quarta-feira, 25 de maio de 2016

Capítulo 38.2 - Uma paixão assim, Deus vai abençoar, e os anjos vão cantar, em todas as canções... E o nosso amor será, o amor maior, de todas as paixões.

Tanara's POV. 

O evento havia sido maravilhoso! Muita gente compareceu, ficou lotado e cheio de carinho. Morri de amores! Quando acabou eu me apressei para voltar pra casa, devido à minha viagem. Se eu me atrasasse Luan me encheria até o nosso aniversário de casamento. Ok, sem exageros! 

 - Oi, amor. - me aproximei. - Os meninos estão perto? Vou só trocar de sapato e ver se não esqueci nada... - ia passando por ele e tentei lhe dar um selinho, o que não aconteceu já que ele desviou. Por que ele desviou? Eu não me atrasei, atrasei? 
 - Foi bom lá? - perguntou, com um tom diferente. Sorri desentendida. Parecia ironia... O que houve com o meu noivo? 
 - Foi ótimo, amor. - ergui as sobrancelhas,  estranhando e ainda mostrando meus dentes. 
 - Imagino! - se afastou, indo em direção à sala. Eu o segui. Afinal, estava muito esquisito. - Vi suas fotos, seu sorriso mostrou o quanto você estava adorando. 
 - Pois é, amor! - me empolguei em contá-lo detalhes, enquanto novamente tentava uma aproximação. Porém, antes mesmo que eu começasse a falar, ele me cortou. 
 - Por que não me contou que o Caio Castro estava lá? - sua expressão agora era séria. Eu acho que estou começando a entender. Suspiro pesado. 
 - Porque você não perguntou quem estaria lá. O que isso importa? 
 - Pra mim? Muita coisa! Você mentiu, Tanara. 
 - Eu menti, Luan? Eu só não contei quem estaria lá. Agora você já sabe, não é?! Rafa Brites, Thassia Naves e...
 - E o Caio Castro. - enfatizou. 
 - Qual o problema em eu não ter contado? O que tem a ver? 
 - Tem a ver que eu não gostei de você ter escondido isso. Mesmo que eu não tenha perguntado, era pra ter falado. "Amor, fulano vai tá lá também..." Qualquer coisa, mas avisasse. 
 - Se fosse só as meninas você não estaria reclamando da minha omissão, não é?! - perguntei retoricamente. Cheguei à conclusão. Ele desviou o olhar, revirando-os. - Eu não acredito que você tá fazendo isso. - fui para o quarto tirar o sapato que estava me matando, já chateada com a sua atitude. 
 - Eu não estou fazendo nada. - senti ele me seguindo. - Odeio quando você mente pra mim.
 - Eu não menti. Você é meu noivo, não meu pai. Aliás, nem na minha adolescência minha mãe me cobrava isso com tanta rigidez. - sentei na sua cama e tirei os sapatos. Que alívio. 
 - Você me deve satisfação. 
 - Devo, em partes. Não contei, ok. Mas você não viu todas as fotos? Sua reclamação não tem lógica. 
 - Acontece que ainda não cheguei aonde realmente me interessa. Vou reclamar de outra coisa! - parou na porta, me encarando de braços cruzados. Eu o olhei, esperando sua crítica. - Você me desrespeitou, Tanara! 
 - Hã? Você tá louco?
 - Desrespeitou, sim! Abraçando ele, tirando fotos com os maiores sorrisos do mundo. Ele do mesmo jeito. Você é noiva! É minha noiva! 
 - Meu Deus, eu estava trabalhando! - deixei transparecer minha indignação com a sua acusação. 
 - Eu não gostei! Todo mundo que tenha visto aquilo, deve estar me chamando de trouxa. 
 - O que têm demais naquelas fotos, Luan? Me fala. - também cruzei os braços e ele bufou, passando a mão no cabelo. 
 - Mãoszinhas, sorrisinhos... Não se faz de desentendida! 
 - É o meu jeito! 
 - Jeito exagerado! Simpatia exagerada! - mereço. Não é a primeira vez que o Luan implica com isso. Ele sempre achou 'minha simpatia' um excesso. Irritava-o e ele acabava me chateando. Como? Sempre eram deduções maldosas, claramente ele dizia que aquilo era atitude de uma oferecida. Sempre me magoava. Dessa vez não foi diferente! 
 - Luan, de novo? - perguntei derrotada. 
 - De novo o quê, Tanara? Você errada? 
 - Olha, eu vou ser curta e grossa porque não estou a fim de discussão. Durante todo o nosso namoro você implicou com a minha postura. Minha simpatia não significa que eu esteja dando mole para ninguém, é só o meu jeito. Pior, é o meu trabalho! Eu estava em um evento, eu tinha obrigação de ser agradável com todos, eles foram justamente para me ver. Eu tinha que ser mais simpática do que eu já sou normalmente! 
 - Durante todo o nosso namoro também houve o fato de você nunca tirar o nome desse cara da boca. Eu vi, Tanara! Eu não implico com sua simpatia...
 - Implica sim, hipócrita!
 - Às vezes...
 - Sempre...
 - Em certos momentos ela é totalmente desnecessária.
 - Sempre que eu a uso com homens, não são esses os certos momentos? - ele virou-se de costas, negando com a cabeça. - Já estamos juntos há tanto tempo, Luan. Por que você não muda?
 - Por que você não muda? - enfatizou o 'você' e me encarou. Respirei fundo. - Numa relação mudamos pelo o outro.
 - O que é essa mudança? Uma tentativa de melhorar nossos defeitos ou os defeitos que criamos quando estamos ao lado dessa pessoa. Eu sempre fui assim, realmente é o meu jeito. Me pedir pra mudar isso é a mesma coisa que eu te pedir pra mudar sua essência. Não dá! Não tem maldade, Luan. Para de enxergar isso! 
 - Você sempre diz que não tem, que é o seu jeito, seu jeito... E sempre se esforça pra convencer os outros de totalmente o contrário. 
 - Você vai me ofender de novo? - o olhei triste. 
 - Estou falando do que vi nas fotos. Tinha as outras duas e ele só olhava pra você. Fotinha com a mãozinha na sua cintura, sorrisos satisfeitos, até nas fotos de grupo estavam um do ladinho do outro. Me poupa, né?! Por favor. 
 - Tiramos fotos juntos, sim. Mas só por tirar! Eram poses inocentes, Luan. Para com isso! Eu não sou tão linda e tão atraente pra conquistar o homem de imediato e ele só olhar pra mim. Ficarmos ao lado foi coincidência. Você está insinuando o que não houve nem pessoalmente e nem nas fotos. 
 - Você sempre foi louca por esse cara. Devia tá felizona, né?! - disse com desprezo e saiu andando. Paciência! Eu o segui, descalça. 
 - Luan...
 - Cara feio. Não sei aonde você vê beleza ali! Sou mais eu. Ele é feio. Quer ver como eu sou mais bonito? Eu vou postar uma foto perguntando e milhares de comentários vão te dizer isso. - bebeu água. Eu poderia achar fofo sua ceninha de ciúmes, mas se eu não cortasse agora, isso nos prejudicaria mais tarde. 
 - Parou? 
 - Não parei, Tanara!
 - Eu falava que ele era bonito, porque ele é...
 - Ainda assume. 
 - Mas qual mulher não sabe disso, Luan? Achar bonito eu acho qualquer um. Amar eu só amo você. 
 - Não vai me amolecer com isso. Não admito desrespeito! 
 - Você está fantasiando! E quer saber? Me esgotei! Ou cria confiança em mim... 
 - Ou o quê, Tanara? Vai ameaçar terminar comigo sempre que nós discutirmos?
 - Não! Só quando você me ofender com insinuações sem cabimento, quando me chamar de oferecida, quando ver maldade na minha maneira de ser, quando implicar com o meu trabalho... Quer mais? Uma relação não é saudável sem confiança. 
 - Eu confio em você. 
 - Tem certeza? 
 - Nunca chamei você de oferecida, até porque se eu achasse isso eu não estaria com você. 
 - Tem certeza mesmo? - ele suspirou.
 - Você diz que devemos tentar mudar o que nos prejudica, não nossas características. E aí? Você não pode mudar o seu jeito mas eu posso mudar o meu? Porque eu tenho ciúmes de você. É de mim.
 - Isso que eu vi aqui não foi um ciúme normal. - seu celular começou a tocar. - Não foi a primeira vez. Sofri isso durante os últimos meses do nosso namoro e acho que os anos que passamos separados deveriam ter nos ensinado uma lição. Está disposto a insistir no mesmo erro? Porque eu não estou. Se for pra continuar assim, eu prefiro por um fim agora. Larguei tudo por você, então acho que o justo era você largar essa insegurança misturada com machismo! Não quero ser ofendida e muito menos viver sob suas suspeitas. Não há amor que resista a isso, Luan. Atende, deve ser os meninos! Diz que já tá indo. Sozinho. Eu não vou mais! - dei as costas para ele e saí até o seu quarto. Estava muito decepcionada e perdi toda a vontade de viajar. Infelizmente eu não podia o evitar, estava na sua casa, no seu quarto... Então, só me joguei na cama e peguei o celular. Fiquei olhando meu feed, sem nenhum ânimo. 

