Outro dia se iniciou conosco ali naquele paraíso e dessa vez eu acordei cedo. Estava um solzão e assim que saí do banho, pus um biquíni estampado e um short jeans. Pus um chapéu, como ontem, e um óculos vermelho. A casa estava silenciosa e eu deduzi que não havia ninguém acordado. Tomei café sozinha e fui pra piscina, pensando em tudo que estava acontecendo. Fiquei sentada na borda, mexendo apenas meus pés na água.
- Pensando em mim? - ouvi uma voz. Eu a conhecia muito bem.
- Oi, Luan. - sorri e ele sentou do meu lado. - Madrugou? Bom dia.
- Digamos que eu não tenha conseguido dormir. Bom dia. - segurou meu cabelo e roubou-me um selinho.
- Seu louco, para. Podem nos ver. - eu ri, olhando para ver se vinha alguém.
- Estão todos dormindo, relaxa.
- Você já acorda com esse boné? - dei um tapinha na sua cabeça, implicando com o boné.
- Meu cabelo não é bom como o seu, Pikitinha.
- Não exagera, vai? Ele só é um pouquinho duro. - o zoei, fazendo um bicho se formar na sua pequena boca
- Nada que chapinha não dê jeito. - tentei me redimir e ele riu.
- Olha, você está é com inveja.
- Ah, com certeza. - concordei ironicamente e ele mostrou a língua.
- Sabe o que eu estava olhando?
- O quê? - indaguei.
- Nossas fotos. Tirávamos muitas, nossa senhora.
- Sem contar das que saiam nossa na mídia e as que suas fãs tiravam.
- Eu tenho todas no meu celular, acredita?
- Eu acredito, eu guardo todas também.
- Mentirosa. Felipe não sabe da gente e ele com certeza mexe no seu celular.
- Estou falando sério, queridinho. Ele não mexe no meu celular, mas, eu não guardo no celular.
- Hum... Continuam brigados? Ele não ligou?
- Você sabe o porquê da nossa briga, Luan. Ele me pressiona.
- Eu sei, e adoro você não querer marcar nada.
- Você não vale nada, não é?
- No amor e na guerra vale tudo.
- No amor? - sorri de lado.
- Para, Tanara. Eu não devia te falar essas coisas, eu também fico sem graça. - mexeu no boné e eu me permiti rir. - Mas por que você não quer marcar nada? Você veio pra São Paulo pra isso, não foi?
- Foi sim. Não sei, Luan... Tudo no meu tempo, sabe? E eu não estou entusiasmada.
- Hum... Não quer ter o sobrenome do Felipe? - perguntou e eu ri novamente. - Eu prefiro muito mais Tanara Albuquerque Accioly...
- Ah, prefere? - indaguei, cerrando os olhos nele.
- É, eu prefiro sim. Mas o que eu realmente prefiro é Tanara Albuquerque Accioly Santana.
- Aí que grande, não gostei. - brinquei, fazendo-o me abraçar.
- Tira um, uai.
- Isso é uma injustiça, sabia? Só a mulher pegar o sobrenome! O homem também podia pegar o sobrenome da mulher.
- Hum... O meu ficaria como?
- Luan Rafael Accioly Santana. - sorri e ele riu fraco, beijando meu pescoço.
- Eu seria o senhor Accioly?
- Sim, meu Loli. - alisei sua mão e ele mordeu meu ombro.
- Dona Marizete não ia gostar muito de saber que você tirou o Domingos dela, sabia?
- Ela entende! - ri. - Mas caso isso acontecesse, quem tiraria um sobrenome seria eu e não você.
- Qual você tiraria? Albuquerque é da sua mãe, não é?
- Sim. Accioly do meu pai.
- Tatá... Você nunca me falou do seu pai. Nunca mesmo! Por quê?
- Prefiro não falar disso, Luan. - sorri amarelo e ele me olhou confuso, mas logo sorriu.
- Minha mãe tirou o do meu avô. Marizete Cristina Alves Domingos.
- Alves da Dona Ivanir e Domingos do Seu Aristides. - sorri de canto.
