- FELIPE, PARA! EU NÃO QUERO! - gritei, pela primeira vez, tendo sucesso. Ele parou imediatamente o que fazia e me olhou atordoado, como se estivesse acordando agora. - Seu idiota! - falei com receio, me sentindo mal. Estava com uma imensa vontade de chorar.
- Tatá... - falou mais calmo, agora parecendo o "Felipe" que eu conheço.
- Sai de cima de mim! - falei entre dentes, com raiva. Ele saiu, parecendo arrependido. Ajeitei minha blusa e meu cabelo, pegando minha bolsa em seguida.
- Me desculpa, eu pensei que você estivesse brincando.
- Brincando? Brincando, Felipe? - ri, irônica. - Você tem noção do que você fez?
- Eu pensei que você estava brincando de resistir, que logo cederia. Me desculpa! - se aproximou.
- Não, eu não desculpo. E não chega perto de mim! Não chega! Eu vou embora e você não venha atrás, eu não quero te ver tão cedo. - uma lágrima escorreu e ele me olhou triste.
Saí correndo. Falei rápido com a sua família ainda na sala e dei uma desculpa esfarrapada. Estava assustada e já chorando. É a pior sensação existente. Com nojo dele, nojo do meu corpo que foi tocado por ele. Desci do táxi tentando conter as lágrimas e meu celular já tocava, era ele. Merda. Ele acha que eu vou querer ouvi-lo? Sentia nojo, raiva, decepção...
Luan's POV.
Estava dormindo e acabei despertando com batidas na porta. Quem era? Como o porteiro autorizou? Bocejei e ajeitei o cabelo, indo atender do jeito que eu estava. Só podia ser a Marina. Mas não lembro de ter pedido para ela vir hoje. Pedi?
- Felipe? - estranhei, ao abrir a porta ver meu amigo ali.
- Oi, cara. Desculpa te acordar, mas..
- O que foi? Tá de madrugada, vei.
- São nove horas da manhã, não seja exagerado. - dei espaço pra ele passar e ele entrou, sentando no sofá.
- Madrugada, Felipe. Eu acabei de chegar de viagem... - fechei a porta.
- Desculpa, mas eu preciso conversar com você e sei que você não atenderia minhas ligações.
- Fala, então. - falei sem empolgação, eu estava morrendo de sono.
- Eu briguei com a Tatá.
- Por quê? De novo? - fiz uma cara séria, mas por dentro eu estava sorrindo.
- Só tenho coragem de contar isso pra você.
- É tão sério assim? - passei a mão no cabelo, indo pegar água. - Quer?
- Não, obrigado. Eu não sei nem por onde começar, sinceramente.
- Começa pelo o começo. - falei da cozinha. Pus água no copo e voltei pra sala.
- Anteontem eu levei ela pra conhecer meus pais...
- Fizeram as pazes?
- Acho que sim. Mas enfim, eu piorei tudo!
- Nossa, cara. O que você fez? Traiu ela? - ri, feliz caso aquela hipótese fosse real.
- Não. Eu não sei como vou falar isso... - abaixou a cabeça e eu comecei a me preocupar. O que tinha acontecido, afinal?
- Continua. - bebi um pouco da minha água.
- O jantar foi bom mas eu percebi ela calada, triste. E sei lá, achei que isso fosse porque estávamos distantes... Aí eu chamei ela pra conhecer meu quarto. - comecei a prestar atenção, ficando mais apavorado a cada palavra que ele dizia. Será que...eles transaram? Não. Com certeza, não!
- O que aconteceu no seu quarto?
- Você sabe que estamos há um tempo sem fazer nada... - engoli seco.
- Sei. - disse nervoso.
- Eu beijei ela, e acabei me animando. E ela já tinha pedido pra descer. Aí as coisas foram esquentando... - coisas esquentando? Puta que pariu. Comecei a suar, já imaginando ele terminar aquela história dizendo que o erro foi esquecer a camisinha. - E ela dizendo que não, que não queria...