lunara Mais #canara pra vocês!!!!!!!!!! Plenos!!!!!!!! 😍👏🏼💫


Ai, Pri! Fica brincando... Curti essa e mais algumas fotos. Depois fui para o WhatsApp e fiquei respondendo algumas mensagens até ser atrapalhada. 

 - Você não vai mesmo? Eles chegaram. - Luan apareceu na porta. Abaixei o celular e o olhei, séria. Não queria falar e acho que minha expressão foi suficiente. - Tchau, então. - suas malas já estavam na sala, então, ele só saiu. Prossegui calada. Ouvi a porta bater com força e suspirei. Será que fiz bem? Voltei para o Instagram e fui olhar as coisas que me marcavam, a maioria eram fotos de hoje. Voltei para o feed e Priscila não parava quieta, já que novamente surgiu uma postagem sua na minha tela.

lunara Vi aqui que a maravilhosa curtiu essa foto e fui stalkear porque sou dessas. Não é nada demais, mas resolvi citar. Esse é o Thiago (@thiagonarciso). Thiago tem toda a sorte do mundo e não descola das minas do Luan e do Luan. 😼 Próximo post! ps: depois nós conversaremos sobre a quantia que você vai me pagar pela propaganda aqui. 👍🏼
Atualizei até aparecer esse 'próximo post'. 

lunara Aqui está a prova, monas! AMIGO SEU LOUCO, vamos fazer uma colegagem sincera! 🙌🏼 Me leva! Me carrega! Me patriocina! Quero ser você em outras vidas! 💅🏼 Por favor? Nunca te pedi nada! 😘 #recalquereal #kero #mechamaqueeuvou @tataccioly @luansantana @brusantanareal @thiagonarciso


Curti por último e bloqueei o celular, o jogando no meio da cama logo em seguida. Abracei o travesseiro, angustiada. Não acredito que já brigamos! 

Luan's POV.

 - Ué, cadê a Tatá? - Roberval perguntou assim que eu entrei na van. 
 - Vê se tá no meu bolso. - sentei, bufando. 
 - Ih, o que te mordeu? Tá nervosinho por quê?
 - O que você acha? Brigamos, né, Testa.
 - Mas já? - arregalou os olhos. 
 - Já! Que raiva! - fechei o punho e o levei até a boca, respirando pesado. 
 - Qual o motivo? 
 - Ela foi pra um evento aí e o Caio Castro tava lá. As fotos me irritaram e nós discutimos. 
 - Ah, não, cara. Você deu crise de ciúmes? 
 - Não é ciúmes, Testa! É só não aceitar ser trouxa, não fechar os olhos para desrespeito.
 - Ou ver até demais! Nem preciso ver essas fotos pra saber que elas não têm nada demais. Tatá estava trabalhando, deveria estar agindo como sempre. Simpática, linda... Isso irrita você! O sucesso dela! 
 - Qual é, cara? Eu só quero o bem dela. 
 - Então tá se incomodando por quê?
 - Não foi o jeito dela com os outros, foi o jeito dela com ele. Olha aí as fotos! 
 - Boi, deixa de ser inseguro. Eu já vi outras brigas, em 2014, por causa disso. Você lembra? Muda! Ela te ama, ela te respeita, é só o trabalho dela! Se você for brigar com ela sempre que ela tirar foto com outro cara e estiver sorrindo, vocês vão viver numa guerra.
 - Ela adora ele.
 - Toda mulher acha esse homem bonito. Você acha muita mulher bonita, e aí? Isso te faz deixar de amar ela? Você desrespeita ela achando isso ou tirando foto com elas? Ela aceita o seu trabalho, aceita o dela também, pô! 
 - Não vem defender, não. Ela já se acha a dona da razão...
 - Dona eu não sei, mas dessa vez ela está, sim. Ela até deixou de viajar com você, boi. Já tá prejudicando vocês! Para antes que seja tarde.
 - Quanto drama, Roberval. Nós só discutimos! Eu fiquei com ciúmes mesmo, isso é normal em todas as relações. 
 - Quantos casais não se separam por esse motivo? Cê tem a viagem todinha pra refletir, aceitar que errou, resolver mudar e se redimir com ela. Vou deixar você quieto. - se calou e seguindo seu conselho, comecei a pensar em tudo que ele acabara de dizer. 

Tanara's POV.

Acordei tarde e triste. Preparei alguma coisa para me servir de café da manhã e depois fui no quarto da Laura. Fazer o quê? Pegar o meu Vevê! Nessas horas ele era a melhor companhia. Não almocei, só comi besteira. No finalzinho da tarde, Bruna me surpreendeu com uma ligação. 