- Domingos veio pra mim e pra Bruna, mas o Santana substituiu ele no nome da Xumba. Marizete Cristina Alves Santana. E se você fizer como ela, nossos filhos terão o seu Accioly e seu nome fica só Tanara Albuquerque Santana. - falou sério e eu lhe olhei desacreditada, caindo na gargalhada.
- Você é louco.
- Estou falando sério, anãzinha. - mexeu no meu chapéu. - Gostei do meu novo apelido.
- Que apelido?
- Loli. Não é um novo apelido? Você tirou de Senhor Accioly e eu gostei.
- Não foi a intenção, mas se você gostou...
- E como Santana substituirá Accioly, Loli substitui Rafa.
- Nossa. Rafa! Faz muito tempo que eu não te chamo assim! - me admirei e ele concordou.
- E nem vai chamar mais. Agora é Loli.
- Você gostou mesmo?
- Claro que sim.
- Seu louco. - ri dele, e ele não se incomodou com isso. Me abraçou mais forte e eu suspirei, sentindo a ótima sensação que era ficar em seus braços.
- Já vamos embora amanhã. - beijou a curva do meu pescoço.
- Foi bom.
- Como vamos fazer para nos ver?
- Quando você não tiver viajando, eu vou pro seu apartamento.
- Eu acho bom mesmo. - se gabou. - Vou ter que avisar a Marina... Ela gostou de você.
- Eu também gostei dela.
- Ela só estranhou, já que eu nunca levei mulher pra lá.
- Ah, então eu sou a primeira?
- É. As outras vão pro hotel comigo quando eu tô viajando ou motel mesmo...
- Cafajeste. Então eu sou mais uma pra você? Com a diferença que eu inaugurei seu apartamento?
- Lá vem a dramática. Você é mais do que isso, e você sabe.
- Acho bom, Luan Rafael.
- Você não pode exigir nada, está com ele. - falou sério.
- Eu sei. Bom, você disse que estava olhando nossas fotos... Que tal tirarmos uma? A nossa última faz exatos dois anos. - mudei de assunto.
- É verdade. Mas seu namorado pode ver...
- Já falei que ele não mexe no meu celular, Luan. - revirei os olhos e ele deu de ombros. - Para de ficar falando dele, vai? Vem, vamos tirar. - ajeitei meu chapéu e meu cabelo e ele se ajeitou na borda enquanto eu já posicionava o celular. Tirei duas e na última ele selou meus lábios num ato rápido, ou seja, acabou saindo uma foto disso também.
- Quero todas. - sussurrou rouco e eu ri, lhe dando leves tapas.
- Só essa prestou, Loli. - disse encarando a mesma e ele deu zoom, concordando comigo. - Apesar de você ter saído sério. - entortei a boca e ele continuou encarado a foto.
- Comigo é assim mesmo, sem risadinha. - falou sério e logo depois rimos.
- Idiota.
- Está vendo como somos lindos? Assim, juntinhos?
- Estou sim... - falei fazendo charme, mordendo seu ombro em seguida. A foto tinha realmente ficado ótima, eu amei.
- Tatá...
- Oi.
- Cê sabe da Pri? Eu continuei seguindo o perfil lá e ela continuou postando nesses tempo, mas ultimamente ela deu uma sumida...
- Você percebendo isso?
- A Priscila é muito especial pra mim. E aquele fã clube venenoso dela, que me esculacha, também.
- Eu também continuei falando com ela, sem contar o que aconteceu dia 18. Ela meio que insistia, mas eu acabava mudando de assunto e deixando claro que não existia mais lunara.
- Ah, é assim? Tudo bem então.
- Seu besta, estávamos separados e pra mim era definitivo.
- Eu sei.
- Mas ela deu uma sumida mesmo. Na última vez que eu falei com ela, ela estava ansiosa pra uma viagem. Foi antes da gente se reencontrar...
- Antes de você bater de novo na minha van e contar desse noivado?
- Sim, antes. - ri fraco.
- Muito azar a Priscila viajar logo agora! Ela poderia me ajudar.
- Ah, poderia?
- Convidaria ela pros shows, com passagem, hospedagem e camarim.