- Então você parou, não é?
- Eu achei que ela estava brincando, Luan. Pensei que fosse só charme dela, que logos ela cederia...
- Cara... Você não...
- Não, Luan! Mas foi por pouco. Ela gritou me pedindo pra parar e só então eu acordei do transe, eu estava muito empolgado. Ela me olhou assustada e eu percebi que ela não queria mesmo e que eu estava forçando mesmo... Se ela não gritasse, não sei, eu iria mais longe...
- VOCÊ É LOUCO? - me exaltei, cuspindo a água que estava na minha boca.
- Cara, eu me empolguei, certo? Eu achei que ela estava brincando e eu estou na seca, ou seja, eu me animei demais e foi impossível me controlar...
- ELA DISSE QUE NÃO QUERIA, CARAMBA! VOCÊ QUASE FORÇOU ELA A TRANSAR COM VOCÊ! ISSO É ESTUPRO! - não me controlei e quando percebi eu já estava gritando, com os punhos fechados. Eu com certeza já estaria quebrando a sua cara caso não fosse meu amigo e eu não precisasse disfarçar o que ela significava pra mim.
- Calma, Luan. Não aconteceu nada! Não passou de beijos, eu te garanto.
- Foda-se! - respirei fundo. - Mas foi por pouco...
- Eu nunca machucaria ela, eu amo ela.
- Ah, ama? Fazendo isso? Você estava possuído, então? Porque não demoraria pra isso se consumar. - eu o mataria, ah se mataria!
- Estava, Luan. Juntou tudo! Minha falta de sexo, minha saudade dela, e eu achar que era só charme dela...
- Ela não queria de verdade, Felipe! Isso não se faz! - bufei, virando para ele não perceber minha expressão de ódio. Ele não podia sacar nada, e era pro bem dela. Olha o que esse imbecil faz! Com ela, com minha Tatá.
- Não aconteceu nada, caramba.
- Mas isso foi o suficiente. Ou você veio aqui à toa?
- Não vim. Ela saiu assustada, disse que não me reconheceu... Estava sentindo nojo de mim e eu não deveria procurá-la.
- Talvez por que ela foi quase forçada a fazer algo que ela não queria?
- Para de jogar isso na minha cara, Luan. Eu estou arrependido! Não aconteceu nada demais, já falei.
- Aconteceu até demais, Felipe. Até demais! Olha cara...
- Eu não sei o que fazer... Eu não quero perder ela por isso. Eu amo tanto ela, Luan. Isso não é motivo, não é?
- Você vacilou muito feio. A menina disse que não queria e você ignorou...
- Por que você tá revoltado assim?
- Eu? Revoltado?
- Sim, Luan. Está... transtornado. Vai partir pra cima de mim? Por que essa preocupação toda?
- Felipe, isso não é nada muito sério, eu sei. Até porque não aconteceu nada, certo? - respirei fundo, pelo menos isso.
- Juro que não, cara. No máximo um beijo no pescoço.
- Mas você é noivo dela! Não podia fazer isso... Ainda mais com ela! Ela saiu com medo de você e mesmo que não tenha acontecido nada, isso já é um motivo pra você se sentir um lixo.
- Você tem razão. - abaixou a cabeça de novo. - Me ajuda, cara. Eu não sei o que fazer!
- Dá um tempo pra ela...
- Você acha?
- Acho. Deixa ela pensar, perceber que não foi tão grave assim... Sei lá, talvez ela te perdoe.
- Ela tem que me perdoar.
- Por que tem? Vai obrigar ela a ficar com você também?
- Não, claro que não. Mas eu não quero perdê-la, não sei o que aconteceria comigo...
- Você nunca se apegou a ninguém e agora está aí, com medo de perder ela?
- Quando você se apaixonar, você vai entender. Mas enquanto você continuar desapegado, vai continuar sem me entender e me achando um idiota. - eu não sou mais desapegado e ainda te acho um idiota.
- É, pois é...
