Tanara's POV.
Preparei uma surpresa para Luan, sabendo que era a escolha perfeita para afastar qualquer risco de distância entre nós. Eu quis inovar e acabei me surpreendendo comigo mesma. Agora ele dormia no meu colo. Sim, mudamos um pouco. Ele sempre me aconchegava no seu peito e agora eu que fazia isso. Eu gostava tanto dele, de estar com ele; era uma sensação única e maravilhosa. Quando Marquinhos me contou o motivo dele ter ido embora, eu me senti na obrigação de vir e cuida-lo. Ponha-lo no meu colo, lhe fazer carinho, afagar seus cabelos. Exatamente como eu estava cuidando agora. Eu não podia perdê-lo, mas sei que não podia continuar nessa indecisão por muito tempo. Com cuidado, eu lhe tirei de cima de mim com um beijo no seu olho e testa, respectivamente. Dessa vez eu não poderia passar o dia ali, mesmo achando que ele precisasse. Vesti o vestido, já que antes de deitarmos, havíamos tomado banho. Arrumei minha bolsa e amarrei meu cabelo, analisando minha maquiagem no espelho. Merda! Meu pescoço estava todo marcado. Daria um jeito de ninguém ver isso...
Ele continuou dormindo e aquela cena me inspirou. Procurei algum papel que ele fizesse anotações e uma caneta, começando a escrever logo depois de achar. Revezava meu olhar para o papel e para ele dormindo. Tão lindo. Nem parecia o que me deu orgasmos, mas sim um anjo.
Minutos depois saiu um pequeno texto, que eu não assinei e deixei ali, solto no seu quarto. Pus só a data de hoje. Talvez um dia ele lesse. Fui para a cozinha, atrás de preparar um café da manhã pra ele. Ali tinha de tudo e com certeza ele não sabia fazer nada, Marina quem fazia.
Preparei tapioca, o que ele tanto gostava de comer preparado por mim no nosso namoro. Fiz um café e arrumei a mesa, deixando aquilo convidativo. Estava lavando as louças que eu sujei, quando senti mãos me envolverem num abraço. Fechei os olhos, sentindo um beijo no meu pescoço em seguida.
- Bom dia, Loli. - falei sorridente, fechando a torneira e balançando minhas mãos, na expectativa que elas secassem pelo menos um pouco.
- Bom dia, meu amor. - beijou o outro lado do meu pescoço e me virou. - Preparou isso tudo pra gente?
- Pra você. - sorri de canto e a expressão dele mudou de feliz para confusa.
- Por quê?
- Eu não posso demorar, Loli. - entortei a boca e ele me largou na mesma hora, indo abrir a geladeira. - Você precisa me entender, olha como eu tô! - apontei pro meu vestido.
- Tá de boa! Só queria que você passasse o dia comigo, estou precisando.
- Eu venho passar, mas outro. Não fica chateado, vai? Você sabe que tá todo mundo contra a gente, só temos o Marquinhos, a Marina e a Cristina.
- Tudo bem, Tatá. - suspirou e eu o abracei.
- Estamos definitivamente bem, agora? - o abracei por trás, beijando suas costas.
- Estamos, sua maluca. Quase me matou! - sua risada ecoou naquela cozinha fracamente.
- Eu? Eu não. Você não é o cantante transante? Pensei que tivesse acostumado. Foi novo pra mim.
- Eu até sou, ou era, não sei. Mas o que a gente fez foi diferente das milhares transas que eu já tive.
- Com milhares mulheres diferentes. - falei numa voz enjoada. - Galinha. - lhe acertei um tapinha e ele riu.
- É sério, Tatá. Meu coração... Queria ver se eu tivesse um ataque, o que você ia dizer. "Seduzi demais e ele morreu". - se virou.
- Quanto exagero, Loli. - ri. - Para, estou ficando envergonhada. Você gostou?
- Se eu gostei, Tanara? Quase morri do coração e você ainda pergunta se eu gostei? Me diz como eu vou explicar esses chupões no meu pescoço?