- Você é um cretino.
- Mas eu sei que quando ela ver a foto da Laura no seu perfil, ela vai ressurgir rapidinho e vai dizer "lunara brilha ou não brilha?" - fez uma voz fina, como se a imitasse.
- Cara de pau! Por isso você me deixou postar?
- Acha o quê? Que eu sou burro como seu noivinho? - fez uma voz nojenta e eu não me aguentei, comecei a rir. - Vou atrás dela! E deixa só ela voltar procê ver. Tenho pena do Felipe... E você não vai ser párea para nós dois. - piscou.
- Envolver a Pri é injusto, você sabia?
- É como eu já te falei, no amor e na guerra vale tudo. - tirou meu chapéu e aproximou nossos rostos, iniciando um beijo calmo.
Ficamos ali por um tempo e acabamos sendo assustados pela minha avó. Nos afastamos rapidamente e improvisamos uma conversa. Ela deu bom dia e nos olhou desconfiada. Mas foi só isso, pelo menos.
O dia foi tranquilo novamente e minha vontade de estar perto de Luan aumentava cada vez mais. Estava me sentindo muito estranha...
Luan's POV.
Acordei cedo e por sorte vi minha menina saindo do quarto. Ela tinha acordado cedo como eu e claro que eu não desperdiçaria essa oportunidade. Lhe segui e aproveitei aquele curto momento ao seu lado. Conversamos, como sempre gostávamos de fazer. Conversar sobre tudo. Nosso namoro foi muito marcado pela grande amizade que valorizávamos; e novamente eu sentia ela entre a gente. A conversa resultou em um novo apelido e uma foto, que ela me passou logo em seguida e eu não parei de encara-la, como um bobo. O dia estava ótimo, mas nada podia ser perfeito e eu acabei sendo surpreendido por uma ligação de Felipe.
- E aí, cara. - falei normal.
- E aí, vagabundo. - xingamentos assim era nosso dialeto. - Tá curtindo aí? Tá tudo bem?
- Tá sim, tudo ótimo. Tô curtindo, relaxando um pouco... Por que você não veio? - perguntei por perguntar. Não vir foi a melhor escolha que ele podia ter feito.
- Então, eu briguei com a Tatá. E pelo visto ela não se importou. - suspirou triste. Babaca.
- Aquela briga ainda?
- Pois é. Mas não foi por isso que eu não fui, tive imprevistos. Uma coisa ligou a outra...
- Que pena, cara. Ela tá de boa aqui, não transpareceu nada.
- Sério? Eu pensei que ela estivesse triste.
- Pois é...
- Cuida dela aí pra mim. Me conta qualquer coisa.
- Claro cara, pode deixar. Não vai mesmo pensar melhor na minha sugestão?
- Trair ela? Não. Eu sei que isso tudo é uma fase, não vale a pena por meu noivado em risco por algo passageiro.
- Hum... - que merda! - Então, a Laura tá me chamando aqui, vou ter que desligar.
- Diz que eu mandei um beijo pra ela.
- Pode deixar. Falou.
- Falou, Luan. - encerrei a ligação, revirando os olhos. Ele conseguia estragar o meu humor.
Laura coincidentemente me chamou e eu fui, esquecendo aquela desnecessária ligação. Mais uma vez, nos encontramos na madrugada. E mais uma vez, ela me fez esquecer todo o mundo lá fora e focar somente no nosso momento. O ar de perigo deixava tudo mais gostoso e claro, além de tudo, ainda nos divertíamos com aquela situação toda. Infelizmente era a nossa última noite ali e nós nos despedimos em grande estilo.
Acordei cedo para aproveitar as últimas horas ali. Dessa vez sem ligações do Felipe para estragar meu dia! Eu e Tatá mesmo tendo que fingir frieza, acabamos ficando sozinhos novamente e isso gerou outra foto. E agora no meu celular. Chegou a hora de irmos embora e eu queria me despedir dela; mas não tinha como, minha mãe e Laura não saíam do meu pé. Perguntando sobre várias coisas que eu não fazia ideia. Mas me surpreendi, com uma mensagem dela:
"Eu te passei a foto que tiramos ontem. Acho justo você me passar a que tiramos hoje, não acha?"
