quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Capítulo 11

Dedicado à mais rainha de todas, Nath Andrade. Tá aí sua loca, mas a barba só rola no 12! Espero que goxteee..

Tanara's POV.

Já cansei de assumir meu erro contínuo, mas me falem: como evitar esse homem? Olha o que ele me proporciona! É simplesmente mágico, sinto sensações melhores do que nosso início, e olha, eram maravilhosas. 

Depois de realizarmos uma lunarisse da forma mais encantadora e prazeirosa, fiquei tão entregue e feliz, que esqueci de todos os nossos problemas fora daquele lugar lindo. Luan me aconchegou em seus braços e eu me senti protegida, inalcançável a qualquer mal. E não devia fazer essa comparação, mas, nunca me senti assim com o Felipe. Nunca. Aliás, não sinto 1% do que eu sinto perto de Luan. Por que as coisas têm que ser assim? Ficamos um tempo ali, só olhando as estrelas e ouvindo nossas respirações. 

Luan alisava meu rosto carinhosamente e assim fomos serenando nossas respirações. 

- Acho melhor nos vestirmos, Luan. - falei baixo, tímida.
- Por quê? - ele soltou uma risada fraca. 
- Estou com frio.
- Como se aqueles panos resolvessem alguma coisa. Só porque você é pequena, acha que tem que usar tudo pequeno. 
- Foi pra te provocar mesmo. - confessei, fazendo-o rir mais uma vez.
- Assim você está provocando muito mais. 
- Mas eu estou com vergonha. Vai pegar, Luan Rafael. 
- Vergonha? De mim? - arqueei as sobrancelhas.
- Para, não estamos entre quatro paredes. 
- Mas estamos entre águas e estrelas, o que deixa sua vergonha mais inaceitável. - beijou minha testa, me deixando risonha. 
- Você não vai, não é? Então eu vou. 
- Eu vou, sua chata. Da próxima vez eu rasgo tudo e aí quero ver você querer vestir de volta. - fez bico, saindo com cuidado. Ele era louco. Querer ficar assim, completamente nu? Voltou já de cueca e me entregou apenas minha lingerie.

- Um trem pequeno assim, é possível? - me olhava admirado.
- Você está me deixando sem graça, Luan Rafael. - pus o sutiã. - Fecha aqui pra mim? - deixei minha coluna ereta e ele veio com um olhar de certeza, mordendo os lábios. Fechou o fecho do meu sutiã delicado e não deixou de morder minhas costas, meu ombro, minha nuca. Virei com um sorriso apaixonado e seus olhos estavam brilhando. Aproximei nossos lábios com sutileza e iniciei um beijo doce.

