Capítulo 34 - Parte 1.

Dedicado à Danielly Rodrigues, à Brenna Dias, à Ana, à Catia... Espero que gostem, meninas. 🙌🏼 Uma boa leitura à todos! 😘

 - Felipe? O que você quer?

 - Vim conversar com você. - sorriu cínico. - Posso entrar?

 - Entra. - dei passagem e ele entrou. Fechei a porta em seguida. 

 - Não sei por onde começar... São muitas coisas, sabe?

 - Não tô te entendendo.

 - Gostou de me fazer de trouxa? De me fazer de corno?

 - Do... que... você tá falando? - gaguejei. 

 - Vai gaguejar agora? Na hora de me dar conselhos amorosos você não foi gago.  

 - Não sei do que você tá falando, Felipe.

 - Você ficou com a Tanara, seu cínico! Vocês dois! Me fizeram de idiota! - engoli seco. - Vinham se encontrando há quanto tempo? Você está de novo apaixonado por ela, não está? 

 - Você sabe que sim. - assumi, na maior cara de pau. Era a única que me restava. 

 - Não vai nem negar? Inventar algo? - riu sarcástico. 

 - Não. Nós ficamos nos encontrando, eu sempre fui louco por ela. 

 - Seu filho da puta cara de pau! Eu devia era quebrar sua cara! - disse raivoso. 

 - Faz isso. Não vai bater em aleijado. - retruquei, com atrevimento. Eu sabia que eu era o errado da história, mas nunca abaixaria a cabeça pra ele. Muito menos pediria desculpas; eu tinha uma história com ela, não foi uma traição à toa. 

 - O que vocês fizeram comigo foi covardia. - rosnou. 

 - Eu sei, Felipe. Eu sei! Mas você nunca vai entender o que eu sinto por ela. Quando nós terminamos eu fiquei muito mal, eu sofri demais... Eu amava ela! Você não sabe o que é isso! Amor! - conclui que agir com sinceridade seria melhor. Passei muito tempo escondendo, omitindo, sufocando isso dentro de mim. Não era mais justo comigo e muito menos saudável. 

 - Eu amo ela. - falou nervoso. 

 - Não ama! 

 - AMO! E VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE DUVIDAR DO MEU SENTIMENTO! Ela não podia fazer isso comigo... - virou-se de costas para mim, levando a mão para a cabeça, como um desesperado. 

 - Antes de saber que você era noivo dela, nos reencontramos. Nós almoçamos juntos e eu tentei... Mas ela me disse que estava noiva. Eu enlouqueci. Então veio o encontro na casa do Sorocaba, ver vocês dois juntos foi a pior sensação da minha vida. Meu melhor amigo e a única menina que eu amei. - o clima estava pesado e eu sei que falar aquilo, tentar explicar, não adiantaria. Apesar de ser uma assunto muito difícil, eu estava tentando tratá-lo com maturidade, de homem pra homem, e obviamente, também: frieza. Se não houvesse frieza, não acabaria bem.  

 - Eu não tive culpa! - se defendeu. 

 - Só que estava com ela! Meu sofrimento veio à tona cinco vezes pior. Louco de ciúmes, de raiva... Ela tava mexida, ela já me amou. - não tinha outra saída a não ser usar essas palavras dramáticas e melosas. 

 - Eu fui um idiota mesmo de não perceber nada. 

 - E então... ela me confessou que estava confusa entre nós dois. Combinamos de ficarmos nos vendo. - continuei. 

 - Canalha. - me xingou, negando com a cabeça. A sua ficha estava caindo aos poucos. Não era uma noticia fácil de se lidar, de absorver, de aceitar e compreender; eu sei. Talvez ele gostasse mesmo dela, mas... foda-se. 

 - Eu entrei no jogo, Felipe. Eu iria reconquista-la! Não concorro pra perder. 

 - Está feliz com tudo que causou? - voltou a me encarar, com um olhar de ódio.

 - Meus planos não deram certo... - assumi. 