Me permiti rir e ir buscar a tal foto. Ela estava de cabelos soltos e bem natural, enquanto eu estava apenas com um boné, como ontem. Mas era outro e a pose também havia mudado. Tinha ficado tão linda quanto a primeira e por ser no meu celular, me faz babar ainda mais. Qualquer momento que eu tinha livre e podia pegar no celular, eu ia na minha galeria olhá-la. E alisava seu rosto, como se eu estivesse a tocando de fato. Já que não podia ser pessoalmente, eu tinha aquelas fotos só pra mim. Eram só minhas. E claro, dela. Mas eu não me importava de dividi-las com ela. Gostava de saber que ela também queria olhar pra gente e alisar meu rosto, talvez. Gostava de me iludir com a ideia que ela olhasse para nós dois e suspirasse admirando aquele casal. Em breve, assumido.
"Me perdoe. Eu fiquei tão admirado com ela que acabei esquecendo... Impressionante nossa química até em fotos. Shippa?"
"Você é uma graça, Loli. Eu shippo, e você?"
"Shippo também. Brilha?"
"Ou não brilha? Hahaha Para de coisa, vai. Me envia logo, quero ver!"
"Não mostre pra ninguém, são só nossas."
"Pode deixar, senhor."
E então, eu finalmente enviei a foto. Linda demais. Estava encantado.
"Uau! Que gatos! Me apresenta esse de boné?"
"Luan Rafael, SOLTEIRO."
"Adoro! Boa viagem, viu? Vai com Deus."
"Não posso me arriscar só mais um pouquinho e me despedir de você com um beijo?"
"Não pode... Tô aqui na sala, mas um abraço acho que pode. Ou será que elas vão implicar com um abraço?"
"Opa... Então eu tô descendo! E não, acho que elas não seriam paranóicas a esse ponto."
"Vem logo."
Ri, bloqueando o celular em seguida e correndo para descer e vê-la. Ela estava abraçando meu pai e eu parei para observar aquela cena e me despedir dos outros. Abracei Dona Fátima forte e ela me fez prometer que não ia mais demorar tudo para isso para nos vermos. Érika, Duda, Alice, Cristina... E quando finalmente pensei que ia abraçar Tatá, minha mãe tomou a frente e cochichou algo em seu ouvido, lhe abraçando em seguida. Tatá apenas sorriu tímida e retribuiu o aperto.
- Então, eu já vou. - falei sem graça por ter que fingir indiferença, já que todos com certeza nos olhavam.
- Boa viagem. - ela sorriu tímida e me abraçou. Ela estava sem salto, ou seja, nossa diferença de altura foi bem notável ao ponto de me causar uma gargalhada.
- Tchau, baixinha. - beijei sua testa e ela me deu um leve empurrãozinho, desgostosa com minha pequena zoação. Quis muito rouba-lá um beijo, mas eu não podia estragar tudo assim. Me controlei e me afastei, com um aperto no coração. Queria ficar com ela... ou levá-la comigo.
Tanara's POV.
O dia de irmos embora chegou e a família de Luan foi primeiro. Eu não gosto de despedidas, e aqueles dias foram tão bons pra gente. Boba, né?! Tia Zete me deu um abraço, cochichando um "cuidado, menina", que eu disfarcei sob os olhares atentos de Luan. Ele estava receoso com a atitude de ambas. Depois ele veio e o nosso cinismo entrou em ação. Com pouquíssimas palavras, trocamos um abraço e eu fiquei com um coração apertado. O que me confortava naquele momento era saber que depois dali nós nos veríamos, e a sós. Laura foi uma fofa na hora de falar comigo e Marquinhos me olhou como se quisesse dizer a mesma coisa de tia Zete, alegando que logo logo nos falaríamos por mensagens. E assim eles foram. E logo depois foi a nossa vez. Passamos um tempinho a mais com a minha avó e depois embarcamos para São Paulo. Aliás, menos Cristina. Cristina continuava morando no Rio com Carolina, elas se davam bem e a divisão do apê estava durando isso tudo. Acabou que eu vi meu tio e meu primo bem rápido...