- Como eu consegui ficar tanto tempo longe de você? - pôs uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha. 
- Eu não sei. - falei entre um sorriso. 
- Promete que nunca mais vai me pedir pra gente se afastar?
- Nossos problemas são outros agora, Luan. E são mais sérios. - sorri triste.
- Termina com ele. - desviou o olhar. 
- Você me prometeu que me daria um tempo.
- Eu sei, desculpa. Mas... Até nossas mães, as pessoas que mais apoiaram a gente, estão contra. 
- Vai ser tão difícil. 
- Não me importo. Eu faço qualquer coisa, dou meu jeito. Você vai continuar confiando em mim, aceitando minhas loucuras?
- A mais louca sou eu. - ri fraco, lhe causando um sorriso satisfeito. - Luan...
- Oi. 
- Por quê?
- Por que o quê?
- Por que você tá fazendo tudo isso? Por que aceitou isso? Você não merece isso, você não é homem pra isso. Você tem caráter, é cheio de qualidades... É talentoso, é independente, é lindo, é desejado por milhões de mulheres, é família... Eu não mereço você.
- Eu também acho, você não me merece. - se gabou, me fazendo rir. - Por que você não me merece? Tirando os milhões de mulheres, você é tudo isso. E não vem com seus dramas, com seus medos, se julgar, se inferiorizar... 
- Por que não devo? É a verdade. 
- Não é verdade.
- Por que você não fica com a Natacha? Olha ela é linda, e não é dramática, e não te faz passar por tudo isso.
- Você é muito dramática, cara! Insuportável.
- Tá vendo? Você sabe! Vai lá com ela. - virei o rosto e ouvi sua risada. 
- Seus dramas me divertem, agradeça por isso. 
- Sem graça. - mostrei a língua. 
- Olha... - segurou me rosto. - Eu sinceramente não sei especificamente porque eu faço isso, mas posso te adiantar que é algo muito forte. Quando encontrarem o significado explícito e certo do amor, eu te respondo. Pode ser? 
- Seu cafajeste! Você não me ganha com essas declarações. - lhe dei um tapinha no ombro.
- Tá vendo? Exatamente! Declarações! E você aí, sua mal agradecida. Te falo versos de composições ainda não feitas e você ainda acha que eu devo ser igualado ao Felipe. 
- Para, eu sei que você não é esse romântico. Eu conheço tudo por trás do famoso Luan Santana.
- Ih a lá, conhece nada. Eu sou romântico, sim!
- Você é um galinha. 
- E você fica toda boba com o que esse galinha faz e fala pra você. - se gabou novamente, me causando um bico e o mordendo o mesmo em seguida. 
- Olha, eu estou numa disputa e acho justo ter meus argumentos contra meu concorrente, para te ganhar. 
- O quê, por exemplo? - entrelacei minhas mãos no seu pescoço. 
- Ele falou mal de você pra mim, acredita? - falou fingindo seriedade e eu gargalhei.
- Não acredito. Está falando sério? 
- Estou sim. Não é por nada, mas... Ele falou mal do seu blog e te chamou de mulher. 
- Eu sou homem?
- Você é menina e isso é óbvio. Ou seja, além dele ser burro e não entender sua profissão de blogueira, ele é cego. 
- E você deixou ele falar mal de mim? - juntei as sobrancelhas.
- Eu não deveria, mas, eu te defendi. Ele não merece ser desclassificado?
- Merece! Mas não vamos falar desse chato agora, não é? Fiquei irritada! Como ele pode não compreender meu amor com o blog?
- Exatamente.
- Por isso que nós vamos conversar sobre essa ofensa depois e não vamos deixar ele estragar esse momento.
- Eu também acho. 
- Vamos embora? 
- Jamais, meu amor. Ainda está muito longe de amanhecer, graças a Deus, e eu quero curtir todo esse tempo aqui, longe de todos. 
- Aqui não é perigoso, Luan? - alisei seu rosto. 
- Não sei. - deu de ombros.
- Ah, você não sabe?
- Mas você não está exposta a nenhum mal. Vão ter que passar por mim primeiro. 
- Que coisa linda, quem vê pensa que somos um casal fofo. - zoei, ouvindo sua risada linda.
- Nós já somos um casal novamente e isso é um ótimo avanço. Agora a fofisse podemos deixar pra depois. 
- Não conseguimos em dois anos juntos, acha que dessa vez vamos conseguir?
- Não. - falou sincero e nossas risadas soaram sincronizadas. - Vamos pra água?
- Melhor não. 
- Eu te seguro, sua medrosa! - levantou. - Vem. - esticou a mão pra mim. 