 - Oi, Bruna. 
 - Oi, Tatá! Você tá perto do Pi? Eu tô tentando falar com ele mas ele não atende minhas ligações e nem responde minhas mensagens. 
 - Eu não viajei com ele.
 - Por quê? 
 - Nós discutimos, brigamos, enfim, você sabe. 
 - Ai meu Deus! Vocês dois não vão mudar nunca?
 - Nem vem, o errado foi ele. 
 - Qual o motivo?
 - Ciúmes. 
 - Ainda do Felipe? Mas ele não tinha sumido? 
 - Não, não tem nada a ver com o Felipe. Ele continua sem dar notícias! O problema agora foi o Caio Castro. 
 - Caio Castro? Hã? - contei tudo pra minha cunhada e ela pareceu se divertir com a história, já que no final dava risadas. 
 - Não entendi a graça.
 - O Pi é louco! Ele ficou com ciúmes porque você chamava o Caio de gato? Mas quem não chama aquele homem de gato? Ele é lindo.
 - Seu irmão é idiota. 
 - Ai, Tatá! - seus risos foram cessando e sua respiração voltando a normal. - Esquece logo, você sabe que ele é ciumento. 
 - Não! Não vou esquecer! Ele vai ter que se desculpar primeiro.
 - Ele não deu sinal de vida até agora? 
 - Não. Estamos sem nos falar! Mas eu vejo esse babaca online. 
 - Logo vocês se resolvem, relaxa.
 - É impressão minha ou você tá felizinha? 
 - Não posso ficar feliz?
 - Claro que pode, deve! Sendo a marmita que você é, com certeza tem macho no meio?
 - Olha, você me respeita. - riu de novo. - Ainda bem que você iniciou o assunto, eu já ia te contar mesmo. Lembra do dia que saímos com a Laura? Até que a roupa de vocês duas estavam parecidas, você postou uma foto com ela, ela gostou da flor amarela? 
 - Lembro! Lembro também que... Você me contou que estava apaixonada! 
 - Sim. Te contei que diferente do meu irmão ele não fazia nenhum esforço pela gente... 
 - Quem é? Meu Deus, verdade! A Laura nos atrapalhou e eu fiquei curiosa pra sempre. Bruna Santana! - fiquei impaciente.
 - Eu vou te contar, sua boba. Até porque nós nos resolvemos... 
 - Se resolveram? Como? Quando? Quem é?
 - Nos resolvemos há um tempinho. Decidimos tentar. Fomos ficando escondidos e bom...
 - Transformaram num namoro? É isso?
 - É! Estou namorando.
 - Own, minha nossa! Que coisa fofa! - me derreti e ela com certeza estava corada.
 - Para, Tatá. 
 - Ninguém sabe?
 - Você está sendo a primeira, se sinta especial. 
 - Sério? - ri, desacreditada. - Uau...
 - Não zoa. Nós nos aproximamos com o tempo, não é possível que você ainda me odeie. Você me odeia?
 - Deixa de besteira, eu nunca te odiei. Fiquei muito chateada, decepcionada... Mas ódio, não. Já passou, Bru! Para com isso! É só passado.
 - Você me perdoou mesmo? Porque olha, eu nunca me arrependi tanto, o perdão de vocês dois é muito importante...
 - Claro que perdoei. Você foi uma mimada, mas amadureceu, admitiu o erro e se redimiu. Se não fosse você nós dois não estaríamos noivos, não é?! Mas já chega, para todos os casos não gosto de você.
 - E nem eu de você! - riu. 
 - Conta logo, sua marmita! 
 - É o Breno, do Breno e Caio César, amigo do Pi. 
 - Mentira! - fiquei boquiaberta.
 - Verdade! 
 - Arrasou! Ele é lindo! Estou chocada. 
 - Ele é muito lindo, mas não olha muito. 
 - Ih, se enxerga garota. Eu tenho o meu amor e mesmo que não tivesse, não sou fura olho. Agora você... é muito esperta e não larga dessa vida de marmita! 
 - Como assim sua louca?
 - Ele é gêmeo, ué. Sabe aquela novela? 'Viver a vida'? Que a protagonista era a Alinne Moraes? Ela namorava um gêmeo, o Jorge, mas sempre se confundia e pegava o Miguel, o irmão. Ela sofre um acidente e acaba com o Miguel. Você tá com o Breno só pra pode pegar dois boys ao mesmo tempo e fingir que se confundiu? Caio vai ser sua próxima vítima? Incrível, você tenta sair da marmitisse mas a marmitisse não sai de você. Deixa de ser puta! - terminei de falar e ouvi sua gargalhada.
 - Vai à merda, Tanara! Eu sosseguei, tá? Me encontro apaixonada e poxa, ele tá me fazendo tão feliz. - suspirou.
 - Awn, tá amando! - zoei. - Brincadeiras à parte, te desejo toda a felicidade do mundo! Pode contar comigo sempre, tá? Já shippo Brueno. 
 - Obrigada Tatá! Que bom que eu posso contar com você, porque já estou precisando. 
 - Já aprontou?
 - Bom, você foi a primeira a saber... E... 
 - E?
 - Eu queria te apresentar ele! 
 - Sério? - sorri boba. 
 - Sim.
 - Me sentindo lisonjeada! 
 - Não se ache, Tanara! É que eu já falei de você pra ele e ele ficou animado pra te conhecer. A partir de você chegamos no Pi, nos meus pais...
 - Mas eu já conheço o Breno, ué! Já vi ele quando namorava o Luan. 
 - No máximo trocou um oi com ele. Sem contar que ele não era meu namorado, né? É diferente. 
 - Seu irmão vai levar um susto. 
 - Eu sei. Será que ele vai aprovar?
 - Acho que sim. Mas, ele não tem que aprovar nada! Lembra que não dá certo se meter no relacionamento alheio? 
 - Você disse que era passado, poxa! Não fica falando! - disse emburrada.
 - Não estou passando na sua cara, e sim te usando como exemplo. Seu irmão é maravilhoso e que eu saiba nunca foi muito ciumento com você. 
 - Mas também não está acostumado a me ver namorando.
 - Você é adulta, Bru. É da minha idade, tem direito de ser feliz! Se ele se incomodar, eu sou a primeira a cortar ele e usar o seu exemplo. Além do mais, eles são amigos, ele vai adorar.
 - Espero que meus pais também! 
 - Tá nervosinha como se fosse uma adolescente, é?
 - Ai, Tatá, não enche. Você sabe que qualquer pessoa fica receosa nessa parte. 
 - Sei sim. Meu tio e o Gabriel odiavam o Luan... Era horrível! Hoje em dia não mudou muita coisa, aliás, minha mãe que tá meio estranha... Mas passa, vai passar! Só que isso não vai acontecer com o Breno, né? Sua família é maravilhosa, não vai implicar com ele por causa de um ex ou de um amigo vítima de aposta. 
 - Hã?
 - Nada, Bru. Resumindo, vai dar tudo certo! Então, quando vai ser?
 - Que ele vai te 'conhecer'?
 - Uhum. 
 - Pode ser amanhã? 
 - Pode sim. Não tenho nenhum compromisso, pensei que ia viajar com o Luan. 
 - Tatá...
 - Oi?
 - Pode ser aí?
 - Aqui?
 - É, no apartamento do Pi. 
 - Por quê?
 - Porque é algo mais discreto, podemos conversar à vontade e eu ainda não quero que saia foto nossa. 
 - Ah, Bru... Eu não sei, né?! O apartamento é do seu irmão, não é meu...
 - Por favor, Tatá! Ele nem vai saber! E não vai ser nada demais! É pra irmã e pra mulher dele. 
 - Não sei...
 - Tatá...
 - Tudo bem. - me convenci rapidamente. - Ele não vai saber mesmo, né?! Já estamos brigados, não quero piorar isso. 
 - Claro que não! Amanhã então?
 - Só tem um problema: eu não sei cozinhar. 
 - Amanhã eu passo o dia aí e nós pedimos a comida. Aí, se ele perguntar...
 - Eu digo que foi você?
 - Por favor, Tatá. - me permiti rir.
 - Olha, o Luan sempre soube que eu só sei fazer bolo e estamos juntos. Não minta, Bubuzinha! 
 - Estamos no começo, eu preciso impressionar. Me ajuda, vai?
 - Tudo bem, sua bruxa. Fica tranquila, você que vai preparar tudo amanhã! 
 - Ótimo! Obrigada mesmo, sua chata! Até amanhã.
 - Não vem cedo porque eu não obrigada a acordar só pra te receber.
 - Só por causa disso eu vou chegar seis horas.
 - Marmita!
 - Tchau! - desliguei, rindo e negando. 