De volta à São Paulo, a realidade me atingia com força. Assim que cheguei, havia mensagens carinhosas do meu Loli. Perguntando como havia sido de viagem e se queixando que a agenda de shows estava lotada e demoraríamos um pouco para nos vermos. Mas também havia mensagens do meu noivo. Perguntando como havia sido a viagem e perguntando se agora eu lembraria que tinha um casamento para preparar, com um certo sarcasmo. Respondi Luan tentando ser fofa como ele e deixei Felipe no vácuo, bloqueando o celular e indo pro banho. Como ele pode exigir tanto isso de mim? Já estava enchendo o saco. Fui boba de achar que ele ao menos se desculparia, mas não, ele só piorou a própria situação.
O deixei no vácuo por quase cinco horas e ele mandou mais mensagens, reclamado daquilo também. Bufei e respondi que havia sido ótima e que amanhã mesmo eu começaria com os malditos preparativos. Ele acha o quê? Que eu falaria que a viagem foi ruim por ele não ter ido?
Eu sei que não deveria ser irritada assim com ele, mas ele mesmo está causando isso. Claro que não é por eu estar com Luan... Não, claro que não! É que... sua pressão realmente me estressa. Eu também sentia que ele estava tão irritado quanto eu, mas, só por isso? Pelos preparativos atrasados?
Como dito, eu fui atrás dos preparativos. Não sabia por onde começar (eu nunca casei) e fui buscar ajuda. Sim, ajuda. Com uma pessoa que estava prestes a casar e que com certeza já tinha passado por tudo isso: Micaella. Noiva do Sorocaba. Será que ela me ajudaria? Meio receosa, consegui seu número e liguei. Ela foi um amor e confirmou a sua ajuda, afirmando que seria um prazer. Tadinha! Nervosa com o casamento e eu aqui, atrapalhando. Me restou agradecer milhares de vezes e marcar para o dia seguinte de nos encontrarmos para conversarmos melhor sobre.
Como combinado, nós nos encontramos e ela me falou sobre o seu casamento. Ela estava apaixonada e falava de tudo com os olhos brilhando. Me senti estranha. Eu aqui reclamando de começar a resolver tudo e ela com essa felicidade. Disse que eu e Felipe seríamos um dos padrinhos e claro, e eu agradeci, dizendo estar lisonjeada. Apesar de me sentir meio mal. Sorocaba, de certa forma, deu início ao meu relacionamento com Luan. Ele presenciou tudo e nesse momento tão importante pra ele, se estivéssemos juntos, eu e Luan seriamos com certeza um casal de padrinhos.
Micaella me explicou que a primeira coisa a ser feita era escolher a Igreja e o Cartório, marcando a data e o horário em ambos. Depois, tinha que ver buffet, decoração, salão de festas, padrinhos, vestido, terno... e os "noivinhos": pagens e daminhas. Ufa. Ela foi explicando tudo enquanto eu tomava meu sorvete e ia arregalando os olhos, já sentindo uma preguiça só de pensar em organizar tudo isso. Depois de uma tarde conversando, nos despedimos. Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi ligar para o meu até então, noivo.
- Oi meu amor. - atendeu doce. - Sabia que você logo logo ia ceder, ia perceber que estava errada.
- Não liguei para ceder nada, diminui seu ego aí. Fiz o que você tanto queria, dei início aos preparativos. Temos que escolher a igreja e marcar a data.
- Que bom, minha princesa. Estou mais feliz com isso! Temos que fazer isso juntos.
- É, eu sei. Qual vai ser a igreja? Eu não conheço nenhuma aqui.
- Nossa, Tanara. Você fala do seu casamento com um desprezo...
- Que nada, Felipe. Você é exagerado! Fiz o que você queria, não foi?
- Acontece que eu não tenho que querer isso sozinho. Não vou casar sozinho! Sem contar que é a noiva que fica empolgada, ansiosa...
- Se você for começar com isso de novo, eu vou desligar.