 - Claro que não deram! Ela está comigo! - encheu o peito de ar para falar aquilo, como se não tivesse acabado de descobrir que ela o enganou. Esse cara não tinha dignidade? 

 - Mas ama a mim. - respondi à altura. 

 - Como você pode ser tão convencido, cara? Tão cínico? Tão filho da puta? Estamos falando dos chifres que você ajudou a colocar na minha cabeça! Não é algo normal, porra. Fura olho, falso do caralho! - me bombardeou de ofensas e acabou não me ofendendo. Não estava me importando com o que ele pensava de mim, com sua raiva, decepção... Fui errado, sei! Mas enquanto errava, já previa essa sua reação. Não é surpresa. 

 - Você não sabe o que a gente viveu nesse tempo. Não tem a mínima noção... - tentei continuar justificando. 

 - Eu não quero saber. Não vou me machucar ainda mais! - fechou os olhos, os reprimindo. Fechou também os ouvidos, ele não queria mais ouvir a verdade? Não aguentava? 

 - Dói, né?! Era assim que eu me sentia. Eu me destruía por dentro vendo vocês dois. 

 - Você tinha que se afastar!

 - A gente foi se envolvendo cada vez mais... Nossa paixão de dois anos atrás voltou com tudo, e voltou forte. Eu me apaixonei de novo.

 - Não tem justificativa. Eu quero... matar você.

 - Mata. Mas mata sabendo que até morto, eu vou ter o sentimento dela. E você, não! - sorri cínico e ele voou pra cima de mim. Segurou na gola da minha camisa e me encarou, com ódio. Ele estava tão machucado quanto eu, tenho que admitir. 

 - Termina com ela, Felipe. Acaba logo com isso! Aceita. 

 - É isso que você quer, não é? Pro caminho ficar livre pra vocês. Me fala, ela esteve aqui mais cedo? Se divertiram às minhas custas mais uma vez?

 - Ela não esteve aqui, nós... 

 - Vocês o quê? Cansaram da brincadeirinha? - me soltei dele. 

 - Brigamos! Fiquei chateado e ela triste. Ela gosta de mim.

 - Você não pode se contentar em roubar a mulher do amigo, tem que ter sempre mais... Não é assim, Luan? Você sempre é o fodão? 

 - O que é isso? Inveja? - indaguei desacreditado. 

 - Nunca teria inveja de você. Tem tudo... mas não vai ter ela. - provocou. 

 - Quem você é pra afirmar isso?

 - Nós vamos casar. E eu vou levar ela pra bem longe de você. 

 - Você vai perdoar? - eu não podia acreditar nisso. 

 - Vou. Eu amo ela, eu vou perdoar. E vou ficar ainda mais feliz te fazendo sofrer, te fazendo ver ela comigo. Ela só te usou.

 - ELA ME AMA!

 - AMA? TEM CERTEZA? Ela não terminou comigo, seu idiota! - alegou. 

 - Por medo. Ela está confusa. 

 - Eu vou fazer ela te esquecer, ela vai ser feliz comigo. 

 - VOCÊ É UM CORNO! CORNO MANSO! 

 - UM CORNO QUE VAI FICAR COM ELA! Você perdeu, Luan. Fez isso à toa. Pode ter reconquistado ela, mas não adiantou. Se gostam, mas não vão ficar juntos. Vamos casar. E eu vou amar ela, toda noite. 

 - DESGRAÇADO! - parti pra cima dele. 

 - Eu vou fazer com todo cuidado, carinho... Só pra ela se apaixonar por mim de novo. Ela vai gemer meu nome. - e então, cego de ódio depois das suas palavras torturantes, o acertei um soco. Ele caiu no chão e eu respirei fundo. Foi uma força maior. Eu não me controlei. 

- Nunca mais fala assim dela pra mim, e nem pra ninguém, você entendeu? - ameacei, enquanto sentado ao seu lado, pressionava seu pescoço com os braços, evitando dele levantar. Estava machucado com meu soco e me olhava com mais raiva do que antes. 

- Você querendo ou não, isso vai acontecer. - prosseguiu. 