Abri um sorriso e deixei que ele me levasse. Segurei em sua mão e com muita cautela, fomos andando até entrar na água. Ele não me soltou um segundo sequer e aos poucos meu medo ia passando. Suas mãos envolvidas na minha cintura me deixava totalmente entregue para ele. E as minhas, alisava o seu peito e seu rosto, respectivamente. Minhas pernas estavam entrelaçadas na sua cintura e nós nos olhávamos profundamente; olhares cheios de paixão e ternura. De repente a expressão de Luan ficou cabisbaixa e eu me preocupei imediatamente: 

- O que houve? - segurei seu rosto com as duas mãos.
- Queria que quando voltássemos, não precisássemos fingir que nada aconteceu. Não precisássemos ficar trocando olhares distantes, sem poder chegarmos perto. Isso me frustra.
- Isso é necessário. Me desculpe, tudo bem? 
- A culpa não é sua. Está se arriscando mais do que eu. É menina, pode ser julgada, pode ser titulada de coisas horríveis se alguém nos ver. 
- Eu me julgo toda noite, Luan. Mas eu me julgo, estando feliz. Estou mais confusa do que nunca e você me faz muito bem, eu não trairia alguém à toa. Eu odeio traição, é muito triste. Não tenho medo que nos vejam só pelo o que os outros vão pensar, e sim, com medo do que aconteça com nós dois.
- Eu sei. Se depender de mim, vamos fazer tudo certo.
- Vamos errar perfeitamente?
- Exato! Que menina esperta você. 
- Menina... - beijei seu pescoço, enquanto ele passava levemente os dedos na curva do meu pescoço. 
- Não vai reclamar? - perguntou, com uma risadinha falha.
- Não.
- Não? O que eu perdi? Você odiava quando eu te chamava de menina, Tatá. Eu lembro muito bem disso!
- Eu achava que você queria me chamar de infantil, queria me ofender.
- Ofender não, mas infantil...
- Seu idiota. - rimos. - Mas agora eu vejo de uma forma diferente.
- Pode me explicar essa forma?
- Não. Você sabe muito bem!
- Mas eu estou curioso, ora.
- Outro dia eu te conto, cantante.
- Olha os apelidos de volta... Tô começando a amar essa viagem.
- Não fale de apelidos, estou feliz que você tenha esquecido do meu. - comemorei... inutilmente.
- PIKITINHA! - gritou, gargalhando em seguida enquanto eu lhe jogava água. Ele riu tanto que acabou me contagiando. Nossas risadas cessaram e nos olhamos amavelmente. 
- Vai ser uma viagem incrível. - sussurrou no meu ouvido, selando meus lábios em seguida. - Eu te prometo. - sussurrou mais uma vez, após encerrarmos aquele curto (não deixando de ser bom) beijo. 
- Eu sei. - sussurrei da minha forma. - Vamos aproveitar.
- Nem tanto, mas...
- Veja o lado bom, Luan. Escondido é mais gostoso.
- Eu acho que você tem razão, Pikitinha. - implicou, me deixando emburrada e levando água na cara de novo.
- Para. - falei manhosa, enquanto ele ria e se aproximava da minha boca, tentando outro beijo. E eu não recuei. Poderia passar a noite ali, só lhe beijando, trocando carícias e escutando aquele silêncio maravilhoso. 

Gostamos tanto daquela sensação, estava tão gostoso que o tempo foi passando e nem percebemos. 