- Tudo bem, tudo bem. Eu diferente de você já sei a igreja. Podemos ir amanhã?
- Podemos sim.
- Você quer pra quando?
- Maio acho que está bom.
- Maio, Tanara? De 2018?
- Claro, não é? Maio de 2017 já passou, depois eu que sou a louca.
- Eu sei disso! Mas é muito longe.
- Casar com pressa pra quê, Felipe? Depois de casados vamos ficar uma vida juntos. - suspirei triste, começando a pensar em quem eu não deveria pensar. - Sem contar que eu não dou conta de organizar tudo em um tempo curto.
- É, eu percebi. Você perdeu quase dois meses só me enrolando. Acho que em 2019 esse casamento sai.
- Ah, você acha? Então pronto. Pode ser mesmo 2019. Um aninho só, passa rápido.
- Tanara, eu falei brincando! - disse horrorizado. Não era de verdade?
- Aí, Felipe... Amanhã a gente decide, tudo bem? Estou cansada.
- Estou com saudades. Hoje todos da minha família estão em casa, o que acha de conhecê-los? Isso já deveria ter acontecido há um bom tempo.
- Eu falei que tô cansada, Felipe.
- Por que você tá tão grossa comigo? Você não era assim! Você só está cansada pra mim, Tanara. Sempre inventa uma desculpinha pra não me ver. Acha o quê? Que eu sou idiota? Que eu não tô percebendo? O que tá acontecendo? Por que tá me evitando?
- Nossa, quantas perguntas. - revirei os olhos. - Fê, amor... Eu realmente estou cansada! Eu não tô te evitando, é coisa da sua cabeça...
- Tá me evitando sim, Tatá.
- Olha, tudo bem. Passa aqui em casa e me pega, vou conhecer seus pais. Depois eu descanso, o bom de ser blogueira é isso.
- Você fala como se isso fosse uma profissão. Você tá formada, não trabalha e vive cansada. Não entendo!
- Não acredito no que eu tô ouvindo, Felipe. Você não considera o que eu faço? Eu gosto, e eu já era isso antes de te conhecer. Fique sabendo que trabalho hoje em dia é diverso, é o que dá dinheiro. Meu blog me rende dinheiro também, sabia?
- Tatá, eu sei que você gosta desse passa tempo... Mas você é formada, você tinha que ir atrás de uma emprego concreto, amor.
- Felipe, eu tenho 22 anos. Eu sei bem o que eu faço, não preciso que você me diga isso. Sou formada, mas estou bem com meu blog, que pra sua informação não é um passa tempo.
- Você precisa amadurecer. Está acomodada... - respirei fundo várias vezes para simplesmente não lhe mandar tomar no cu.
- Você acha mesmo que por ser poucos anos mais velho que eu, pode me mandar amadurecer? Vai à merda, Felipe.
- Estou falando pro seu bem! E olha, eu não quero brigar de novo. Se arruma, eu vou passar aí. - disse por fim e eu desliguei. Que abusado.
Tomei banho irritada e me arrumei. Não exagerei, estava bem desanimada. Mas também não ia sair desarrumada. Estava bom para a ocasião. Felipe chegou e nós trocamos apenas um selinho seco, enquanto ele puxava papo e eu respondia com palavras monossílabas ou até mesmo balançando a cabeça. Felipe me apresentou para todos ali, todo fofo. Disfarçou bem o clima que estava formado entre nós. Me trataram muito bem. Sua mãe em especial pareceu me adorar mais que os outros. Jantamos e comemos a sobremesa juntos, enquanto todos conversavam animadamente e eu apenas sorria, comendo quieta. Queria ir embora. Não me senti à vontade, não sei explicar. Felipe me chamou para conhecer seu quarto e para não ser mal educada, eu aceitei.
- É bem bonito. - sorri, sentada na cama.
- Amor, você não acha que já chega? Poxa, estamos noivos e ficamos brigando por bobeira!
- Você que quer ser sempre o certo, Felipe. Eu não estou distante, nem diferente. Você que tá causando isso!