- Obrigado, cara. De verdade! Desculpa ter te acordado.
- Quê isso! Você sabe que pode me contar tudo sobre vocês dois, não sabe? - o olhei apreensivo e ele apenas sorriu, assentindo. Babaca.
- Tamo junto, irmãozinho. - falou por fim e saiu. Fechei a porta e chutei a primeira coisa que vi. Ele não podia ter feito isso com ela! Não com ela!
Tanara's POV.
Fui dormir sem ao menos falar com o Luan naquela noite. Estava muito mal, com vergonha daquela situação. Chateada com a atitude no Felipe, no mínimo. Não quero vê-lo. Não tão cedo.
Passei o dia seguinte da mesma forma e quando foi anoitecendo, eu fui percebendo do que eu precisava. Eu precisava dele. De Luan. Eu sei que ele nunca seria capaz de fazer isso.
Lembrei da vez que nós 'brincamos' com isso. Foi em Noronha, depois de uma briga boba. Totalmente diferente...
Dormi pensando nele e no outro dia, acordei decidida a procurá-lo. Eu não contaria de nada... Só queria o seu abraço, seus carinhos. O que me fizessem sentir-se segura. Protegida de qualquer mal. Na boca da noite, eu lhe liguei. Na segunda chamada, ele atendeu.
- Oi, Loli. - tentei demonstrar normalidade.
- Oi, minha linda. Que surpresa, você me ligando!
- Estou com saudades.
- Que surpresa boa você assumir isso. - riu, me fazendo rir também.
- Está em casa?
- Estou sim, minha pequena. Quer que eu te busque? Marina não está, estou sozinho.
- É melhor não, Loli. Eu vou sozinha.
- Não é perigoso?
- Tenho quase certeza que não. Pede uma pizza pra gente, tá? Estou com fome.
- Está falando sério? Eu acabei de comer, não posso engordar. Tenho que continuar gostoso! - se gabou, me fazendo rir. Ele sempre me arrancava sorrisos e risadas leves.
- Que pena, Loli. Então vou ver o que tem aqui!
- Olha, se você quiser, posso fazer esse esforço... Afinal, comer com você é bem melhor.
- Não vou estragar sua dieta, vou comer aqui mesmo. Me arrumo e já vou, tudo bem?
- Tudo ótimo. Não demore, estou com saudades.
- Hum... Então é recíproco?
- É sim. Vem logo, Tanara. Não seja lerda.
- Ok, senhor ágil. Beijos, até daqui a pouco.
- Beijos... - desliguei, indo na cozinha preparando um sanduíche bem rápido. Comi acompanhado de um suco e fui tomar banho. Escolhi uma roupa simples e uma lingerie branca. Apesar de não estar indo com esse intuito! Peguei um táxi (meu dinheiro estava enriquecendo os taxistas daquela região) e fui para o seu condomínio.
Toquei a campainha e em questão de segundos a porta se abriu, me dando a bela visão que era ele com o cabelinho bagunçado e um sorriso maroto.
- Você demorou, eu não deveria perdoar. - cerrou os olhos em mim, me tirando uma fraca risada.
- Eu acho que mereço ser perdoada. Posso entrar?
- Não devia, mas... Está perdoada. - veio para perto de mim e me deu um abraço forte. Beijou apenas meu rosto e me carregou para o interior do seu lindo apartamento. Fechou a porta e só então eu mesma procurei sua boca, atrás de um beijo que cessasse todas as más sensações que me sobrecarregavam. Ele pareceu entender e foi extremamente carinhoso no beijo, me envolvendo nos seus fortes braços logo em seguida.
- Aconteceu alguma coisa pra você vir me procurar? - alisou meu rosto, enquanto nos olhávamos serenos.
- Está reclamando?
- Estou surpreso, como já falei. Achei que esse papel fosse meu.
- Estamos juntos nessa, ou seja, eu também tenho o direito de sentir saudades e precisar de você. - falei tímida e ele abriu um sorriso fulgido.