- Vamos sair da água? Estou com frio. - reclamei manhosa, me aconchegando ainda mais em seus braços.
- Acho melhor mesmo. - beijou meu olho e finalmente não saímos. 
- Trouxe alguma toalha? - perguntei, já na pedra, troçando meus cabelos para ficar menos encharcado. 
- Eu não estou com tanto frio, Tatá. Você ainda está? 
- Claro, né?! Vai lá pegar. - pedi dengosa e ele negou rindo, vestindo a bermuda sem ligar se estava molhado. Foi no carro e voltou com uma toalha. Peguei-a imediatamente e me enrolei, enquanto ele ria de mim.
- Para, Luan. Não ri. 
- Você é muito fraquinha. Está cansada, não está? 
- Morrendo de sono. 
- Não aguenta nada. 
- Olha aqui, cala a sua boca... - apontei o dedo pra ele, que ria se aproximando cada vez mais e acabou me envolvendo num abraço e selando nossos lábios.
- Eu acordei cedo, ok? Arrumei mala, viajei...
- Vou dá um desconto só por isso. 
- Duvido que vão me deixar dormir mais tarde.
- Eu também duvido. - riu. 
- Deixa eu pegar a camisola. - me afastei dele, para pegar a pequena peça de roupa que me faltava.
- Isso não vai adiantar. 
- Mas só tem isso.
- A toalha já está molhada, me dá ela. - entreguei. - Veste a camisola e toma... - pegou a sua camisa. - Minha blusa. - estendeu.
- Não vai vestir? Não tá com frio?
- Só um pouco, mas você é prioridade. Veste, vai. Esse trem curto aí tem o tecido muito fino. - falou cuidadoso e eu morri de amores com seu cavalheirismo.
- Obrigada. - sorri encantada e vesti primeiro a camisola e depois sua camisa, que ficava um vestido longo em mim.
- Pronto, sua fresca?
- Pronto. Vamos?
- Ainda temos um tempinho... Pensei que tivesse vestido isso pra ficar sem reclamar de frio. - deu de ombros.
- Ah, pode ser. - fiz o mesmo.
- Senta aqui. - bateu na perna, sentando numa pedra mais baixa. Sentei no seu colo e fiquei como um bebê. Toda encolhida nos seus braços. Luan beijou minha testa e suspirou pesado.
- Que foi? - alisei seu rosto.
- Tô cansado. 
- Depois fala de mim! - o zoei, arrancando-lhe uma risadinha.
- Você não aguentaria nem um terço do meu pique, Tatá. Parece que com os anos só aumenta... Por mais que a gente possa dar uma pausa, possa acalmar mais, possa se dar um tempo... 
- Você não precisa de tantos shows, cantante. Não precisa do dinheiro...
- Mas continuam pedindo minha música. Isso não é bom?
- Isso é ótimo. Você sempre inova e suas musicas então, só surpreendem mais. O sucesso nunca vai te largar. Mas você tem que se cuidar, não? Dá uma diminuída... 
- Eu amo o que eu faço.
- Eu sei. Só estou sugerindo...
- Eu já estava pensando nisso... Mas, só vou parar se for pra relaxar mesmo! E claro, você tem que se responsabilizar por isso.
- Ah, eu? 
- É, você. Só você pra me relaxar.
- Posso analisar seu caso.
- Pensa com carinho! Vou deixar de ganhar dinheiro pra isso e olha, agora eu tenho uma filha... O trem tá brabo. 
- Você não viu nada. Menina gasta mais do que menino e só vai piorando na medida que ela vai crescendo...
- Fala isso não, Tatá. Aí meu bolso. - fez drama e eu ri.
- Mentiroso. Você nem sabe quanto dá a ela!
- Não tenho muito essa noção. É tudo nas mãos do meu pai, você sabe. 
- Sei. E sei também que a Laura é rica bem novinha. A mãe dela é sortuda...
- Isabel não abusa do meu dinheiro, acredita? Ela gasta muito do dela também. Laura não dá muito trabalho, dou o necessário e mimo quando ela vai pra minha casa.
- Eu percebi. Ela é calma e ao mesmo tempo, esperta, exibida. Você até que teve sorte, sabia? 
- Ela é igual a você, sua otária. 
- Aí que sorte a sua. Porque eu fui inventar de namorar muito tarde...
- Mentirosa! Com 18 anos já tinha 3 anos de namoro com aquele mané. - ri. - Tô ficando velho, cara. Te conheci com 18 e você já tem 22. 
- Nos conhecemos quando eu tinha 15, Luan. 15. 
- Não importa isso. Pra mim era só mais uma fã. - deu de ombros e eu lhe dei um tapa.  - Fique sabendo que a Laura não vai namorar. 
- A menina vai pra um convento?
- Vai sim, Tanara. E não vem desvirtuar minha filha. Já não te quero mais como madrasta dela.
- Se eu for madrasta dela no dia que ela tiver idade pra isso, nós duas vamos esconder de você. 
- Não ligo, ainda falta muito tempo e você não vai ser madrasta dela. Estou despreocupado.
- Vou ser mãe dos filhos do Felipe, seus afilhados. - brinquei e ele me mostrou o dedo do meio. - Ué, você vai ser o padrinho! Não são best friends forever?
- Coitado do seu filho, Tanara. Primeiro que você é apertadinha demais, vai sofrer na hora do parto. Vai sofrer mesmo! Se reclama da cabeça de um pau, imagine da cabeça de uma criança.
- Luan, que horror. - lhe dei vários tapas, rindo. 
- Estou falando sério, Tatá. Não vai passar, é impossível. E olha que eu sei do que eu estou falando! Já entrei muito nesse lugar, conheço perfeitamente.
- E isso não é bom? - perguntei ainda rindo.
- É ótimo. Pra mim. Pro bebê, não. Parto normal já deve doer por si, imagine com você. 
- Eu tenho medo do normal.
- Do que você não tem medo, Tanara? Aliás, na hora de fazer a criança você não teve medo. 
- Cala a boca, Luan Rafael. Existe a cesariana, sabia? Eu não vou precisar sofrer.
- Não tem essa de sofrer, não dá nem pra cogitar a ideia do normal. Sério mesmo. Quando for ter o neném, me liga que eu aviso isso pro médico. Pra eles irem direto pra cesariana.
- E se você for o pai? 
- Aí que eu não permito normal mesmo. Prefiro você apertadinha assim, do que esfolada depois de passar uma criança. E se puxar a mim vai ser grande.
- Que horror, Luan Rafael. Você estava fofo, o que aconteceu? - não aguentava mais rir. Ele não respondeu, apenas iniciou um beijo entre um sorriso.
- Tatá, falando nisso, você não acha que pode ter algum problema pra engravidar?
- Por quê?
- Não lembra das vezes que transamos sem camisinha? Foram muitas e na maioria, você nem tomava nada e atrasava com a pílula do dia seguinte.
- Ah, acho que não...
- Quando nos reencontramos também esquecemos. Na cozinha e agora. 
- Você não fez de propósito, não é Luan?
- Claro que não, sua besta.
- Lembro bem o quanto você queria que eu engravidasse. 
- E se eu ainda quiser, qual o problema?
- Todos! Eu hein. - ri e ele mostrou a língua. - Dessa vez vou me cuidar, vai que...
- Relaxa, não precisa. - piscou, fazendo graça. 