- Vão pensar que foi alguma das suas putas.
- Eu nunca deixo elas fazerem isso.
- Quem sou eu pra chamar alguém de puta? Olha o meu pescoço! Está como de uma puta. Isso não se faz, sabia? - mostrei e ele caiu na gargalhada.
- Caralho, Tatá. Tá muito na cara! Isso não vai dar problema pra você? - passou o dedo suavemente, com o aspecto preocupado.
- Não, eu espero que não. Tenho que ir, tudo bem? - alisei seu rosto.
- Tudo bem. - sorriu de lado e fiquei na ponta dos pés, para iniciar um beijo. Assim nos despedimos.
Marquinhos's POV.
Vendo aquele estado do meu amigo, eu fiquei realmente muito preocupado. Dei a ideia porque acompanhei tudo que eles passaram. Eles se gostavam e sofreram bastante. Podiam tentar de novo, com essa aventura... Mas parece que o destino nunca conspira.
Entrou no jogo Felipe, que está tão apaixonado quanto o Luan. Mas Tatá simplesmente não se decide e brinca, usa os dois. Eu não consigo entender. Ela nunca foi assim. É impossível uma pessoas gostar de dois. Ser fria ao ponto de ficar com ambos, sendo eles amigos, e fingir que nada está acontecendo. Ela tinha que parar, por um fim definitivo.
Claro que se ela fizesse sua escolha, se decidisse, ela machucaria um dos dois. Mas mentira tem perna curta. Era melhor que um dos dois saísse machucado com toda a verdade, do que ela fazer Felipe de bobo e Luan de brinquedo. Ele ficou muito mal. Ele gosta dela de verdade e isso não é algo recente. E se ela não resolvesse logo toda essa confusão, eu sei que ele só pioraria.
Depois de deixá-lo em casa e conversar com ela na festa, eu não falei com nenhum dos dois. Precisava saber como ele estava; conversar, aconselhar, para ver se ajudava-o de alguma forma. Ainda estava em São Paulo e por isso, ainda de manhã, fui até seu apartamento.
- Entra Seu Marquinhos, mas Seu Luan está dormindo. - Marina disse, sorrindo de canto.
- Ainda? - perguntei, adentrando.
- Ele foi agora. - fechou a porta e eu sentei no sofá.
- Ele passou a noite bebendo?
- Não. Cheguei e ele estava tomando café, sozinho, triste.
- Ele fez o próprio café?
- Tinha café e tapiocas. Seu Luan não sabe fazer isso e nem acordaria tão cedo...
- Tatá! - falei de imediato. - Estava aqui, com certeza.
- Também pensei nela.
- Será que ela veio terminar?
- Não sei o que aconteceu, mas ele estava muito triste.
- Você sabe da história toda, não é Marina?
- Sei. Eu já convivi com eles aqui, pareciam dois apaixonados, recém namorando.
- Mas não são. E isso é o problema! No casamento, Marina, Tatá foi madrinha com o Luan mas depois foi dançar com o noivo. Luan se transtornou, louco de ciúmes.
- Aí meu Deus! Ele deu algum vexame?
- Não, felizmente não. Só pediu pra vir embora.
- Ele gosta dela. - Marina sentou.
- Ele gosta muito dela, Marina. Esse é o problema!
- Mas Seu Marquinhos, ela parece gostar muito dele também.
- Ela gosta, gosta do passado deles. Mas no presente ela gosta de outro também. Ela tá noiva, Marina. Ela tá usando o Luan e enganando o Felipe.
- Mas ela faz tanto bem a ele quando estão juntos.
- E você vê ele feliz quando ela vai embora?
- Não, existe essa bipolaridade do Seu Luan. Mas se ela tivesse terminado, ela não teria preparado algo para eles comerem.
- Eu prefiro que ela tenha terminado, pra evitar mais sofrimento. Mas não posso afirmar nada.
- Pra mim eles passaram a noite juntos, ele estava com uma expressão de tristeza, meio que abandonado, sozinho. Não vi algo aparente à quem terminou com alguém que tanto gosta.