- Estou feliz com isso. - selou meus lábios. - Mas você me parece estranha. - me abraçou de novo, tendo minha cabeça em seu peito.
- Está tudo bem. Só fique assim comigo, juntinho. - o apertei, aliviando todos os meus medos. Respondeu apenas roçando a barba no meu pescoço. É, talvez ele havia se tornado, de novo, meu porto seguro.
Luan's POV.
Depois que Felipe saiu, eu fiquei martelando aquilo na minha cabeça. Era inaceitável. Não sei como eu não lhe soquei, não voei em cima. Justo com ela. Respirava fundo várias vezes, eu precisava ver como ela estava. Mas não podia procurá-la e perguntar isso, assim, na cara de pau. Ela também devia estar constrangida. E na noite naquele mesmo dia, fui surpreendido. Ela me ligou, querendo me ver. Eu estava revoltado com a atitude daquele idiota, mas, aquela simples ligação me fez feliz. Ela precisava de mim. E eu me preparei para ela, só pra ela. Queria mostrar que diferente dele, eu nunca lhe causaria nenhum dano. Eu nunca seria capaz. Nem se eu estivesse há anos sem sexo, eu não a tocaria a força. Eu mostraria aquilo. Eu a teria em meus braços novamente e a protegeria, mostraria a intensidade do meu amor. Por ele eu estava aguentando coisas que jamais imaginei aguentar e ela tinha que ver isso. Ver que eu estava disposto a tudo, só para tê-la.
Ela chegou e eu lhe envolvi em meus braços. Um abraço forte, que lhe desse o carinho necessitado. Trocamos algumas palavras e ela confessou sentiu saudades, que precisou de mim. Eu me vi radiante mais uma vez. Ela estava estranha e depois de uma pequena troca de palavras descontraídas, eu não pude mais omitir que sabia. Fui incapaz.
- Tatá, o Felipe veio aqui mais cedo... - falei apreensivo. Não queria lhe deixar nervosa, desconfortável ou até mesmo envergonhada.
- Você sabe, não é? - ela perguntou tão constrangida que se eu pudesse voltava e acabava com aquele desgraçado.
- Sei, eu sei.
Ela estava sentada no sofá maior e eu de lado, na poltrona. Me levantei com calma e sentei ao seu lado, enquanto ela baixou o olhar e suas mãos mexiam uma na outra sem parar. Peguei seu rosto com as mãos e lhe fiz olhar dentro dos meus olhos.
- Você não tem do que se envergonhar, quem tem é ele. - seus lindos olhos estavam amedrontados. - Ele devia se sentir um lixo de fazer você se sentir assim.
- Assim? - perguntou baixo sem tirar os olhos dos meus. Tão minha menina.
- Sim, com medo. - continuei a tentar desvendar seu olhar. - Eu seria capaz de acabar com ele se ele tocar em você de novo.
- Eu disse que não queria. - ela quase sussurou.
- Por que você é minha. - sorri. - Ele não devia ter o direito de tocar em você, não deixa Tatá. - segurei a vontade de suplicar.
- Eu… - ela tentou desviar o olhar.
- Não. Se ele fizer isso de novo, você vai me falar. Você vai me contar, não vai?
- Talvez. - ela disse muito sem graça.
- Talvez nada! Você vai sim. - disse sério. - Eu acabo com ele, seria capaz de tudo por você.
- Loli…
- Tatá, se você não quiser, você não pode deixar. Não pode ficar com medo dele, você me liga, você faz qualquer coisa, mas não deixa. Não deixa ele tocar em você. - soltei o rosto dela e peguei nas mãos. Elas suavam frio, nem imagino o que ela sentiu. - Você sabe que uma vez a gente brincou com isso, mas eu nunca faria isso, não sabe?
- Claro que sei. - ela disse ainda sem me olhar.