                                ••• 

 - Bruna, a campainha tocou! Acho que é ele! - corri para avisa-la, enquanto ela se perfumava na frente do espelho. 
 - Estou bem? - me encarou nervosa. 
 - Tá linda, boba! A mesa já tá toda pronta. 
 - Não vamos jantar agora... 
 - Ofereço o vinho que compramos? 
 - Pode ser! 
 - Ótimo! Vai lá abrir a porta. 
 - Vou! - passou com um sorriso de orelha a orelha. Eu a segui, bem lentamente. Cheguei na sala e eles se abraçavam. 
 - Desculpa atrapalhar, mas, eu fiquei sabendo que estou incluída na lista de convidados! - se soltaram, sorrindo levemente. 
 - Oi, Tanara! Quanto tempo! - Breno se aproximou e me abraçou. Bruna estava radiante e não fazia questão de disfarçar.
 - Depois de anos, né, menino? 
 - Você que sumiu! - dei de ombros. - Estão lindas! Com todo respeito, claro. 
 - Não estou nada perto da sua namorada, pode assumir. - brinquei e o mais novo casal riu. - Sentem, gente! O apartamento não é meu mas por hoje finjam que é. Vou servir vocês, só pra deixar vocês aproveitarem... Tô muito boazinha, né?! - eles se sentaram no sofá, bastante fofos, admito. 
 - Muito boazinha! - Bruna mostrou a língua.
 - Cadê o Luan? Aceitou mesmo segurar vela, Tanara?
 - Chama de Tatá, amor, ela prefere. Se você prosseguir chamando ela assim nós duas vamos pensar que você está bravo com ela; não liga, mas é a verdade. 
 - Nossa. - arqueou as sobrancelhas.
 - Deixa o menino, Bruna! Chama como você quiser, Breno! - me sentei também. 
 - Vou seguir os conselhos dela, né?! Mais seguro. - segurou na sua mão e a olhou apaixonado. Me derreti toda e nem disfarcei, fazendo ela corar. Amo casais apaixonados, já falei? 
 - Meu amor tá viajando, Breno. Sim, aceitei segurar vela só pra te conhecer oficialmente. 
 - Nem se ilude, amor, ela não é a fofa que parece.
 - Já vai começar com as calúnias? Deixa ele ter uma boa impressão minha, obrigada. - a partir daí iniciamos um papo legal (mesmo eu segurando altas velas). Ofereci vinho e nós três começamos a beber, com cautela. 

Bruna tinha chegado cedo e já havia trago a roupa que usaria no jantar. Fomos no mercado e compramos algumas coisas que precisaríamos. Esse vinho está incluso! Luan tinha todas as melhores bebidas ali, porém, não podíamos vacilar assim; então, achamos melhor comprar. Improvisamos um almoço, um lanche e pedimos o jantar no restaurante. Para todos os casos, havia sido feito pela Bruna, ok? A sobremesa eu mesma fiz. Arrisquei um pudim enquanto Bruna trocava mensagens com ele. Sim, ela nem pra ajudar, acreditam? Fui seguindo a receita e torcendo pra dar tudo certo. Aparentemente, deu. Mas, ele seria o primeiro a provar e essa hora chegou. Depois de conversarmos, bebermos, finalmente jantamos e ele adorou. Elogiou a namorada, que agradeceu na maior cara de pau enquanto eu tentava segurar o riso. Voltando ao assunto sobremesa, como eu estava muito gentil, deixei os dois a sós e fui prepara-lá para servir. Coloquei tudo bonitinho e levei. Eles agradeceram animados e eu sentei, segurando o meu pedaço. Esperei ele provar para poder começar a saborear e a cara estranha que ele fez me deixou preocupada. Já pensou se tá ruim? Que vergonha! 

 - Você gostou? - franzi a testa e ele continuava nos olhando estranhamente. Dá pra falar logo o que achou? 
 - Tá ruim, amor? - Bruna riu.
 - Não, pelo contrário, tá muito... bom! Que pudim maravilhoso, o melhor que eu já comi. - sorriu satisfeito e surpreso. Sorri aliviada. Realmente, só tenho jeito (e sorte) com doces! 
 - Que bom que gostou. - disse feliz com a sua aprovação.
 - Não cara, de verdade. Me amarrei! Eu posso comer mais? 
 - Claro que pode, seu bobo. 
 - Quem fez esse paraíso? - me encarou e encarou Bruna. Antes que eu me pronunciasse, Bruna foi mais rápida.
 - Fui eu, amor. - sorriu descarada e eu lhe olhei indignada. 
 - Nossa, agora tenho um motivo mais forte pra casar com você! - lhe deu um selinho e só me restou comer o meu quietinha.


Os dois estavam na fase grude e depois que terminei, resolvi ir pro quarto. Pedi licença e saí. Ah, com certeza vocês estranharam ele não trazer buquê, né? Eu também estranhei, mas, ele explicou: acabou esquecendo em casa e quando lembrou, já estava quase chegando. Não voltaria todo o caminho só por causa de um buquê, né?! Bruna teve sorte! Pelo o pouco que conversamos deu pra notar o quanto ele era gente boa e com certeza a faria muito feliz. Sem contar que combinam pra caramba e parecem estar muito apaixonados.

No quarto, jogada na cama, eu observava minha última conversa com Luan. Estava vendo-o online e me controlando para não mandar nada. Fiquei assim por um bom tempo, ignorando qualquer outra pessoa que falasse comigo... A tevê ligada deixava aquela situação menos chata e foi assim que o tempo passou muito depressa. Olhei as horas e me espantei. No mesmo instante, bateram na porta e eu disse para entrar. Era minha cunhada. 

 - Tatá... - ela falou sussurrando, enquanto empurrava a porta devagarinho. O que aquela louca tinha?
 - Oi sua louca. Ele já foi? 
 - Não, ele tá aí. Foi no banheiro! Eu quero te perguntar uma coisa e não quero que ele escute, por isso fechei a porta. - sentou na ponta da cama. 
 - Fala. 
 - Você deixaria ele dormir aqui? 
 - Bru, seu irmão não sabe nem desse jantar... Imagina outro homem dormir na casa dele, com a irmã e a mulher dele, sem ele saber? Acho que seria errado, falta de respeito. Sem contar que eu vou ficar mal. Ele pediu isso?
 - Não! Nós estávamos conversando... Mas eu já imaginava que você falaria isso. - deu de ombros. - Você acha que eu devo sair com ele?
 - Sair? - semicerrei os olhos. 
 - É, sair... Você sabe... 
 - Vocês já dormiram juntos?
 - Não! Você sempre me chama de marmita e com os outros caras nunca deu certo, então, eu quis que fosse diferente com ele... Estamos no comecinho, meio óbvio não ter rolado, né?!
 - Mas com os outros você sempre foi rápida, por isso perguntei. 
 - Devo ou não, Tatá? 
 - E eu que sei, menina? O corpo é seu! 
 - Você é doida, mas é mais ajuizada quanto a isso! Sei lá, sabe mais dessas coisas... 
 - Eu não sei de nada. - ri. 
 - Tatá! Me ajuda! Eu tenho medo que esse tenha sido meu erro com os outros. 
 - Se entregar rápido demais e o cara não querer mais? 
 - É! Sem contar que muitos filmes falam isso. - parecia amedrontada. - Só que ao mesmo tempo eu penso que você e o Pi se comeram rápido e ele é louco por você. 
 - Ei! - ri baixo. - Escuta uma coisa, Bru: não é um filme e nem ninguém que vai decidir quando você vai se entregar. Isso parte de você! Se você se sente preparada, se você se sente bem, se vocês dois têm intimidade suficiente... 
 - Eu quero, mas não quero. 
 - Eu e o Luan não fomos assim. Teve toda aquela fase de amizade... Mas confesso que teve na nossa segunda ficada, ele forçou. Eu não queria e agradeci quando fomos atrapalhados. No aniversário do Gabriel, no carro - relembrei. 
 - E depois? 
 - Isso foi no comecinho. Depois ficamos amigos, muito amigos...
 - Coloridos, porque se beijavam em todo lugar. 
 - Enfim! Naquele jantar que você sugeriu e depois deu uma desculpa para não ir, eu já estava totalmente apaixonada por ele e a noite foi incrível. Quando ele estacionou em frente à minha casa, me deu a louca e eu beijei ele. Pedi pra ele entrar e ele disse que não, que não queria estragar a amizade. Aí eu sai e disse que a porta estava aberta, não preciso terminar, né?! 
 - Eu lembro dele chegando em casa e dizendo que vocês transaram, com uma cara não muito boa. 
 - Eu me declarei e peguei ele desprevenido. Ele foi embora e eu fiz o maior drama da minha vida. Achando justamente isso, que ele comeu e largou. Mas só depois eu descobri que a nossa primeira vez tinha sido especial pra ele também, que antes mesmo dela acontecer ele vinha carregando um sentimento diferente... 
 - Ele foi atrás e vocês começaram a namorar.
 - Pois é, Bru, não leva essas teorias tão a sério! Eu me entreguei antes de namorarmos... 
 - Mas vocês já eram amigos...
 - Mas continuo achando rápido! Só que foi pelo o momento e eu não me arrependo. Foi muito especial, foi maravilhoso! A minha pressa não fez ele desistir de mim, entende? 
 - O Pi já estava apaixonado também.
 - O Breno não está apaixonado por você, menina? 
 - Entendi, Tatá. - riu. - Se eu me sentir à vontade...
 - Não tenha medo! Porém... Se você quer que ele seja diferente dos outros, quer se preservar por mais um tempo, é uma escolha sua. Se ele gosta mesmo de você, ele vai esperar a hora certa pra acontecer! 
 - Eu vim te perguntar porque eu vejo você e o Pi como um exemplo... 
 - Um exemplo? 
 - Sim. Vocês dois são minha meta de relacionamento. Apesar de tudo, é intenso, bonito, puro... Eu admiro muito! 
 - Own, marmitinha! 
 - Não zoa, vai. Eu tô falando sério!
 - Isso é bem irônico! Nossa! Mas eu fico muito feliz de sermos um exemplo pra você. Amo seu irmão demais. 
 - E ele também. Quero que o Breno me ame assim! 
 - É só uma questão de tempo! 
 - Deus te ouça. 
 - Bru, não dá agora, não. - sussurrei e ela riu. - Eu lembrei de uma coisa que seu irmão me falava...
 - Você está me aconselhando a não dar de acordo com o que meu irmão te falava? Nossa, Tanara, obrigada! 
 - Se prepara pra uma noite mais especial. Vai ganhando mais intimidade e confiança pra você poder dar uma chave de coxa...
 - O quê, sua louca?
 - Você não disse que quer que ele te ame como meu Loli me ama? Chave de coxa foi essencial! 
 - Sua tarada! Maníaca! Safada! - acusou, horrorizada. 
 - Ei, eu não fiz nada. Nem sei exatamente o que é isso, ele que me falava que recebeu uma chave de coxa.
 - Como é isso? - perguntou meio tímida e eu gargalhei. - Droga! Breno deve estar impaciente, mas, depois você vai me contar isso! Ah se vai! - saiu, intrigada, enquanto eu liberava minhas risadas.