- Mas ele falou que não queria mais nem olhar pra cara dela.
- Quem nunca desmentiu o que disse quando se trata dessas coisas? Eu sinceramente acho, que, ele não aceitaria tão fácil. Mesmo que ele quisesse, ele parece estar...
- Apaixonado. Sim, ele está... E eu me sinto mal em saber que incentivei os dois a isso. Vim para conversar com ele, mas é melhor deixar ele descansar. Talvez isso tenha sido bom, para eu não me meter. Já falei com ele, com ela...
- Eles são adultos.
- Tatá nem tanto, mas não é burra. Tomara que a ficha dela caía antes que seja tarde demais! Não vou mais ajudá-los.
- Não sei o que dizer, Seu Marquinhos... Mas eu tenho um carinho enorme pelo Seu Luan e queria ele feliz.
- Reza, Marina. Bom, eu já vou. Avisa a ele que eu vim aqui, mas não fala sobre a nossa conversa... Pode ser?
- Claro, claro. - assentiu e foi abrir a porta, enquanto em me despedia e saía em seguida.
Luan's POV.
Tatá foi embora e me deixou ali, sozinho de novo. Eu pensei que ela passaria o dia comigo. Eu estava precisando disso, da companhia dela. Sexo não é tudo. E mesmo tendo sido tão maravilhoso, eu já estava de mau humor de novo. Sentia um cansaço incomum e depois de comer, voltei para a minha cama. Cheirei o travesseiro que ainda continha seu cheirinho e fiquei ali, viajando nela, até pegar no sono.
Acordei só um pouco melhor e já era noite. Marina com certeza não estava mais, já que eu falei que ela podia ir embora mais cedo. A sensação de estar solitário me bateu de novo. O apartamento vazio e silencioso me trazia isso. Mesmo morando ali há um certo tempo, nunca me senti assim. De repente me vi sentindo a falta dos meus pais e até da minha irmã. Eu, sempre rodeado de gente, de multidões, com falta de privacidade, me sentindo só. Suspirei. Tomei banho e respondi as várias mensagens que enchiam meu WhatsApp. Falei com Tatá, que não estava online. Estava preocupado com aquela louca. E depois de tudo isso, disquei o número da minha mãe.
- Oi, Luanzinho.
- Benção, Xumba?
- Deus te abençoe. Pensei que não ia ligar mais, já estava preocupada.
- Tava dormindo, estava cansado.
- Você saiu mais cedo da festa, meu amor. Não entendi!
- É, pois é... Já tinha bebido demais...
- Filho, quantas vezes já te falei pra parar? Faz mal! Você é novo, mas e daqui a alguns anos?
- Relaxa, Dona Marizete. Cadê o pai?
- Tá ali. Hoje é seu último dia de folga, por que não vem pra sua casa?
- Minha casa é aqui, mãe. - ri.
- Não é, não me acostumo. Está sozinho?
- Sim. Laura e Marina não estão.
- Vem, Luanzinho. Mamusca tá com saudade!
- Mãe, nos vimos faz dois dias. - ri novamente. - Eu não quero sair, tô desanimado.
- Tá com essa vozinha triste por quê?
- Sei lá, tô me sentindo só...
- Mais um motivo pra vir!
- Eu não quero, mãe. Tô com preguiça!
- Então nós vamos e a Bruna dorme aí.
- Por que, uai?
- Pra você não dormir sozinho!
- Cê quer é ficar sozinha com o Mone né?! Dona Marizete cê tá véia, num pode fazer essas coisas. - brinquei e ela soltou uma gargalhada.
- Me respeita, Luan Rafael. Tudo bem pra você? A Bruna dormir?
- Tudo bem, mas só acho que aquela chata não vai servir de nada.
- Eu vou contar pra ela! Marina fez alguma coisa pra você jantar? Ou quer que eu faça?
- Não, a senhora não precisa fazer nada. Nóis pede uma pizza.
- Tá bom então, meu amor. Estamos indo. - disse por fim e eu desliguei sorrindo.