- Eu te amo muito, Tatá. Eu senti tanta raiva quando ele me contou… - comecei a envolver ela num abraço e ela foi relaxando, parecia já se sentir mais à vontade comigo. Acolhi ela nos meus braços. - Como alguém pode fazer isso com uma menina como você? - ela revirou os olhos e eu ri.
- Menina…
- Tatá, é sério. - ela me olhou nos olhos. - Me deixa te proteger... - pedi me aproximando e tocando nossos lábios com delicadeza.
De início, só trocamos um selinho, e em seguida, nos abraçamos com ternura, carinho. Ela estava frágil, sentia o medo através das mãos trêmulas, e o olhar angustiado. Dei um beijo no seu pescoço, bem onde depositei meu rosto no nosso abraço caloroso, e fui subindo alguém selinhos por um trilha até sua boca, onde deixei mais um deles.
- Relaxa, tudo bem? - pedi e sentia aos poucos o seu olhar mudar enquanto nossas línguas se encontravam.
A cada beijo que trocávamos, ali, abraçados, seu ombros perdiam a tensão e as mãos ficavam firmes. Eu sabia que ela se sentia enfim protegida.
Só que as coisas tomaram outro rumo e os beijos ficaram mais quentes.
- Vem comigo. - chamei baixinho, e me levantei puxando Tanara em direção ao meu quarto.
Coloquei ela sentada na cama e apaguei as luzes ligando o abajur. Queria um clima romântico, queria que ela se sentisse amada e protegida. Ajeitei os travesseiros e abracei minha linda por trás, já no meio da cama. Travei uma linha de beijos na sua nuca, depois de prender os cabelos pro alto com a minha mão. Tanara suspirou quando, afastando um pouco sua regata, toquei com os lábios sua tatuagem enquanto abraçava sua cintura com as mãos mantendo seu corpo bem colado ao meu.
- Eu me sinto… - ela começou a dizer, e eu não parei. - Bem. Com você.
- Ficaria surpreso se falasse que não. - soltamos um riso contido enquanto eu agora beijava sua bochecha ainda abraçando ela, agora com as duas mãos dando as volta em seu corpo. - Eu nem consigo explicar como me sinto com você aqui.
Ela parecia tão minha ali, que eu acreditei nisso. Me afastei um pouco e levei as mãos a barra da sua camiseta, tirando ela e tendo a visão perfeita das suas costas semi nua agora com seus cabelos jogados sobre ela. Da mesma maneira, o sutiã tomou o mesmo caminho da regata. Afastei seus cabelos pro lado e voltei a beijar seus ombros com delicadeza, e calma, enquanto abraçava minha menina e tinha acesso aos seus seios.
Dessa vez, me preocupei com as carícias, e tentei não ficar parado olhando ela encantado. Queria mostrar que ela era minha. Que só eu consigo fazer ela se sentir bem assim.
Acariciei então seus seios, um de cada vez, com leveza, simplicidade, sem me esquecer dos beijos. Suas mãos estavam erguidas, e depois de tatearam meu maxilar, acharam meu cabelo e ali ficaram. Mesmo com ela de costas, podia ver o olho fechado e o sorriso lindo.
Um pouco apresado, com as mesma mãos hábeis, guiei seu corpo pra fora da cama, ficando enfim de frente pra seu corpo. Nos abraçamos e beijamos com ternura, com amor. Ela não se intimidou pela nudez superior e fez o mesmo com a minha camiseta, mas eu segurei logo suas mãos e a empurrei de volta pra cama.
Tatá soltou um riso e eu acompanhei, me debruçando sobre seu corpo. Suas mãos logo tomaram o caminho do meu peito e ali ficaram, mas as minhas passaram a passear por todo seu corpo enquanto tentava me concentrar no nosso beijo cheio de paixão, indo dos seios as cinturas e aos ombros. Cada parte dela me instiga, me excita, me encanta.
Quando suas mãos pousaram no cós da minha bermuda, eu cortei o beijo rindo.
- Está com pressa? - ela riu.
- Um pouquinho.