- Que se casem, Felipe. - disse firme. - Vai ser infeliz, pra sempre. Você tem que aceitar que nunca vai ter o amor dela e vai ser infeliz por isso. Vai fazer Tanara infeliz. 

- Você se acha o dono do mundo, mas sinto muito, você não é. - disse nervoso, passando as mãos pelo nariz que começou a sangrar. - Tanara pode ser feliz sem você. 

- Realmente... Mas ser feliz com você, nunca. 

Me levantei e virei de costas, respirando fundo. Ele estava mexendo comigo, eu estava ficando nervoso, como no dia no aniversário dela. Minhas mãos tremiam e estava rezando para ele ir embora; se partíssemos para a briga, não sei se conseguiria. Mas não podia demostrar a fraqueza! Não faria isso pra ele, nunca.

- Eu não me importo com você, Luan. - ele disse e virei de volta pra ele, sentado. - Vou me casar e você vai estar lá, no altar, vendo tudo. Quero que sofra muito nesse momento. 

- Você não vai se casar. - o contrariei  com o coração apertado, rezando muito para ser verdade. - E se casar também, não estarei lá. - fingi fazer pouco caso. 

- Vai ficar muito feio pra você não ir... Você vai ter que ir, sim. E eu vou fazer questão de esfregar minha esposa na sua cara. 

- Você não me atinge, Felipe. 

- Olha, deixa eu te falar uma coisa: já escolhi boas coisas pra fazer na nossa lua de mel. - levei as mãos para a cabeça, respirando fundo. Ele estava tentando me tirar do sério, me perturbar, mas não conseguiria. Eu não deixaria. - Escolhi hoje e acertei tudo. Vamos para a praia, uma bem vazia. E eu quero ver ela nadar nua. - Ele tinha um sorriso nojento no rosto. - Posso até te mandar uma foto pra te consolar.

- Felipe, acho melhor você sair da minha casa. - falei com dificuldade, tentando ser paciente e civilizado. 

- Posso levar a Natacha também. - arregalei os olhos. - Quem sabe a Tatá não topa? - INFELIZ! A faltando com respeito, assim, na maior cara de pau. Aliás, na minha cara! Conseguiu me esgotar e eu não me importei mais em me manter calmo. Que se foda! 

Avancei para cima e o acertei com um chute na sua perna. Ele tentou pegar, mas não conseguiu e eu voltei a chuta-lo; inclusive bem no meio de suas pernas. Felipe gemeu de dor e eu levantei ele, puxando-o pela gola da camisa. Fui arrastando aquele idiota que gemia de dor até a porta. Empurrei seu corpo, e ainda com as pernas doloridas, ele caiu pra fora e eu entrei, fechando a porta e respirando fundo.

Ele mexeu comigo de uma maneira que eu não podia ter permitido. Minhas mãos tremiam e suavam. Sentei no sofá e senti meu peito doer com as palavras dele. Felipe sabia meu ponto fraco, sabia onde tinha que me pegar. Tanara ainda não tinha terminado com ele e nem sei se faria, o que me deixava ainda mais mal. Ela precisava. Eu precisava. Não imagino minha reação ao ver uma postagem sua, vestida de noiva. Ou até mesmo, escutar as notícias. 

Tanara's POV. 

Saí correndo da casa de Natacha, muito mal, chorando. Luan pôs um fim no nosso relacionamento por culpa minha. Eu era uma imbecil! Odiava essa minha fraqueza, esse meu medo. Eu estava menstruada. Aquele período deixava qualquer mulher mal e comigo não era diferente. Estava muito sensível e isso ocasionou meu choro durante a noite toda. Não sabia nem o que pensar, só apertava meu travesseiro, sentindo tudo vir à tona e aumentar meu sofrimento. Depois de muito soluçar, eu peguei no sono. Não tinha amanhecido ainda quando isso aconteceu, acho eu. Queria dormir pra sempre, esquecer todos os problemas... Entretanto, fui despertada pelo o meu celular, tocando freneticamente. Abri meus olhos disposta a encher aquela pessoa inconveniente de xingamentos, mas, ao ver quem era, me derreti imediatamente. 