Olá, meninas! Tudo certinho com vocês? Segurem essas pedras aí, eu sei que disse que não ia demorar e demorei mais de uma semana. Acontece, não é meixmo? Essa demora tem um motivo especial e vocês vão saber logo mais. 🙊 Perdi as contas de quantas leitoras me pediram pra por Brueno na fanfic e acabei me convencendo. Gostaram? Fofos, né? E essa amizade 'brunara'? 💁🏻💗 Há boatos que, o 39, sairá, ainda, hoje. (leiam pausadamente e não espalhem, ainda são só boatos). 🗞 Antes de deixar vocês em paz e ir terminar o próximo capítulo, eu quero contar uma historinha! 📖⤵️

Quando escritoras pedem comentários, elas alegam que não ganham nada com isso. Correto? Errado. Pelo menos pra mim! Eu não ganho nenhuma recompensa financeiramente, mas, sim, ganho/ganhei coisas valiosas. Essa história é um exemplo! 🙅🏻 Comecei a primeira temporada em dezembro de 2014 e nem imaginava o tanto de coisas que essa fanfic me proporcionaria. Desde um aninho e meio de idade eu estudava num colégio. Sim, saí com 14 anos (ano passado). Muita coisa num colégio, né? (tá Tatá, mas ninguém se importa, miga!) Numa série acima da minha estudava uma menina que eu não gostava muito. Sabe rivalidadezinha entre duas turmas? Era assim. Só que essa mesma menina começou a ler minha fanfic. Passamos 14 anos estudando 'juntas' e nunca nos falamos. Adivinha quando isso aconteceu? Quando ela me falou que lia. Enfim, até aí tudo bem! Só que eu nem imaginava que a fanfic tornaria ela uma das minhas melhores amigas. Sim, esse é o moral da história: pela ps eu ganhei uma das minhas amigas mais valiosas. Meio louco, né? Mas real. O nome dessa quenga é Livia (Livia Oliveira), vocês já devem ter visto ela comentando em todas as mil fanfics que ela lê. Acho que nunca coloquei uma foto minha aqui no blog, mas, peçam perdão aos olhos de vocês. Pra quem não me conhece eu sou a de short rosa. 🙋🏻📸



Miga, essa primeira foto é print do seu snap, roubei, me perdoe. Tá vendo como eu fui fofa? Nunca mais você pode reclamar. Ainda não gosto de ti, sua quenga! 💚 ps: assim que fizemos amizade, saí do colégio. 😂

sábado, 14 de maio de 2016

Capítulo 38.1 - Uma paixão assim, é pra enfeitar o céu, pra iluminar o sol, gritar as multidões... E o nosso amor será, o exemplo das paixões.

Queria dedicar esse capítulo pra Isa Guimarães e pra Dany Lima, meus xodózinhos que aniversariaram recentemente. Tomem, queridinhas! 

2 de abril de 2018.


- Eu te amo muito, prometo te fazer feliz. - então, novamente nos beijamos, celebrando aquele momento tão especial e encantado. - Aí, caramba. - ele rosnou, logo após partir vagarosamente o nosso beijo.
 - O que foi? - preocupei-me. 
 - Quase esqueci do mais importante. - sorriu maroto e eu o acompanhei no sorriso, com a diferença que o meu era desentendido. - Só um minutinho. - desgrudou nossos corpos cuidadosamente e levantou tentando cobrir o membro com o lençol. Ou seja, ficou de costas e eu tive a bela visão da sua bunda. Luan era muito tímido mesmo e quando não estávamos nos nossos momentos íntimos, ver suas partes íntimas era um tabu. Bundinha branca e gostosinha, que me causou uma gargalhada e ele, em instantes virou-se mostrando o seu dedo do meio. Ah, abusado! Sim, ele com certeza deduziu o motivo da minha risada. Tínhamos uma sintonia incrível que o tempo só aprimorou. Já somos totalmente decifrados um para o outro. Enfim, ele pegou uma caixinha e voltou da mesma forma: com o lençol na frente, todo desajeitado. Deitou do modo que estava e começou a se explicar:

 - O que é isso, amor? - perguntei enquanto minha gargalhada ainda cessava. 
 - Uma coisa que foge de você há um tempo. - riu, encarando e alisando a caixinha. Era uma caixinha de anel... Logo lembrei! 
 - Ah, eu quero meu amor! Põe aqui. - estendi a mão eufórica e ele me olhou indignado.
 - Tudo bem que você já sabia, mas disfarça, Tanara! - repreendeu-me tentando uma cara feia. Mas só tentou mesmo, pois logo se entregou à um sorriso lindo. - Sua chata! Você não deveria saber! 
 - Você que me contou quando foi me pedir em casamento, no show do Bruno e Marrone. - mostrei a língua e ele amarelou o sorriso.
 - E você não aceitou. - entortou a boca.
 - Amor... Lembra disso não. - abaixei o olhar e ele respirou fundo. 
 - Tá bem, passado. Você é uma trouxa, mas passou. Enfim, faz tempo que eu comprei ele e nossa, que dificuldade de vocês dois se conhecerem, muié.
 - É porque eu sou difícil. - me gabei.
 - Eu percebi, Tanara. - concordou com os olhos arregalados e eu lhe empurrei levemente, rindo com os olhos semicerrados. - Esse momento seria incompleto sem ele, você não acha? 
 - Acho! Pronto, acho! Agora para de enrolação e põe logo no meu dedo. - novamente estiquei meu dedo e ele revirou os olhos. 
 - Ô muiézinha apressada! Calma, eu sou um cara das antigas, tenho que fazer tudo certinho, tudo nos panos, que nem o Mone fez com a Xumba. Sou um rapaz prendado, sabe como é, né?! 
 - Chato, você é muito chato! - ele riu da minha impaciência. Estava jogando comigo e continuaria, pois dava pra ver que aquilo o agradava. Finalmente abriu a caixinha e olhou-me nos olhos. Nosso olhar foi tão intenso que até arrepiei. 
 - Quer casar comigo, minha Pikitinha? - nossos olhos brilharam, assim, juntinhos, ao mesmo tempo. Eu sei que não era um pedido surpresa, já havia sido feito e eu até neguei. Aliás, hoje eu já havia confirmado que casaria, mas... Foi tocante, sabe? A forma que suas palavras saíram, o jeito que soaram, nossas expressões, nossos corações pulsando, o ambiente... Enfim, tudo parecia mágico e encantado. O que resultou? Em lágrimas. Não sei por que, apenas me tocou, me sensibilizou... Nosso amor, nossa história, nossas dificuldades e até mesmo nossos(as) sofrimentos/separações. Tudo que já passamos para estarmos ali, vivendo isso. Além do mais, esse é o momento mais aguardado na vida de toda mulher, cultivado desde a infância, desde a menina que sonha com o príncipe encantado. Eu tinha o meu príncipe e meu Deus, estava acontecendo! Sem contar que eu sou uma romântica, não é?! Aí, juntou tudo e as lágrimas brotaram nos meus olhos. Meu amor riu, ele não era acostumado a me ver chorar. Sabe humanas e exatas? Eu sou de sorrisos. Tanto estranhou que passou a transformar o momento romântico em um pequeno deboche.

 - Uai, ela chorando... - me abraçava e limpava meu rosto. 
 - Para, amor. Não ri de mim. - o ajudei a extermina-las. 
 - Não sei por que você tem vergonha de chorar, fica tão linda, tão frágil... Nem parece a palhaça grossa e implicante que é! 
 - Vai casar com uma que não seja tudo isso, então. Não me abraça, não me toca. Primeiro me faz chorar e depois me xinga? É muito abuso! - tentei o afastar e ele só beijou meu olho molhado. Beijou um, depois outro, depois a minha testa... 
 - Você não disse se aceita.
 - É claro que aceito, amor. - ri, ainda sentindo o contato dos seus lábios no meu rosto. Começamos um beijo e ele pôs o anel (todo cavalheiro, fofo e lindo) no meu dedo em seguida. Nos declaramos, rimos e fizemos rápidos planos, entre carinhos, por mais um tempinho. Depois fomos tomar banho, juntos! De banho tomado, vesti apenas uma camisa sua, enquanto ele também ficou mais relaxado e apenas de bermuda. Precisávamos preparar algo para comermos e quando eu saí do quarto, pude notar a bagunça que aquele apartamento se encontrava.

 - Luan Rafael, você não tem vergonha na sua cara, não? - o repreendi, até assustada. Como eu não vi isso ontem à noite? - Olha essa bagunça, menino! - ele não me deu ouvidos, simplesmente se jogou no sofá. 
 - A Marina não tá podendo vir, amor. Um filho dela adoeceu, algo assim, e eu dei esses dias de folga pra ela cuidar dele. - ele era maravilhoso, né?!
 - Mas você tem mão, sabia? - pus as mãos na cintura e ele riu debochado. 
 - Eu? Arrumar? Tá doida, muié? Tenho tempo pra isso não, uai. 
 - Tem tempo, sim! Você só não tem é coragem! 
 - Agora que 'nois' vai casar, já tenho você pra arrumar as coisas. - falou cínico. 
 - Coitado! Se você acha que eu vou virar sua empregada, está muito enganado. Anda, levanta pra me ajudar a preparar algo pra gente! - disse firme e ele levantou emburrado, revirando os olhos. Mereço! 

Felizmente conseguimos fazer um café da manhã no mínimo decente e comemos enquanto eu ainda reclamava e ele tentava se defender. Luan é do tipo machista, que acha que homem não pode nem encostar numa vassoura. Estão vendo no que eu me meti? Numa roubada! Mas, para lhe mostrar como as coisas funcionariam daqui pra frente, tive a ideia de nós dois fazermos uma faxina. Ele pestanejou. Não queria, disse que não se importava com o estado que o apartamento estava, disse que logo a Marina voltaria e arrumaria. Eu não era lá o tipo de mulher que ama fazer os serviços de casa e têm uma disposição incrível, mas, o caso estava sério e se eu me acomodasse também, já daria mal a exemplo a ele para quando estivéssemos na nossa casa. Ou ali mesmo, já que não era tão necessário comprar uma com ele tendo esse apê. Eu consegui convencê-lo (ou obriga-lo, leiam como preferirem) e adivinha? Começamos uma faxina! Difícil imaginar ele fazendo isso, né?! Mas sim, é um fato verídico. Coloquei até uma musiquinha, enquanto ele só rosnava e acatava minhas ordens. "Limpa aquilo" "Pega aquilo"... Não que eu seja carrasca, mas, ele me deu liberdade pra isso, já que não sabia nem como/por onde começar e me perguntava o que fazer a cada passo que dava. Ainda emburrado, acreditam? Eu até tentei distrair (colocando música, como já falei) nas no início ele continuava com a marra. Imagino que ele planejava um dia diferente para nós. Filme, beijos, abraços, namoro...? Aos poucos ele foi cedendo e vendo que aquilo não era tão chato, estava até divertido. Eu de vez em quando o beijava, o balançava no ritmo da música e ele ia deixando escapar um sorrisinho a cada gracinha minha. No fim, nós já gargalhávamos de várias situações que havia acontecido (apenas na faxina) e o apartamento estava brilhando. 

 - Mandamos muito bem! - eu ria, olhando meu celular pela talvez primeira vez no dia. 
 - Eu tô cansado! - se jogou na cama.
 - Sedentário. - mostrei a língua. 
 - Eu já trabalho pra caramba e você ainda me obriga a isso? É escravidão, tô morto. 
 - Deixa de drama, Loli. 
 - Não é drama, eu não sou você. É sério, amor... 
 - Mas você gostou, num gostou? Olha como tudo ficou bonitinho!
 - É, não foi tão chato, mas foi cansativo. Aí cê vai embora e abandona aqui.
 - Justamente pra você descansar, não?
 - Não. Fica aqui, vem fazer uma massagem em mim. - puxou meu braço e acabou me derrubando sobre seu corpo. 
 - Seu louco. - eu ria. 
 - Faz, amor? Ou eu deveria dizer minha noiva? - colocou meu cabelo para trás da minha orelha. 
 - Sua noiva. - selei nossos lábios e ele sorriu lindamente. - Faço, meu bem. Mas, vamos tomar banho antes, né?! Trabalhamos demais, suamos demais...
 - Eu trabalhei, eu suei, você só mandava. Fresca! 
 - Que mentira, amor! 
 - É verdade, sim! Eu vou logo, então. Cê trouxe aqueles seus cremes? 
 - Não, né, Loli... Eu não trouxe nada, você me sequestrou em plena noite de páscoa. - beijei seu rosto e saí de cima dele, enquanto ele ria. Foi pro banheiro e eu aproveitei pra ajeitar as minhas coisas. Depois que eu fizesse a massagem, iria embora. 