Desde minha briga com Bruna, minha mãe quer nos aproximar de novo. Faz de tudo e eu acabo fingindo que não percebo. Fui colocar uma blusa para ninguém ver o que Tatá havia feito no meu pescoço e fiquei esperando, mexendo no celular.
A campainha tocou e eu fui atender, animado. Abri a porta e puff correu pros meus braços, me fazendo rir e pega-lo. Todos me cumprimentaram e já entraram fazendo barulho, o que eu gostava. Meu pai tinha sacolas e minha mãe reclamava com ele, por ser cerveja. Bruna falou mais tímida e eu lhe abracei, o que assustou ela.
- Eu falei pra ele não trazer!
- São só algumas latinhas, Lizete. - discutiam, enquanto eu e Bruna ríamos.
- Luan Rafael não vai beber, tá ouvindo?
- Relaxa, Xumba.
- Obedece sua mãe, Luan. Assim fica só pra mim! - provocou ela, que olhou feio enquanto ríamos.
- Eita puffola, cê tava com saudade, né cara?
- Vai querer pizza de quê, Luan? - Bruna perguntou, pegando o celular e sentando no sofá. Logo a bagunça começou. Minha irmã pediu as pizzas e meu pai ligou o som, começando a beber as suas latinhas de cerveja. Eu brincava com o puff e minha mãe checava minha geladeira, ajeitava minha cozinha. Depois que a pizza chegou, ela se juntou a nós; comemos juntos, com conversas e risadas.
Eu estava sentado no chão, comendo com o puff, quando minha mãe sentou no sofá, atrás de mim. Na hora eu não liguei muito, mas quando ela começou a passar a passar a mão no meu cabelo, fiquei nervoso. Os chupões. Merda. Afagava meu cabelo e eu tentava dobrar o pescoço para disfarçar. Bruna me olhava desentendida e meu pai não prestava muita atenção.
- Quê que cê tem no pescoço, Pi? Fica fazendo assim. - me imitou e eu sorri sem graça, tentando parecer normal.
- Nada, uai.
- Tá sentindo alguma dor, filho? - Xumba desceu a mão pra minha nuca. Fodeu. Começou a analisar, passando os dedos suavemente e não demorou pra ela achar o que eu estava temendo e escondendo.
- O que é isso, Luanzinho? Algum inseto te picou, filho. Tá manchado aqui... - passou o dedo em um dos chupões. - Nossa, filho! Tá cheio disso... Será que você tá com alguma alergia? - disse preocupada e eu não sabia que desculpa inventar.
- Não deve ser nada demais. - tentei levantar e ela não deixou.
- Claro que é alguma coisa! Tem que ir no médico. Olha aqui Vidinha, tá todo manchado, tem alguma coisa fazendo mal a ele... - inocente, chamou meu pai para ver, como se eu tivesse cinco anos. Ele veio, com uma expressão curiosa e quando viu, começou a rir.
- Por que você tá rindo? Isso pode ser sério.
- Cê esqueceu o que é chupão, Lizete? Isso é mulher, rapaz. - olhou mais uma vez e depois voltou, rindo, seguro da sua resposta.
- Como assim mulher? Eu não acredito, Luan Rafael! - olhou melhor e dessa vez eu não controlei minha risada. - Menino safado, sem vergonha! Que coisa feia! Meu Deus! - falou espantada, me dando tapas, e nós três caímos na gargalhada.
- Ou Xumba, para. - me defendi, rindo.
- E eu aqui, preocupada. Como você deixa uma mulher fazer isso? É feio.
- Mas eu fiz nela também, uai. - provoquei, fazendo ela me olhar mais séria e causando mais risadas do meu pai e da minha irmã.
- Você me responde assim, na cara de pau? Não é pra deixar fazerem isso com você! Ainda mais essas que não passam de uma noite! Meu Deus, filho!
- A noite foi boa, hein Luan? - meu pai zoou.
- Usou camisinha, Pi? Ou vai ter outra Laura daqui a uns meses?