 - Oi, vó. - falei baixo. 

 - Meu amor, bom dia! 

 - Péssimo dia. 

 - O que aconteceu? - reconheceu minha voz triste. 

 - Nada. - neguei, teimosamente neguei. É claro que ela percebeu, ela sempre sabe de tudo. 

 - Anda, Tanara! Por que essa vozinha tão triste? 

 - A senhora me acordou, só isso. - continuei tentando disfarçar.

 - Tem certeza? - insistiu e eu respirei fundo. Talvez fosse melhor eu contar de uma vez, ela era dona dos melhores conselhos. 

 - Não. - suspirei. - Eu... briguei com o Luan. - disse o resumo. 

 - Vocês dois continuam insistindo nessa história maluca? Mesmo depois de perderem um filho, Tatá? 

 - Vó, a gente se gosta. 

 - Eu sei que sim! Justamente por isso não entendo. Você tem que acabar com o Felipe, minha filha. Não tem mais lógica! 

 - Eu fui acabar com ele, marcamos um jantar. Só que ele me surpreendeu. Tinha convidado o Luan uma ex peguete do Luan, como se fosse um encontro de casais. Não deu certo, vó. No fim, ao invés do meu noivado acabar, Luan que terminou tudo comigo. 

 - Ai, minha nossa senhora! - suspirou. - Vocês erram demais. 

 - Ele não quer mais saber de mim. 

 - Ele só está machucado, ele gosta de você. 

 - Eu só tinha ele como base, vó. E agora... não tenho nada! 

 - Ele vai voltar atrás! 

 - Não sei. - admiti minha dúvida.

 - E o Felipe?

 - Nós discutimos.

 - Terminaram?

 - Não.

 - E você tá esperando o quê?

 - Vó...

 - Olha, me escuta! Você vai ter que magoar ele. Seu lugar é do lado do Luan e ele está atrapalhando essa história linda. Aliás, ele pode separar vocês definitivamente. Vai perder o homem da sua vida, tão maravilhoso... Por medo? Enfrente! Você sempre foi independente, cheia de atitude...

 - Indecisa, medrosa...

 - Louca pelo o Luan! No namoro de vocês, você deixou que o Erick e o Bernardo estragassem tudo. Vai repetir o erro? 

 - A senhora tem razão

 - Aja, meu amor! Chorar não vai trazer Luan de volta pra você! Termina com o Felipe hoje! 

 - Eu nem sei como começar, vó. Estou perdida. 

 - Sabe, claro que sabe! Fale a verdade. Fale que não sente mais nada por ele... Se ele gosta de você, ele vai entender, vai respeitar sua decisão, seu espaço. 

 - Eu vou fazer isso. - respirei fundo, buscando coragem. - Vou, sim! 

 - Vai, claro que vai! E quando passar, você vai ver que não foi tão difícil. 

 - Eu vou ligar pra ele.

 - Vai fazer isso por telefone?

 - Tenho medo da reação dele. 

 - Já falei que não precisa. Vocês estavam nos preparativos do casamento, meu amor. Ele não merece isso! Ligue, marque de vê-lo, dessa vez sozinho.  

 - E se ele continuar fugindo?

 - Quem está fugindo é você, Tanara. Pare de adiar isso, estamos falando da sua felicidade. - suspirei pesado, ela pra variar, tinha razão. 

 - Obrigada, Dona Fátima! Eu vou fazer isso. Daqui a pouco! Só preciso tomar um banho e comer. 

 - Isso, chega de demora! Então a vovó vai desligar agora, pra não te atrapalhar mais. Depois eu ligo pra saber tudo, viu?! Não fique tristinha pelo o Luan, ele só está magoado. Vocês vão ficar juntos! 

 - Deus te ouça! Obrigada meu amor, não sei o que seria de mim sem você. - soltei um pequeno sorriso. 

 - Fica com Deus. - se despediu.

 - Tchau, beijo. - desliguei. 