                              {...} 

 - Oi, meu amor. - falou assim que eu atendi e eu não me controlei, liberei uma risada. - Ih, do que você tá rindo?
 - Do seu amor por mim. Acabei de sair daí e você já ligou. É muito amor! - me gabei.
 - Que nada, faz um tempão. Aposto que você já fez um monte de coisa...
 - É, fiz e ouvi um monte também. - revirei os olhos. 
 - Ouviu um monte? Como assim? - eu e Luan éramos confidentes, então, não tinha lógica esconder dele. 
 - Eu dormi aí, passei o dia aí... Cheguei e todos estavam aqui, né?! Aí você sabe, minha mãe, meu tio, Hugo... Ficam soltando piadinhas. Eu não gosto. Fiquei meio chateada, nem respondi, só subi. - pude ouvi-lo bufar.
 - Eu sinto muito por isso, Tatá. 
 - Você não tem que sentir muito. Eu escolhi ficar com você e não tem por que eles ficarem fazendo isso se o pior já passou. Todos sabem que estávamos juntos, qual a necessidade? Eu sou de maior, amor! Me responsabilizo pelos meus atos e não tenho que ficar dando satisfação pra nenhum. 
 - Enquanto você morar debaixo do teto dela, você sabe que ela vai se achar no direito. É mãe, meu amor. Eu tenho uma, esqueceu? Dona Marizete ainda quer me controlar e bom, sou homen, já tenho 27 anos. 
 - Mas você sabe que ela não fez isso por preocupação... Não lembra que ela não gostou de termos ficado juntos tão rápido? Ela com certeza desconfiava do nosso caso, Loli. 
 - Não só desconfiava né Tatá... Com certeza ela sabe, Xumba também... - ele riu sem humor. - Mas mesmo ela não gostando, me tratou muito bem ontem. 
 - O problema não é você, ela te adora, amava o nosso namoro. O problema foi existir eu e você, juntos, estando muito recente do término do meu noivado. Pra ela é muito sério, entende? Não pega bem, não é coisa de menina direita, foi errado com o Felipe, enfim, nosso situação só causou críticas. Eu aposto que ela ainda está cheia de dúvidas e ao mesmo tempo, cheia de certezas. Certezas que ela repudia e faz ela me julgar. Sinto saudades da minha avó, Loli. Não me vejo morando aqui, entende? Não mais. 2014 foi muito bom, era diferente, mas... Agora, não. 
 - Amor, nós estamos juntos, você não pode voltar pra lá... - disse receoso.
 - E eu não vou, meu bem. - ri do seu medo. - Mas só por você. Se não estivéssemos juntos eu já estaria no meu quarto, na minha casa...
 - Pode ir parando de se referir assim, tá?! Sua casa será a que eu vou comprar, seu quarto está incluído nela... Pode esquecer Fortaleza! - ordenou e eu ri desacreditada.
 - Ah, é?!
 - É! O que acha da Dona Fátima vir morar com a gente? 
 - Minha avó? Sair de lá? Cadê teu juízo, Luan Rafael? - ri ainda mais.
 - Poxa, amor! Não quero que vocês se distanciam e vou te proibir de andar lá. 
 - Isso é muito feio da sua parte, sabia?
 - Isso é necessário! Toda vez que você vai, você não quer voltar. E aí? Eu fico sem minha muié? 
 - Coisa linda! Quero ver se vai ser desse jeito quando casarmos. Todo mundo fala que as coisas mudam... 
 - Só se um clone meu me substituir. Mas acho que quando ele começar a conviver com você, ele vai se apaixonar também. 
 - Ai, seu bobo. - sorri sem graça e como se ele estivesse me vendo, riu das minhas bochechas vermelhas. 
 - Acabei te der uma ideia. 
 - Hum? 
 - Não quero ver você sofrendo e bom, não está se sentindo bem na casa da Érika. 
 - Não estou sofrendo, seu exagerado. Só não estou confortável. 
 - Então, uai. O que acha de vir morar comigo?
 - Não é isso que os casais fazem depois de casar? 
 - Não, meu amor. Você sabe que a gente não vai morar aqui, né?!
 - Não? 
 - Não! Vou comprar uma casa.
 - Eu não quero.
 - Você não tem querer! Pode parar com isso. O dinheiro é meu e esse apartamento não é adequado pra gente.
 - Como não, amor? Não saímos daí! 
 - Agora vamos assumir uma coisa mais séria, ele lembra mais quando você vinha escondida pra cá... Eu não quero! Aliás, e os nossos filhos? - gargalhei. 
 - Nossos filhos? 
 - É, Tatá. Onde que eles vão ficar? O espaço é pequeno demais pra eles. Aí teremos que fazer uma mudança e bom, já pra nos poupar de tudo isso, vou comprar uma casa. Continuando o meu convite, não quer ficar aqui uns dias? Enquanto a gente resolve tudo e finalmente casa? O que é meu é seu, você pode ficar à vontade... Vai ser uma amostra da nossa futura vida à dois! 
 - Muito obrigada, meu amor, mas... Acho melhor não! Eles falariam ainda mais e...
 - Eles vão ter que nos engolir, Tatá. Esquece isso, para de se importar! 
 - Olha, vou pensar, tudo bem? 
 - Amanhã à tarde eu viajo.
 - Está me pressionando?
 - Não, amor. Claro que não! Mas pensa com carinho, tá?! Eu vou desligar! Sua massagem me deu um sono...
 - Mas é muito folgado mesmo! Tchau, descansa meu amor. Beijo...
 - Beijo, minha linda. - enfim, desligou e eu comecei a sorrir como uma idiota. Luan era fantástico, amo tanto! 

Luan's POV.

Realmente eu sou muito foda! Consegui convencer meu amor a vir 'morar' comigo no apartamento até casarmos e irmos para a nossa casa definitiva. Mas, não fiz só por mim. Eu não queria que ela continuasse incomodada e imaginava o quão chato, irritante e esgotante era o que Érika fazia. Amarildo fazia o mesmo! A minha sorte era que eu não morava mais com ele... E agora, Tatá também se livrou! Fiquei tão feliz, não estava mais aguentando esperar todo nosso ritual de casamento para poder acordar com ela, não ter que vê-lá indo embora... Sim, estava satisfeito mesmo. Eu já estava pensando como seria nossa cerimônia e confesso, não era nada fácil. Eu sabia que isso era mais da parte da noiva, mas, eu queria participar. Nós passamos a conversar por WhatsApp sobre isso e diferente de quando se tratava do casamento dela com o Felipe (ânsia de vômito), ela se mostrava entusiasmada e isso me deixava realizado. Falou de tudo e eu até fiquei confuso. Deu milhões de ideias e transparecia querer caprichar em cada detalhe. E entre tantos planos, ela deixou escapar um receio: dar a notícia a todos. A partir desse temor dela, nasceu uma ideia em mim. 

                              {...}

 - Tem certeza que não quer ir? 
 - Meu amor, eu sou o Luan Santana, esqueceu? Ia dar uma confusão! Além do mais, o evento é seu. - selei seus lábios. 
 - Tudo bem! - sorriu, toda linda. - Como eu tô, Loli? - a analisei. 
 - Linda, como sempre! - beijei seu pescoço. - Cheirosa até demais, não acha? Não precisa disso tudo... - funguei no seu pescoço e ela riu. 
 - Bobo! Estou atrasada. 
 - Você já arrumou a mala, Tatá? Vê se não tá esquecendo nada, porque assim que você chegar nós já vamos viajar. 
 - Relaxa, Loli! Já tá tudo pronto. Preciso ir. - beijou meus lábios e saiu, ajeitando a bolsa. 
 - Cuidado! - gritei, antes dela fechar a porta. Desajeitada! 

Fui terminar de arrumar minhas malas e senti a falta da Marina enquanto buscava certas coisas. Parece que o seu filho ainda estava meio mal e sim, eu confiava plenamente nela. Justamente por isso, eu não descontaria nada do seu salário. Eu e Marina tínhamos um laço afetivo forte e sempre que ela precisasse, eu estenderia minha mão. Ela não sabia que eu ia casar e acho que se assustaria, mas aprovaria. Ela viu como Tatá era uma boa pessoa e jamais seria uma má patroa. Ou seja, poderia contar com ela também, pra tudo. 