- Que pena… - acariciei seu rosto lindo. - Porque eu não estou, não. - rimos. - Mas eu… - selei seus labios. - Eu vou fazer um favor pra você.
Me afastei ficando de pé enquanto observava ela se apoiar nos cotovelos e erguer a cabeça pra me ver. Tirei minha bermuda num ritmo charmoso, tentando seduzir, mas ela acabou rindo. Aquilo era tão a nossa cara.
Voltei pra cama nu, e depois de beijar ela novamente, me afastei já levantando seu quadril e depois de abri o shorts e o zíper, puxei ele pra baixo. Voltei minha atenção a ela pelos pés, e comecei a cobrir sua perna direita de beijos, lentos e molhados. Depois, a esquerda, até chegar em sua calcinha que eu havia deixado ali de propósito. Branca, linda. Delicada. Sorri pra ela, que me olhava atenta a todo movimento, e depois beijei sua intimidade por cima da lingerie mesmo, depois mordi o tecido e puxei com os dentes. Me ergui um pouco e levei minha boca ao cós, tirando sua calcinha com a boca enquanto meus dentes roçavam sua vulva.
Assim que sua intimidade ficou livre, eu levantei o corpo e puxei o resto com as mãos mesmo enquanto via Tanara me olhar ansiosa, com as mãos segurando meu lençol com força.
Entrei no meio de suas pernas, e depois de passar o dedo e ver que se estava bem molhada, me deitei por cima de seu corpo beijando sua boca linda, enquanto uma das minhas mãos guiaram meu membro pra dentro da minha menina. Eu amava aquela sensação que só ela me dava com tanta intensidade. Molhada, quente, apertada.
Comecei a me mover lentamente sobre ela, depois fui aumentando a velocidade. Meus movimentos ficaram forte e firmes. Tanara gemia baixinho em meu ouvido enquanto sua mãos arranharam minhas costas e eu me dividia entre suspirar, beijar seu pescoço e acariciar seu seio com a mão livre.
Seus olhos estavam fechados quando eu olhei pra ela, então apertei seu rosto sem força.
- Olha pra mim… - ela abriu. - Fala que é minha. - eu já havia pedido isso em uma das nossas transas, mas ela era minha. E agora eu repetiria as palavras, pronunciaria iguais, apenas para me iludir.
Ela fez movimento pra fechar os olhos e eu botei mais força na minha estocada.
- Quero ver seus olhos. - ela abriu. - Fala que é minha.
- Eu sou sua, Luan. - ela disse suspirando e escondendo o rosto no meu pescoço.
- Não. - disse reprimindo um gemido. - Fala que é minha olhando nos meus olhos. - repeti o que falei há dois anos. Eu precisava, era embriagante.
Ela soltou um riso. E então encontrei seu olhar. Ela pegou meu rosto e colei nossas testas.
- Eu sou só sua, Luan. Só.
Quando ela terminou de falar, abri um sorriso enorme. Percebi que estava quase chegando no clímax e então sai de dentro dela e me joguei ao seu lado me sentando encostado na cabeceira da cama e arrumando travesseiros atrás de mim.
- Luan! - ela reclamou e eu ri puxando suas mãos.
Tanara se levantou e subiu em cima de mim de joelhos. Dobrei as pernas e ela se sentou sobre minhas pernas, deixando os joelhos flexionados e encaixou com suas próprias mãos meu membro dentro dela fechando os olhinhos enquanto se sentia preenchida. Ela quem se moveu agora, lentamente, fazendo movimentos pra cima e pra baixo, me deixando entrar e sair de dentro dela enquanto me abraçava e meu rosto ficava na altura de seu pescoço. Daquela forma,
Conseguia sentir seu corpo todo com as mãos, e elas logo foram parar na sua bunda ajudando seus movimentos. Me afastei um pouco descolando nosso corpo e então passei a beijar seu seio e sugar lentamente o bico um de cada vez enquanto ouvia seus gemidos aumentarem.
