quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Capítulo 28

Luan's POV. 

Eu estava no quarto com Tatá, aos beijos, quando a porta se abriu de repente e minha filha adentrou, com a maior cara de susto. 

 - Papai? O que o senhor tá fazendo com ela? - ela perguntou, me deixando desesperado. Eu não tinha respostas. Fiquei tentando elaborar qualquer coisa enquanto encarava-a, mas não saía nada. Minhas mãos foram soltando as pernas de Tatá involuntariamente e para evitar sua própria queda, ela se soltou e ficou em pé. 
 - Laurinha... - virou, com um sorriso amarelo. Ela também não tinha respostas! 
 - Eu tô falando com meu pai. - cruzou os braços, emburrada. - Por que o senhor tava beijando a boca dela?????? - perguntou com uma certa inocência. Eu e Tatá nos olhamos, com as mesmas expressões. 
 - Laura, eu e a Tatá somos...
 - Não são namorados! Você não pode beijar ela! - fez birra. - Eu vou contar tudo pra minha mãe e pro tio Felipe! - Tatá riu, desacreditada e desesperada.
 - Sua filha é um amor, Luan! Acho que tudo acaba aqui, não é?! Uma criança de cinco anos vai conseguir estragar nossa história simplesmente porque você não impõe limites.
 - Tatá, não fala isso. Ela não vai falar nada! 
 - Eu vou sim! - retrucou atrevida. 
 - Conversa com ela, eu tô indo pro quarto da Bruna. - me olhou séria e saiu, sem olhar pra trás. Respirei fundo, enquanto minha filha me olhava cheia de dúvidas e marra. 
 - Laura, senta aqui! - chamei-a e ela obedeceu. Sentou na ponta da cama e ficou balançando os pés, com a cara mais emburrada do mundo. Eu não sabia o que dizer, mas sentei ao seu lado. 
 - Você e ela são namorados? Por isso ela tá toda legal comigo, papai? Ela quer o senhor? - eu me permiti rir.
 - Você não gosta da Tatá?
 - Eu gostava, não gosto mais.
 - Mas ela é tão legal, meu amor,
 - Mas você tava beijando ela! Minha mãe não vai gostar disso. - falou como se fosse a defensora da mãe e como se nós tivéssemos alguma coisa mesmo. 
 - Eu e sua mãe, meu amor, não temos nada.
 - E por que são meus pais então? - questionou. Eu pus as mãos na cabeça e pedi força e paciência aos céus. - Tatá é uma puta! - ofendeu ela, conseguindo arregalar meus olhos.
 - Laura! O que é isso? Tá doida? 
 - É sim, papai. Minha mãe fala isso! Vocês tavam se beijando na boca e você tava com ela nos braços, como se ela fosse criança! - semicerrou os olhos em mim e eu fiquei mais assustado ainda. 
 - Puta é uma palavra muito feia e se você falar de novo, eu vou ficar chateado com você. É isso que sua mãe te ensina, Laura? - suspirei. - Mereço! Olha... A Tatá gosta muito de você e se ouvir isso, vai ficar muito chateada. Você sabe, não sabe?! 
 - E daí, ela tava roubando meu pai. - deu de ombros. - Vocês são namorados, pai? Ela tem dois namorados? Ela é puta, tá vendo? 
 - Você nem sabe o que é puta, Laura! Para de falar esse palavrão! - me irritei. Ela não podia ofender a Tatá na minha frente. - A Tatá não é isso e nós não somos namorados...
 - Então ela só é namorada do tio Felipe? - partiu meu coração. 
 - Ela é namorada dele. Só dele! - sorri amarelo, sentindo uma dorzinha ao ter que pronunciar aquilo. 
 - Mas ainda não entendi por que vocês estavam daquele jeito, papai...
 - Nós somos amigos e estávamos brincando, só isso. Você se enganou, não viu um beijo...
 - Que bom então né, papai? Mamãe ia ficar triste e eu ia ter que contar. - torceu a boca, com um jeito muito precoce. Eu não mereço isso! 
 - Você não vai contar nada, Laura! Tá ouvindo? Não pode contar pra onde viajamos e muito menos que Tatá veio com a gente. Se contar, o papai que vai ficar magoado com você! Muito triste! 
 - Tá, papai. Eu não vou contar nada. - sorriu. - Mas agora eu tô com sono! Posso dormir com você? - perguntou, já se esparramando na cama. 
 - Laura. - chamei e ela já estava com um travesseiro, de olhos fechados. Essa menina é esperta! Aonde Tatá ia dormir? Não teve outro jeito, mandei mensagens para a Bruna explicando e pedindo para avisar a Tatá que ela teria que dormir lá. Ela ficaria chateada, mas eu não podia fazer nada! Mal dormi naquela noite, pensando em tudo. Eu não podia mais dar bobeira perto da Laura, tínhamos que tomar cuidado. E era isso que eu faria! Tomaria cuidado. 