- Eu prometo que vou parar de te pressionar sobre isso, ok? Vou deixar tudo nas suas mãos. Faz quando você achar melhor. Independente de quando esse casamento sair, sei que você é minha. Não vai escapar de mim. - sorriu, se aproximando. Pegou nos meus cabelos e iniciou um beijo, onde eu fiquei de olhos abertos, pensando numa desculpa para descermos.
- Fê, vamos descer né?! Estão esperando a gente. - cortei o beijo, sorrindo sem graça.
- Eles entenderam, amor. Sabem por que subimos! - sorriu malicioso e eu arregalei os olhos.
- Que falta de respeito, Felipe. É melhor descermos... - ia levantar, mas ele me segurou ali.
- Eles já foram até dormir, minha princesa. Vamos matar essa saudade. - veio para perto de mim novamente e selou nossos lábios, levando as mãos para a minha cintura fortemente. Aprofundou o beijo e só então percebi o modo que ele estava. Mais parecia um tarado... Meu Deus! O que eu faço? Desceu os beijos para o meu pescoço e eu comecei a sentir um certo nojo.
- Felipe, não... - tentei empurra-lo, em vão.
- Não precisa fingir que não quer, amor. Está resistindo? Hum... - continuou devorando meu pescoço, enquanto tentava subir minha blusa.
- Felipe, sério, sai... - falei começando a me assustar. Seus beijos estavam me deixando agoniada. Ele simplesmente me lançou um sorriso safado e me centralizou na cama. Ele acha mesmo que eu estou brincando? Voltou a me beijar e estava claramente que eu não queria, resistia o máximo possível. Tentava o empurrar enquanto ele suspendia minha blusa já no sutiã e alisava as minhas coxas.
- Felipe eu não quero, sai. Para, por favor. - tentei o empurrar novamente e ele continuou. Tentou desabotoar meu sutiã e eu tirei sua mão. Ele não estava se importando com a minha vontade, e me beijava cada vez com mais urgência. Tentava tirar minha blusa a todo custo e quase desabotoou meu sutiã, enquanto sua mão na minha coxa subia cada vez mais para a minha intimidade, como se ele quisesse também abrir meu short. Ok, agora eu estava totalmente possuída pelo o medo. Ele não me escuta e nem cede os meus empurrões. Desesperada, eu já estava com vontade de chorar. Seus toques, seus beijos... Estava parecendo um maníaco e não demoraria para consumir aquele ato contra a minha vontade.
Armaria quero meu casal de volta
ResponderExcluirLunara super fofos ��
ResponderExcluirEsse Felipe é ridículo tomara q depois disso a Tatá termine com ele!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNinguém merece esse Felipe.
ResponderExcluirFelipe idiota, agora que a Tanara manda ele pra longe.. E volta pro homem da vida dela..
ResponderExcluirEle vai estuprar a Tanara o luan tem que chegar ai meter a peia nele!
ResponderExcluirNossa vei esse Felipe ta sendo ridículo tudo bem que ele tem suas vontades mas ele ta forçando ela
ResponderExcluirSepara esses dois logo, pelo amor de Deus
ResponderExcluirAaaaauw MELHOR casal!! Apelido novo pro cantor q linduuuuu !!! Cara q nojo dec Felipe q nojo cont Tatá pf cont q agora sim eu quero matar esse Felipe!!
ResponderExcluirSerá que a PRI vai brilhar ou não brilhar de novo? Kkk
ResponderExcluirE o Fê possuído pelo ritmo ragatanga? Meu Deus kkkkk
Amei as fotinhos Lunara ❤
Sobre o capítulo: Amei
Sobre o próximo capítulo: QUERO.
Lunara são tão perfeitos ne? Quero meu casal de volta. Lindos demais. Um entende o outro, conhece bem o outro. Esse Felipe é nojento, asqueroso demais. Vai forçar a menina a transar com ele mesmo? Ela vai ficar com trauma dele se ele fizer isso msm. Gente do céu alguém socorre ela pelo amor de Deus. Ela vai mais bem querer olhar na cara dele. Hahahaha quero mais. Bjoss!