- Para, cêis dois. Nem tá tão feio assim, mãe. - levantei, pegando o celular e olhando na câmera frontal.
- Que outra Laura, Bruna! Tem que se cuidar! Luan Rafael... - minha mãe repreendeu. Ela era ciumenta.
- Deixa o menino se divertir. É jovem! Lizete, ainda não acredito que você não reconheceu esses chupões! E olha que nem somos tão velhos e ainda...
- Não precisa terminar, pai. Obrigada. - Bruna o atrapalhou, rindo em seguida.
- Não sabia que esse sem vergonha tinha chegado de um cabaré.
- Que cabaré o quê, mãe! - a repreendi, rindo.
- Cê trouxe ela pra cá, Luan? - meu pai provocou, sem parar de rir.
- Não vou mais dormir aqui, mãe. Eles devem ter usado a casa toda, deve ter sémen em todo lugar... - Bruna disse fazendo cara de nojento e eu ri, agora um pouco sem graça. Minha mãe arregalou os olhos, achando aquilo um absurdo.
- Você traz esse tipo de mulher pra cá, Luan Rafael? A casa que a sua filha frequenta?
- Cê ainda pergunta, Lizete? Acha que ele quis morar sozinho pra quê?
- Pai, para. - passei a mão no cabelo. - Não trago, mãe.
- Aham, tô vendo que não traz.
- Cala a boca, Piroca! - lhe acertei uma almofada. - Não trouxe ninguém pra cá.
- Eu sei que você tem lá seus casos, mas Luanzinho, não é pra deixar fazerem isso... E se sai foto sua desse jeito?
- Luan Santana é visto com chupões no pescoço. Olha só, ele transa! - minha irmã provocou mais uma vez e nós três rimos, mesmo eu estando sem graça.
- Como crescem rápido, olha só... 26 e 22 anos. A gente cuida com o maior amor, pra essa criatura aparecer com isso na pele.. - dramatizou, fazendo eu e Bruna irmos abraçá-la, ainda sob as risadas do meu pai.
Eles foram embora bem tarde e meu pai ainda zoou os meus chupões, enquanto minha mãe deixava milhares de recomendações para nós dois, eu e Bruna. Fiquei na sala, tocando violão e agora lembrando da minha baixinha, a culpada de toda animação de hoje. Ah, mas ela me paga!
Lembrando dela, consequentemente lembrei de uma canção regravada pelos seus ídolos: Bruno e Marrone. Bruna estava no quarto e eu comecei a dedilhar e depois, cantar...
Você me vira a cabeça
Me tira do sério
Destrói os planos que um dia eu fiz pra mim
Me faz pensar porque a vida é assim
Eu sempre vou e volto pros teus braços
Você não me quer de verdade
No fundo eu sou sua vaidade
Eu vivo seguindo teus passos
Eu sempre estou preso em seus laços
É só você chamar
Que eu vou
Por que você não vai embora de vez?
Por que não me liberta dessa paixão?
Por quê?
Por que você não diz que não me quer mais?
Por que não deixa livre o meu coração?
Mas tem que me prender, tem que seduzir
Só pra me deixar, louco por você
Só pra ter alguém, que vive sempre ao seu dispor
Por um segundo de amor
Por que você não vai embora de vez?
Por que não me liberta dessa paixão?
Por quê?
Por que você não diz que não me quer mais?
Por que não deixa livre o meu coração?
Mas tem que me prender, tem que seduzir
Só pra me deixar, louco por você
Só pra ter alguém, que vive sempre ao seu dispor
Por um segundo de amor
Mas tem que me prender, tem que seduzir
Só pra me deixar, louco por você
Só pra ter alguém, que vive sempre ao seu dispor
Por um segundo de amor - finalizei e abri os olhos, vendo Bruna me olhando desconfiada, com um papel na mão.
- Essa música é pra alguém? - perguntou, cerrando os olhos em mim.
- Não, só me deu vontade de cantar...