Assistimos o pôr do sol ali, abraçados. E por já ter amanhecido, tivemos que ir embora. Eu estava morrendo de sono e ele foi me zoando e me acariciando, ao mesmo tempo. Antes de entrarmos, ele fez um pedido ousado: queria minha camisola. Prometi que lhe daria depois e ele concordou, afirmando que iria cobrar. Nos despedimos com beijos e ele não queria me soltar, sendo que eu estava quase dormindo em pé. Insisti e só então depois de ouvir um barulho suspeito, ele me largou. Fui pro quarto com um maior sorriso no rosto e me joguei na cama, suspirando e pegando no sono com a sua blusa mesmo. 

Acordei com a Cristina me chamando, alegando que estavam batendo na porta e eu deveria tirar a blusa do Luan.  Atordoada, eu a tirei e guardei na minha mala. Era minha mãe. Queria que eu fosse comprar um biquíni para Eduarda, que não queria usar o que trouxe. Perguntei as horas e ela respondeu que era tarde. Aceitei e fui tomar banho,  descendo em seguida e cumprimentando todos que já estavam na farra. Luan me lançou um sorrisinho disfarçado e eu fiz o mesmo. Laura e Alice pediram pra ir comigo e eu olhei para Luan, como quem pede permissão. Ele deixou e Laura comemorou. Cristina também se ofereceu para ir e acabou indo nós cinco. Como ele não podia perder a oportunidade, deu um jeito de cochichar no meu ouvido: 

- Cuida da minha filha. Tente não perder ela e claro, nada de ensinar o que você me falou ontem. Estou de olho, dona Tanara. Aja certinho porque senão, não terá uma noite como a de ontem. 