ResponderExcluirLuan no seu momento amigo falsiane kkkk que feio Luan, tá tento aulas com a sua maninha? Kkkkk
ResponderExcluirQue horror, vei!
Mds, não acredito que o Felipe vai msm fazer isso. Que babaca! Gente, se ele continuar com isso é estupro!
Tadinha da Tatah
Mano, se o Luan souber disso é capaz de espancar o Felipe
Socorrooooo
Continua
Ass:Mona
Ah tatah n acredito q parou ai sera q ele fazer sem o consentimendo dela isso seria estrupo tomara q ela largue dele pelo amor n pode continuar felipe maniaco cont
ResponderExcluirTatah estrupada?? Como assim braseel, isso ñ pode <:( sério da pra notar uma grande diferença Felipe gtosseiro Loli cavalheiro
ResponderExcluirGentee que felipe loucooo!!! Kkkk vai estupra a menina...
ResponderExcluirQuero meu casal de novo.. lunara uma quimica perfeita... cont cont amoRe
Bjs
Ariane pinheiro
Estou comentando com a conta da minha irmã kkkkk pq a dela Não sai do meu celular.. bjs meu nome e
ResponderExcluirAriane pinheiro
Sabia que esse Felipe não presta, o cara é louco. Continuaa negaa.
ResponderExcluirQueroooo Lunaraaa!!! Esse Felipe é um chato..
ResponderExcluirÉ nessa hora que "Tata Santa" grita e o pai do "galhadas" entra no quarto assustado, manda o filho parar, e puxa a garota correndo, perguntado oq aconteceu (como se ele não soubesse), depois de mais lágrimas derramada pela "Santa" ele resolve levá-la embora, EIS que surge o "príncipe de boné", ele fica assustado ao ver sua amanada com olhos nas lágrimas (kkkkkkkk) e pergunta o que aconteceu, ela não consegue falar, o pai do "galhadas" pede para o boy subir e conversar com seu amigo, enquanto ele leva a dama para sua casa, MAS o príncipe nao obedece e pega seu cavalo branco, quer dizer CARRO branco e vai atrás deles, para enfim saber oq realmente aconteceu kkklkk
ResponderExcluirSERIO depois dessa to pensando em fazer uma fic(ideias é o q nao me faltam kkkkkk)
Brincadeiras a parte eu estou AMANDO fic ❤
Nao demore pra voltar ..
Aí meu Deus, calma, muitas novidades pro meu coração. Primeiro Priii haha sinto que Jaja ela está de volta, e essas montagens das fotos acabam cmg uma mais linda que a outra haha, agora AÍ MEU DEUS que rumo esse capítulo tomouu, até eu fiquei com medo aqui, cadê o Luan pra salva a tatá meu deus isso não pode acontecer :x continua logo, to morrendo de curiosidade e medo aqui haha e não me esquecendo, parabéns, melhor fic <3
ResponderExcluirFelipe corno agora virou Felipe maniaco dkkd Luan Maravilhoso cade voce. Continua
ResponderExcluirAi aí aí aí coitada da tata aí meu deus não sei quem eu defendo viu mais continua pq to amando #Eduarda
ResponderExcluirFelipe tá louco já, Jesus, esses homens hahahha
ResponderExcluirContinuaaaa
JESUS MARIA JOSÉ O.O . ESSE cara é mais louco do que eu imaginava, que desgraçado meu! Mulher nenhuma é obrigada a transar com um cara pra comprovar algo pra ele, esse puto que mostrar que a Tatá é dele.
ResponderExcluirPena que ele chegou tarde de mais, queridooo ela eh do Luan acorda.
Essa é a hora que ela chuta as bolas dele corre e conta tudo pra Erika.
#BRILHALUNARA
Oi kirida, pode postar viu flor?!
ResponderExcluirGenteeeee, que abusado esse Felipee,pó parar! Continua logo meu amor
ResponderExcluirLaura Araujo
Genteeeee, que abusado esse Felipee,pó parar! Continua logo meu amor
ResponderExcluirLaura Araujo
Eu sabia!!
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Ele é um maniaco! KKKKKKKK
ADOREI O CAP! <3
#QUEROMAISFELIPEMANIACO