Estávamos tão entreguei um ao outro que não demorou pra mim perceber que ela iria chegar no orgasmo. Eu também estava me segurando, e cheguei à conclusão que não podia mais. Puxei sua boca com as mãos e beijei seus lábios com carinho. Juntei minhas mãos nas suas costas, e com um impulso firme, joguei Tanara de costas na cama e fui junto sem tirar meu membro de dentro dela, caindo por cima e seu rosto fez uma cara de surpresa.
Flexionei meu joelhos e continuei os movimentos, da minha maneira. Rapido, forte e firme enquanto olhava Tanara gemer de olhos fechados e com os cabelos grudados na testa.
Seu corpo começou a tremer nas minhas mãos e ao sentir seu orgasmo, eu gozei junto, preenchendo ela por dentro e caindo sobre seu corpo enquanto ela ainda gemia, se acalmando.
A gente fazia amor. Era intenso, forte, fora do mundo.
- Eu nunca no mundo te machucaria minha menina. - beijei seus lábios.
Eu, humildemente, acho que, a partir de agora, vocês vão entender os rumos desse triângulo. Tenham paciência, porque eu estou fazendo com muito carinho! Obrigada pela ajudinha nesse hot, você é incrível. Não citarei seu nome e sei que não é uma necessidade sua. (ou talvez seja uma exigência?) Comentem muito que eu volto logo, meus amores!
Quero um Luan na minha vida :'( Ele se superou nesse capítulo sério, pelo fato dela estar fragilizada e ele querer cuidar e mostrar que ela é muito importante deve ter mexido com ela, certeza.
ResponderExcluirNão é possível que ainda vai ter casamento neh cara?! Felipe esta se mostrando pra todos, ñ só pra tatá, mas pro Luan que é amigo dele à mais tempo também.
Quero sangue, murro, chute, Luan e Felipe ohh. Tretaaaa, qro tretaaa kkk
Esta muito incrível Tatah.
#BRILHALUNARA #QUEROAPRI #QUEROTRETA
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAí senhor que capitulo lindo, terminei o capítulo anterior com medo haha e esse terminei.. Sem palavras, amando esse triângulo, ou melhor amando o casal lunara Luan protegendo ela e Felipe mostrando e dando cada vez mais motivos (mesmo sem saber) que ela tem que ficar com o Luan que o Luan que é certo pra ela ❤️❤️ Parabéns tata, tá cada vez melhor e viciante ❤️
ResponderExcluirai q fofo o luan cara amei tbm quero um desses pra mim,achei tão lindo a atitude dele,muito fofo n pode ter casamento mais esse felipe é um idiota,n gosto dele quero meu LUNARA pra sempre e quero a pri to com sdds dela e cont
ResponderExcluirEu nunca no mundo te machucaria minha menina. - beijei seus lábios. ... Quero um namorado fofo desse
ResponderExcluirTanara me faz lembrar um trecho de uma música "Corpo de mulher, jeitinho de menina", Tata pode ficar rilex, eu entendo esse triângulo, antes ficava con pena do Felipe, agr vejo q ele merece muitoooo esses chifres.
ResponderExcluir#BrilhaOuNãoBrilha?? #Brilhaaaa.
Pri aparece pra dar apoio ao nosso casal.
Acho tbm q a Bruna e a tata devem fazer as pazes, a bruna foi falsiane mas foi por puro ciúmes do irmão, acho q se as duas voltassem as pazes do jeito q a Bruna é "certa" da cabeça ela iria ajudar nosso casal
Pode falar que fui eu que te ajudei no hot, eu deixo, linda!
ResponderExcluirE ah, gente a Tata tem um pouco de vergonha, mas pediu pra avisar que no próximo hot terá 69, espanhola e talvez um anal.
Sobre o capítulo: que fofo o Luan, e que sexo bom, claro com minha ajuda, rsrs.
Amei, amei, amei, já quero o 14, flor!
Com o hot que você prometeu.