- Sei! Achei que fosse pra essa pessoa aqui... - pôs os olhos no papel e eu prestei mais atenção. O que era aquilo? - Por que isso que nós temos é tão gostoso e me prende tanto? Tudo na gente se encaixa perfeitamente. Nossa boca, língua, nosso corpo, coração, jeito, diálogo, doidera... Nós somos tão perfeitos que chegamos ao imperfeito.
E eu sei que você ainda quer, como eu também quero. Sempre que damos um passo adiante pra fugir de nós, esse passo se torna tão estreito entre nosso desejo, que quando nos damos conta, você já está aqui novamente, em cima de mim, me fazendo delirar quando sua boca passa pelo meu rosto, encostando de leve na minha boca e descendo levemente até meu pescoço... Quando você desliza sua mão sobre o meu corpo, me fazendo um carinho sem igual, me fazendo ter um prazer que jamais sentiria com outra pessoa... E sim, você em todo o direito de se convencer que é o único homem que pode me proporcionar isso. Até tentamos dizer não um para o outro, mas se alguém soubesse a força contrária que esse "não" tem... Sejamos racionais, que fique entre nossa doidera. - leu, me deixando desentendido. Aquilo estava aqui? Aquele texto, mais parecia minha situação com... Tanara.
- Onde você achou isso, Bruna?
- No seu quarto. Fui pegar seu carregador e estava lá. Quem escreveu isso, Luan? Essa letra não é sua, e tem a data de ontem. Você trouxe mesmo uma mulher pra cá? Ela é a dos chupões? Você tá de caso novo? Tá apaixonado?
Quero ver só como a Tatá vai esconder as marcas no pescoço dela kkkk ... Ammei o capitulo nega, já quero mais kk.
ResponderExcluirNão gosto da Bruna kkkkkk quero ver o que ele vai responder kkkkkk curiosa já kkkkk não quero ver ele triste
ResponderExcluirHahahahahahaha melhor jantar ever - frase do ano "cê esqueceu o que é chupão..." bruninha descobrindo tudo e tomara que agora ela se ajeite e faça o bem pros dois, essa noite de bruan não vai prestar haha continua tanariete
ResponderExcluirÉ bom que o cantor saiba mentir, dona Bruna é amiga do Felipe!! Brulipe? Shipo!! Texto mais lindo da Tatah!! Adorei o encontro de família haha continua logo meu amor
ResponderExcluirLaura Araujo
É bom que o cantor saiba mentir, dona Bruna é amiga do Felipe!! Brulipe? Shipo!! Texto mais lindo da Tatah!! Adorei o encontro de família haha continua logo meu amor
ResponderExcluirLaura Araujo
Hello hello olha elaaaaaa lacrando mais uma vez! To amando continuaa
ResponderExcluirLuanzinho alérgico é? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Coitada da Dona Marizete, mal sabe o filho que tem. E manda a Bruna ir cuidar da vida dela, tem nada a ver com isso, menina curiosa. Já quero mais, pode ir postar agora
ResponderExcluirEita quero ver Luanzinho sair dessas perguntas da Bruna intrometida. Dona Mari só na inocência, tadinha dela com um filho tão sem vergonha, não sabe de nada mesmo inocente. Quero ver como Tatá vai explicar as marcas dela viu. Beijos e continua logo.
ResponderExcluirTô é mortaa!! Meu casal❤
ResponderExcluirBruna intrometida kkkkkk imagina se ela descobre quem escreveu isso?! Continua logo plmds!
Fudeu kkkkkkkkkk
ResponderExcluirQuero ver quando ela chegar em casa ou chegar perto do Felipe toda marcada risos
Tô é mortaa!! Meu casal❤
ResponderExcluirBruna intrometida kkkkkk imagina se ela descobre quem escreveu isso?! Continua logo plmds!
Como que Tanara vai esconder marcas.