Arrumei as malas e separei a roupa que viajaria. Não podia mesmo me atrasar (fui reclamado recentemente) e então achei melhor deixar tudo preparado. Liguei a tevê do quarto e pus num canal de futebol. Passava um jogo do meu time e eu comecei a prestar atenção. Com o tempo perdi o interesse, estava chato; e ao olhar pro lado, vi meu celular e lembrei de ver o que minha noiva (que alivio dizer isso) estava aprontando. 

lunara A maravilhosa mais maravilhosa indo pro evento top da @samsumgbrasil! 👠 Quem aí vai ver ela hoje? 😍 Não vou poder ir, chorando lágrimas de sangue! 😔 #GalaxyStudioBR #GalaxyS7 



tataccioly Make de hoje! 💅🏼 Tô chegando, hein?! 🙅🏻 Acompanhem tudo pelo meu SnapChat: tataccioly 👻



Deixei like nas duas postagens e fui para o WhatsApp. Acabei me entretendo na conversa com os meus amigos, tempo até demais! Quando olhei as horas, até me assustei. Tatá já devia estar voltando e eu, deitado, coçando o saco e batendo papo no celular. Praticamente pulei da cama e entrei com tudo no banheiro. Com sorte consegui ser rápido: tanto no banho como na arrumação. Olhei as horas e respirei aliviado. Ufa! Estava no horário e ela ainda não chegou. Fui para seu SnapChat e assisti todos os vídeos. Ela conquistava muitas pessoas, tinha uma luz linda... Mas, uma coisa me pegou de surpresa. Ela não havia me contado que o Caio Castro participaria! E sim, havia foto deles. 


Fui para o Instagram e não fiquei muito contente.

lunara BABADEIRA, VIADO!!!! 💥 OLHA A MARAVILHOSA DO LADO DE OUTRO MARAVILHOSO!!!! 😍 TO CHOCADA! 🐣 É muita beleza pra pouca Priscila. 😢 Sorry Rafa e Thassia, eu só consegui focar neles. 🌚 Tão lindos, que se meu sangue não fosse lunara, eu shipparia CANARA! 💕 HAHAHAHAHAHAHAHAHA BRILHARIA NÉ NON?! ✨ @caiocastro @tataccioly #GalaxyStudioBR #GalaxyS7 


Canara é o meu pau! Que porra é essa? Por que juntos em todas as fotos? Toda exibida, feliz em estar de agarramento com outro? Por que não me contou? Achou que eu não veria? Mas claro, Tanara sempre foi louca por esse cara, não me estranha seu jeito nas fotos! 

Flashback ON: 

- Amor... - virou de costas e eu entrelacei as mãos na sua cintura. - A Dani é feia, né?! - falou venenosa, observando Daniela Torres, dançar com a Bruna e as outras meninas. Simplesmente soltei uma gargalhada.
- Cê é uma cobra, muié.
- Eu tô mentindo? - arqueou as sobrancelhas e eu observei.
- Cê foi até boazinha chamando de feia. - distilei o veneno e foi a sua vez de rir.
- Ah, só eu sou cobra? Você é pior que eu, Luan.
- Que nada, Tatá. Eu nem reparo nessas coisas.
- Magina! Só põe apelidos carinhosos nas pessoas... - falou e eu ri de novo.
- Nós dois, duas cobras. Deu foi certo!
- Ainda bem, né?! Tá vendo a Ana? Ela é a fim de mim, sabia? - falei, se referindo à Ana Torres.
- Quem não sabe? Já até falamos disso.
- Tadinha...
- Deixa de horrível, Luan. Ela pode nem gostar, sabia?
- Mas eu sempre tive essa impressão.
- Pior que eu também. - rimos sincronizados. - Vamos tirar a limpo, amor?
- Como?
- Vai lá, tenta dar um beijo nela.
- Tá doida? Eu namoro com cê, sabe?!
- E daí, amor. Eu deixo! Vai lá.
- Cê tá zoando com a minha cara? - ri, desacreditado.
- Eu confio no meu taco, ué. Além do mais eu só deixo se for só um selinho!
- Você é louca.
- Vai, amor!
- Cê deixa mesmo? Olha que eu vou.
- Deixo, não falei? - balançou os ombros.
- Eu não tenho coragem, não. - ri, passando a mão no cabelo.
- Não tem coragem de dar selinho em outra, ou não tem coragem de dar um selinho nela?
- Nela. Se fosse em uma gata, daria de boa. - falei provocativo.
- Verdade, amor. Qualquer dia desses eu dou consentimento pra uma gata! Mas também quero que você me deixe beijar o Caio Castro. - falou firme e eu mostrei o dedo do meio.

Flashback OFF.

Essa foi só uma inúmeras vezes que ela citou ele no nosso namoro. Cara de pau! Me desrespeitando, assim? E eu, como se fosse um corno, elogiando a produção, o perfume; pra quê? Pra ela sair e ficar de gracinha com macho. Eu vou matar você, Tanara! 

Atualizei o feed e só me irritei mais. 

lunara Eu sei que já postei, massssss, não resisti! 😍 OLHEM QUE LINDOS, socorro! 😫 Vamos brincar? Canara, brilha ou não brilha? 💫 Só não fique bravinho, amor da minha vida (@luansantana). É só uma brincadeira! 🙊💫👫 #brilhacanara #seriameusonho @tataccioly @caiocastro


Eu ia matar Priscila também! 

tataccioly Hoje rolou o evento de lançamento do #GalaxyS7 e foi incrível participar! 😊💜 @thassianaves @rafabrites @caiocastro @samsungbrasil 
Foi incrível, sua safada? Quando eu ia ligar pra ela, ouvi a porta sendo aberta. Em passos curtos, fui para a sala e sim, ela tinha chegado, com o sorriso mais cínico do mundo! 

 - Oi, amor. - se aproximou. - Os meninos estão perto? Vou só trocar de sapato e ver se não esqueci nada... - ia passando por mim e tentou me dar um selinho, o que não deu certo já que eu desviei. 
 - Foi bom lá? - perguntei irônico e ela continuava sorrindo. Cínica e agora desentendida. Com certeza estranhou o meu tom e nem imaginava o que vinha pela frente. Que raiva!

Apareceu, foi, linda?! APARECI! Olá, fofas! Como estão? Espero que com muita saudade da fanfic. 😌 Gente, vai ter casamento, siiiim (e parece que também uma crise de ciúmes acompanhada de uma drzinha básica). E agora? 😱 Queria falar uma coisa com vocês! Bom, resolvi habilitar os comentários de novo e para recomeça-los, escolhi uma boa pauta: qual fato da 1ª temporada vocês gostariam de relembrar, aqui, na 2ª? Um capítulo em especial, uma coisa decorrente dela... Qualquer coisa que tenha acontecido. E aí? Comenta aqui que eu vou atender seu pedido (ou tentar). 🔛 Outra coisa! O que acharam do novo visual do blog? Eu tirei a foto dele na sofrência (porque essa fase se encerrou) e coloquei uma só dele em P&B. Pelo celular ficou meio borrada e então tirei e pus uma foto dos dois, com a aparência verde e preta. Chegaram a ver? Aí eu pensei, pensei, pensei... E tive essa ideia! Em cada letrinha há um personagem. P: Tatá/S:Luan/E:Bruna/u: Amarildo e Marizete/t: Érika e Hugo/e: Carolina e Cristina/v:Marquinhos e Douglas/i: Laura/v:Alice/o: Alexandre. O '.' é o Gabriel e o ':' a Larissa. Espero que tenham gostado, porque está me agradando! 😊 Muitíssimo obrigada a todas que escreveram coisas lindas pra mim no meu aniversário, nunca me senti tão especial, obrigada mesmo! 🙈 Psiu: vocês são muito especiais na minha vida também. Tão especiais que para não desagrada-las, não vou demorar para o 38.2 💪🏼 • BEIJITOS!