Agora eu vi vantagem Tatáaaaa! Kkkkk amei de paixão esse cap! Coooooonty❤️
ResponderExcluirMortaaaaaaa
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmeeei o capitulo , amor esses dois demais ❤. Ah, eles não usaram camisinha de novo kkkk sei não viu? Kkk
ResponderExcluirEu já não sei mais o que eu sinto
ResponderExcluirSenti um repudio do Felipe no fim do capítulo anterior e inicio desse
No meio achei ele lesado
E depois...pena
Pq vei, ele confia piamente no Luan e ama mesmo a Tatah, caso contrário, não ficaria tão mal a ponto de precisar desabafar com seu até então "melhor amigo"
Por outro lado, eu amo DEMAIS esse casal, o amor deles e é isso, só isso que me faz não repudiar essa traição, que é uma traição dupla né?!
Mas esse casal...❣❣❣
LUNARA eu amo ❤️ Sempre vou amar
Ass:Mona
na boa alguem me da um luan?? preciso muito de um.. q amor esse cap nega pf continuuuuuuuuaaaaaaaa??!
ResponderExcluirPrevejo fortes emoções..como eu amo esse casal, não canso de repetir isso..Obrigada por fazer meu domingo mais feliz com esse capítulo.. continuaaaaaa
ResponderExcluirBom, se eu tenho algo a dizer? Só que não vejo a hora dessa história começar a pegar fogo!
ResponderExcluirCONTINUAAAA LOGOOOOO!
ResponderExcluirE PEGA FOOOOOOGO O CABARÉ! 🎶🎤
Perfeito perfeito mais um pouco o Luan quebrava a cara do Felipe (viado desgraçado) só eu acho que ele vai acabar traindo a tata?
ResponderExcluirTá pegando fogo esse triângulo amoroso kkkk
ResponderExcluirContinuaaaaa
Lunara brilha tanto acho os dois tão lindos
ResponderExcluirContinuaaaaaa
Q homem é esse senhorrrrrrr, morro d amores ♡♡ Felipe tm q aprender como tratar uma mulher quer dizer uma "menina", ou melhor ñ tm q aprender mada pq quanto mais dessa ele fizer mas a Tatá vai vai de uma vez por todas q lunara é lunara e ñ tm pra ngm hahahaha cont nega q como já dic uma 19283847472 vezes vc tm o dom !!!
ResponderExcluirErros acima a parte kkk PRECISO ler esse cap dnovo 😂😂♡♡
ResponderExcluirAmo meu casal #Lunara mas confesso que tô começando a ficar com dó do Felipe... Quero só ver onde isso vai parar...
ResponderExcluirSó falo uma coisa dona TANARA : AÍ MEU CORAÇÃO 😂 Menina você está demais, já acabou TANARA? 💃 Felipe um idiota e nem sei como o luan não meteu a porrada nele! To torcendo pro Felipe trair a TANARA 😂 Continua logo pelo amor de mim 😂😘❤️
ResponderExcluir#LUANARABRILHA #FENARAÉFAÍSCA 😂😂
Adoreiiiiiiiii!!! Quero Luan e Tanara juntos logoooooo! Por favor faz isso logoooo! Não aguento mais. A fic ta perfeita!!! ♡
ResponderExcluirAdoreiiiiiiiii!!! Quero Luan e Tanara juntos logoooooo! Por favor faz isso logoooo! Não aguento mais. A fic ta perfeita!!! ♡
ResponderExcluirQue capitulo maravilhoso Tata, continuue logo mulher !!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCont cont cont... ♡♡
ResponderExcluirContinua que to amando.
ResponderExcluirGente tadinha!!!
ResponderExcluirAmeeeeeei esses capitulos!
Adoro esses dramas sabe,parece novela kkkk
#CONTINUA
Ainda bem que Felipe não concretizou o ato. Nao gosto dele e agora muito pior hahahaha. E esses dois se amando? Nao é a coisa mais linda? Lindíssimos s2
ResponderExcluir