Respirei bem fundo e levantei da cama. Precisava de forças! Me dirigi ao banheiro e passei um bom tempo debaixo do chuveiro, refletindo, elaborando meu diálogo com Felipe. Como eu deixei isso chegar a esse ponto? Você errou feio, Tanara! Agora tem que ir atrás de consertar tudo. Será que eu seria capaz? Não, nada de serás. Eu tinha que ser, eu tinha que fazer acontecer. Não perderia Luan, não mesmo! 

Saí do banho e vesti uma roupa leve, curtinha. Desci, comi alguma coisa e subi de novo. Peguei meu celular e ignorei exatamente tudo. Notificações de todas as redes sociais, mensagens... Tudo! Fui direto para os meus contatos e cliquei no nome dele. Chamou, chamou, chamou... e Felipe não atendeu. Tentei mais uma, duas, três vezes e nada. Ok, talvez ele tivesse dormindo. Deixei então para tentar à tarde. E quando a tarde chegou, aconteceu a mesma coisa. Chamava várias vezes e ele não atendia, ou até mesmo, ia direto para a caixa postal. Ele não ia me ignorar justo nesse momento! Ou ia?

Ia. Claro que ia! Passei exatamente sete dias tentando me comunicar, ligando de manhã, tarde e noite. Ele não dava um sinal de vida! Nem visualizava minhas mensagens no WhatsApp. Puta merda. O tempo ia passando e meu coração apertava cada vez mais. Me preocupava com o estado de Luan, com o que ele estaria pensando de mim... Meu Deus, dá uma ajudinha aí? 

E minhas preces foram ouvidas. Quarta-feira, 24 de janeiro. À noite, enquanto eu tentava insistentemente, me surpreendi quando ouvi sua voz. Ele finalmente tinha atendido! 

 - Felipe? - falei, com receio.

 - Oi. - respondeu seco. Sua voz estava estranha. 

 - Por que você me ignorou durante todo esse tempo? - mostrei minha intriga de imediato. 

 - Não te ignorei. 

 - Ah, não? Tem certeza que não? 

 - Não. Estava ocupado! Ligou para fazermos as pazes? - senti um certo cinismo na sua voz. Será que eu estava fantasiando coisas? 

 - Precisamos conversar pessoalmente, Felipe. - deixei sua pergunta no ar. - E logo! 

 - Logo quando?

 - Hoje, agora. - eu estava realmente agoniada. Ele riu e eu não entendi bem o tipo daquela risada. Eu falando sério e ele rindo? Juro que não entendi. - Do que você tá rindo? - indaguei curiosa.

 - Hoje eu não posso. 

 - Por quê?

 - Estou deitado, um pouco dolorido.

 - Dolorido? Aconteceu alguma coisa?

 - Sim, mais cedo. Mas nada demais! Pode ser depois de amanhã? 

 - Não, não pode! Felipe, eu...

 - Que assunto é esse que tem tanta urgência? Não pode esperar nem um dia?

 - Não pode esperar mais nem um minuto. Eu quero... terminar com você! - falei baixo, mas o suficiente para ele ouvir. Não ia ter jeito, seria por ligação mesmo. 

 - O quê, Tanara? - elevou o tom de voz.

 - Eu quero terminar com você, Felipe! - falei mais convicta. - É isso, eu quero acabar com esse noivado, com tudo. - repeti, sentindo um peso sendo tirado das minhas costas. Porra, que alívio! 

Hey, suas lindas! Eu não esqueci de vocês, viu? 💁🏻 Só nada estava conspirando. Meu tempo, minha falta de inspiração, compromissos... Demorei, mas voltei e já peço que me desculpem. 🙈 O capítulo foi divido em duas partes (novamente) porque eu prometi que postaria hoje e só fiz até aí, ou seja, pra não deixar vocês sem capítulo... 🤗 Bem vindas todas as novas leitoras e também, as 'velhas' que passaram a comentar. Amo ler cada coisinha, muito obrigada. 💘 Voltarei rapidinho, só vai depender de vocês! 😘