Eu me controlei para não rir e apenas concordei, enquanto ele também continha um sorrisinho no rosto. 

Fomos comprar e acabou que as três quiseram biquínis. Eu tive uma ideia. Vimos três parecidos e dariam perfeitamente nelas. Ou seja, eu comprei. Adorava aquilo, arruma-las. Cristina foi me zoando o caminho todo e as três adoraram, já que eu acabei comprando outras coisas, alguns acessórios e outro biquíni para Duda. 

Quando chegamos já afirmaram estar preocupados e eu me fiz de ofendida. Eu era responsável, certo? As meninas falavam entusiasmadas do que eu fiz e Luan me secava, me deixando totalmente sem graça. Animadas para usar os biquínis, sugeriram irmos para a praia e eu topei. Aliás, todos toparam. Mas novamente eu fiquei responsável por elas. As três se arrumaram comigo! Eu pus um body branco, um poncho por cima, um chapéu e um óculos. Laura quis que eu fizesse um penteado nela e eu amarrei seu cabelinho. Alice deixou o cabelo solto e quis por um óculos escuro e um chapeuzinho, como eu. Duda pôs uma tirinha na testa e ficou linda. Prontas, nós descemos e fomos elogiadas. Laura correu pro braço do pai, afirmando que eu que lhe arrumei. Ele me olhou admirado e nos elogiou, juntas: 

- Estão todas lindas. Muito lindas. - me encarou e eu agradeci, sem graça novamente. 

Fomos para a praia e as meninas brincaram até cansar. Marquinhos me jogou no mar, causando uma risada uníssona de todos. Percebi Luan lhe empurrando depois, mas sem deixar de rir de mim. Foi uma tarde maravilhosa e só de noite, eu parei para olhar as fotos que tiramos. Editei uma e postei em seguida.

tataccioly Minhas cobaias lindas! 



Com certeza as fãs de Luan que ainda me seguiam, perceberiam a Laura ali e eu não me importei com aquilo. Mas depois pensei que Luan poderia achar ruim e fui questiona-lo, sem muita cerimônia. Laura estava perto com Alice e não notou muito minha presença ali. Ele negou, afirmando não ter nenhum problema e pediu pra ver a publicação. Até ousou, pedindo para marca-lo e eu ri. Laura e Alice pediram para ver as fotos e eu fiquei mostrando pros três. Laura era exibida e encheu meu celular. Ele pediu para passar algumas que eu tinha tirado com ela, sussurrando no meu ouvido que colaria no fundo de tela do celular por ser suas meninas. Se eu fiquei boba? Claro. Poderia lhe beijar, mas não estávamos a sós. Sugeri que Laura fizesse um Instagram e ela ficou curiosa, perguntando como funcionava. Expliquei que era pra fotos e ela adorou, enquanto Luan ria. “Papaizinho lindo, por favor”. Essa menina realmente parecia comigo! Eu lhe ajudei a convencê-lo e ele não teve outra saída a não ser aceitar. Nós três fizemos ali mesmo o seu Instagram. Na hora de escolher o user eu e Luan discordamos algumas vezes e novamente eu saí ganhando. Para divulgar, dei a ideia do próprio postar uma foto dela e marca-la. 