ResponderExcluirNão consigo parar de rir por conta dos chupoes kkkk cont
ResponderExcluirTomara que o corno veja os chupoes da amada..Brilha lunara
ResponderExcluirai q engraçado cara ri muito com a crise da mari e ela querendo levar ele no medico e aquilo la em cima do luan falar "Seduzi demais e ele morreu"foi hilario cara e to acreditando q a bruna mudou cont
ResponderExcluirserá que deu ruim??? posta mais
ResponderExcluirMds posta maiiiis, seria bom.se a brunoca dessa vez ajudasse meu casal pq apesar de td nao vejo ela como a vilã da história ela podia reconhecer q o lubs e a tatah se amam e ajudar os dois dessa vez. ...
ResponderExcluirE concor totalmente com marquinhos tatazinha ta usando e o luan e traindo o felipe ela tem q se decider nao casar logo :) .
kkkk amoooo essa marizente mds kkk.
E as marcas da tatah sera q vai problema ??? tomara q sim kkk sou má. meixxmo
continuaaaaa môzamo <3...
#VOLTApriscila
#voltalunara
#brilhaounaobrilha
#briLhaaa
Uiui shippo brulipe eiin tomará kkk <3<3
ResponderExcluirAssim meu casal fica com um peso a menos pra viver esse amooor, so tem tristeza entre eles e eu quero loveeee queero muito muito loveeeee
Ñ gosto d ver o cantor triste !! Essa familia é damis né kkkk sem saber animaram um pouco meu cantor kkk e agora Tatá tm q se decidir logo chega d ficar assim já,tomara q Felipe veja os chupões!! Cont logo Tatá pf
ResponderExcluirNão digo nada sobre essa indecisão da Tanara viu?! Só te digo uma coisa dona Tatah, VOLTA AKI E POSTA LOGO PQ EU NÃO AGUENTO MAIS ESSES DOIS SEPARADOS.
ResponderExcluirJá tô puta com a tanara, ela não decide e o luan ta tão apaixonado que não vê que ela ta errada
ResponderExcluirPosta o outro logooo
Ai meu Deus!!!
ResponderExcluirContinua miga ❤❤❤
Primeiro de tudo muitooo obrigada pelo capítulo dedicado, você é maravilhosa, cara. Eu que sou sua fã!!
ResponderExcluir#espalhealuz #enãobebês kkkkkkkkk Morri..
Agora vamos falar da fanfic... e que fanfic.. voce continua lacrando como sempre, e mesmo eu sabendo se algumas coisas bem antes, eu consigo ler e ter toda a emoção de novo, coisa que você faz como ninguém... trazer emoção aos seus leitores.. outra coisa.. eu amei que você usou o texto que te mostrei, se encaixou perfeitamente com esse capítulo misturado com reflexão e diverção. Porque quem sabr faz ao vivo, e mistura tudo kkk sabe brincar com tudo.. Sempre de parabéns.. e se vale sugestões, seria legal a mãe da Tata ver os chupões e comentar com a Marizete, ai liga uma coisa a outra e... ja sabe ne? Beijoos e obrigada pelo capítulo lindo que me foi dedicado!
Giovanna Simon ( vulgo rainha da cacimbinha kkkk)
Diversão*
ExcluirContinuar pfvvvv para de se mal e posta outro ainda hj :)
ResponderExcluirContinua mulher!
ResponderExcluirAinda bem que tu não colocou isso como sonho, se não eu comprava uma passagem pra ir te lixar aí em fortaleza kkkkkkk
ResponderExcluirKkkkkkkDona Mari e os chupões foram A+ do capítulo kkkkk
caso novo, Bruninha? Sabe de nada inocente kkkkkkk esse caso é mais do que velho lkkkkkk
As:Mona
Ai meu Pai .. esses chupoes, quero ver como a tata vai esconder isso ela tem q se decidir ta fazendo o luan sofrer coitado, ela te. Q terminar com felipe, ele é muito preciptado noss,mas enfim continuuua
ResponderExcluirEsses chupoes ainda vai dar rolo viu?! Quero so ver como Tatá dai dessa. Podia contar logo ela e mandar Felipe catar coquinho na beira do brejo. Bruna metida mexendo nas coisas do irmao. E agora Luanzinho?
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