- A sua tia vai ficar chateada, filha. Ela sempre quis fazer e eu nunca deixei.
- Ela entende, papai. Vou tirar muitas fotos, né Tatá? 
- Olha o que você fez, Tanara. - me olhou feio e eu gargalhei. - A menina já é exibida, agora então...
- Cala a boca, Luan. Deixa a menina, ela gosta de fotos.
- Não queria expor ela assim.
- Ela é só uma criança. Vão ser fotos inocentes e você, a mãe dela, a Bruna postam fotos com ela, dela... Ou não? É a mesma coisa.
- Tudo bem, sua chata. - concordou emburrado e Laura me abraçou, com um sorriso enorme. Alice ria da amiguinha e logo eu passei as fotos para ele, vendo-o escrever uma legenda na foto de Laura e Alice, todo contrariado. 

luansantana Minhas princesinhas! Óia quem entrou no Instagram, amrs! Tá metida essa guria.. @lausantanareal



- Tatá você pode me ensinar a mexer? Eu quero fotos que nem a sua. Ahh, eu também quero aquele seu chapéu, e seu óculos...
- Não bastava só uma Tanara. - Luan resmungou, me fazendo rir de novo. 
- Cala a boca, Luan. Claro que sim, Laurinha! Eu vou te ensinar, aí você pede a mamãe pra te ajudar se precisar... 
- Fica com a senha, Tatá. Já que foi você que inventou esse trem. - falou mais doce e eu assenti, ensinando Laura a mexer. Apesar de ser uma criança, ela era muito esperta. Afinal, as crianças de hoje em dia eram muito avançadas tecnologicamente. Ela ficou mexendo pelo o meu celular e eu percebia alguns sorrisos de Luan sobre nós duas. Estava tudo ótimo e naquela noite, nós dois fugimos novamente. Fomos para a praia e Luan ficou me contando tudo que queria ter falado durante o dia. Ficamos só nos curtindo. Era tudo tão sereno entre nós dois. Mais estávamos parecendo dois adolescentes namorando escondidos dos pais e isso estava delicioso. Aquela viagem estava me fazendo muito feliz, mas como dizem: tudo que é bom dura pouco. E quando amanheceu, voltamos à realidade de forma ruim. Pelo menos pra mim. 


18 comentários e mais um hoje. Pode ser, amores? 

32 comentários:

  1. Que capitulo maravilhoso Tata, continua logo mulher !!

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  2. Ahh não creio que o Felipe apareceu!! Não basta ser corno a distância não, tem que vir para perto e deixar mais enrolado nosso casal. E será que Bruna vai dar um ataque de novo. Espero que não, pois ela tem que amadurecer. Louca para saber se foi o chato que chegou mesmo...

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  3. Acho que o Felipe apareceu pra estragar tudo, quero os juntinhos de novo #BRILHALUNARA
    ps: Saudades da pri

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  4. nossa felipe chegou?n creio vai estragar a viagem deles e q fofa a lau 2 tanara ih luan vai ter q aguentar kkkk cont

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  5. Ai Tanaraaaaaa! Não acredito que o Felipe chegou 😪 Poxa vida :( continua mulherrrrr

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  6. To amando demais essa viagem deles. Esses encontros as escondidas é muito excitante. E Laura e Tatá se dão muito bem. Sinto Bruna com ciúmes por Luan ter deixado Lau fz o ig depois da insistência da Tatá kkkkk. Será que foi o corno manso que chegou? Espero que nada atrapalhe a viagem do casal. Quero maiss! Beijos!!

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  7. Que fofos hahahahah essa Laura hein kkk

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  8. Felipe deve ter aparecido :( não mereço isso kkkk lunara is back -- num aguentei o papo sobre a gravidez kkkk continua pikits

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  9. A corno chegou será só pode kkkkk

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  10. Acho q o felipe vai chegar kkkkkk quero nem ver!

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  11. Meeeeeeu Deus como eu amo esse casal !! A ñ Tatá ñ diga q o cornelhio chegou pf,a pikitinha tm q se decidir logo preciso do meu casal definitivamente juntos dnovo

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  12. Que capítulo 💕👌 Laurinha sua linda ❤
    Felipe corno chegou kkkk quando a Pri vai aparecer em ... continua Tatah

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  13. Vc postou o 10 e eu ñ vi, pode me bater Tatah eu deixo. Quase tive uma parada cardíaca quando vi dois caps sem ler.
    Sexo na cachoeira ui adooorooo. Qual será a próxima Lunarisse realizada em?! Podia ser a do medo, enfrentar um medo da Tatá primeiro, pra ela ter a certeza de uma vez que ela tem que ficar com o Luan de uma vez. Na verdade isso esta na cara dela, ela que ñ ver.
    Essa atitude da Mari e da Érika foi muito sei lá, tudo bem que ninguém merece ser traido, mas os dois são bem grandinhos para fazer o que bem entender da vida deles. E isso foi errado pq foram tratados como crianças.
    Laura é a Tatá escrita kkk, com essa foto das duas acho que a Pri desperta viu?! Glória a Deus, sinto falta da loucara dela kkk super apoio narração dela viu?!
    Agr vem as coisas do casamento e as descobertas de quem é o Felipe de verdade. Acho que esse sumiço dele ñ é trabalho ñ em, acho que tinha alguem pulando a cerca com dona Bruna rum... Seria top, mas ele vê ela apenas como amiga(leia com voz nojenta) affs.
    Quero "meu" casal juntos de novo: '( vai demorar muito pra esse noivado acabar? Porque eu tenho certeza que eles ainda deram muitas coisas pra enfrentar, contanto que eles enfrentem tudo juntos OK?!
    #BRILHALUNARA #QUEROAPRI #FelipeNemPassaPelaPortaMais #FezinhoCorno #CadêANatacha?

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  14. Tão meigo esses dois juntos, até parece... kkkkkkkkk E para de estragar a felicidade do meu casal heeein? Quero maaais!! Isa

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  15. Voltei de viagem, ainda bem, agora vou ter internet pra comentar haha, essa história tá cada vez mais emocionante kkk coitados do nosso casal, tata tem que se decidi e larga esse Felipe logo, e se for ele que chego nessa viagem, Tomare que continue na seca kkk e concordo com alguns comentários acima a Pri tem que aparece de novo saudade das "doidices" dela haha afinal LUNARA BRILHA OU NÃO BRILHA ?! BRILHA!! Kkk

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  16. Lunara tem que voltar! Continua já tem 21 comentários

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  17. Espero que não seja o chato do Felipe kkkkkk ameei i capitulo, Lunara é um casal muito o lindo. Continua

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  18. Namora mais adora um proibido hahaha música do casal real

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. Eu to morrendo de amores pela Laurinha, que metida ❤
    Esses dois juntinhos, lunarisses, praia, que amor meu casal.
    Pode poxxxxtar o próximo.

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  21. Ai, esse capítulo maravilhoso em minha homenagem, Socorr! Afs, cada vez mais apaixonada por esses dois.
    Laura coisa linda, toda tatá. Poste mais para a rainha, Tatá!

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  22. Olha eu dnovo aq kkkk posta Tatá posta q tenho certeza q é o cornelhio q chegou

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  23. Uaaaaaau, lunarisses de volta, ameeeweem!!! Tatah tirando foto com Lau? Amei mais ainda, Lau com insta nem se fala!! Capítulo incrível!!
    Laura Araujo

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  24. meu pai meu casalsinho de volta!!! muie do céu continuuuuuuuuuuuaaaaaaaa, laura é uma tata em versão criança
    ta tão aawwwwwwwnnnnn

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  25. Que capítulo perfeito
    Tão cut *-* love ❤️
    A laurinha é uma graça, Tanata cagada e cuspida nas atitudes kkkkkk

    AMEI saber que a Bruna queria fazer um insta pra lua e não deixaram, quando ela souber que foi a Tatah que fez, vai arrancar os cabelos kkkkk

    Asa:Mona

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