Tanara's POV.

Laura me peitou e eu simplesmente tive que ficar calada. Saí do quarto nervosa e expliquei tudo a Bruna, que tentava me aconselhar a fazer o certo. Eu estava esperando ele vir deixar Laura no quarto para podermos ir para o nosso e finalmente, conversarmos a sós. Mas não. Ele simplesmente esqueceu de mim e avisou à irmã que Laura dormiria lá. Dormi com Bruna, indignada! O que será que ele falou? Como explicou? E com essas mesmas dúvidas, eu acordei depois de Bruna e fui no meu quarto, vendo Laura assistir tevê e ele dormir. 

 - Bom dia, Laura. - tentei ser dócil.
 - Oi. - ela respondeu sem olhar na minha cara. O que eu fiz?
 - Gostou de dormir aqui? - tentei puxar conversa. 
 - Sempre durmo com meu pai. - sorriu falsa. - Você pode levar suas coisas pro quarto da tia Bru, eu vou ficar com meu pai. - disse autoritária. Eu mereço isso? Respirei fundo e chamei Luan, sem me importar com seu sono, porra nenhuma. Ele me olhou atordoado e eu não falei nada. Acho que meu olhar já dizia demais! 
 - Que horas são? - perguntou.
 - Não sei, olha no seu celular. - dei de ombros. 
 - O que foi? - questionou e bufei, desviando o olhar. 
 - Nada. Você não vai se arrumar? Bruna já está quase pronta!
 - Meu pai não vai hoje com vocês, Tanara. - a menina se meteu de novo. Ele a olhou sem entender. - Eu não quero ir, papai. Fica aqui comigo! - falou manhosa. 
 - Laura... - ele pronunciou. 
 - Quero que a Tanara saía com a tia Bru, quero ficar só com você! - abraçou o pai. Cínica! Olhei para ele, esperando respostas, esperando seu moral com a filha. 
 - É melhor mesmo, Tatá. Vocês vão, eu tô meio cansado... Laura já brincou demais... 
 - Já entendi, Luan Rafael. - ele me olhou apreensivo. Já saquei a sua, cretino! Escolhi uma roupa sob seus olhares preocupados e fui tomar banho. Que raiva dessa mimada! Que raiva dele que faz tudo que ela quer! Queria conversar com ele e agora? Não aconteceria. Por que ele resolveu concordar com ela e fugir de mim? Me arrumei sem disfarçar minha insatisfação e ela fingia que nada estava acontecendo, entretida em alguma coisa que assistia. 


 - Eu tô puta com o seu irmão! - confessei para Bruna, enquanto andávamos. 
 - Ele com certeza deu uma desculpa pra ela.
 - Ela parecia uma adulta, Bruna. Mandando nele, falando o que preferia... Criança não tem querer, não! 
 - Você ficou chateada? 
 - O que você acha? Eu queria conversar com ele, mas ela conseguiu afastar a gente. Ele obedece ela. Os tempos estão muito mudados mesmo! - bufava.
 - Calma, Tatá. Talvez ele esteja cansado mesmo!
 - Luan cansado? Me poupe. E por que ela resolveu ficar no quarto agora? Sendo que não queria nem sair da água? Sendo que hoje é o nosso último aqui? Essa menina é esperta, ela viu nosso beijo. 
 - Daqui a pouco ele aparece! Aí você conversam, ele diz o que explicou a ela... Vai ficar tudo bem. - tentou me acalmar. 
 - Eu não sinto isso, infelizmente. 
 - Deixa de coisa, vem aqui, tira uma foto minha! - pediu e eu peguei seu celular. Nós passamos a manhã sozinhas e por incrível que pareça, sem brigarmos. Ela postou foto e eu também. 

tataccioly Bom dia, Beach Park



Fiquei mexendo no meu Instagram e como já estava demorando, Priscila apareceu. 

lunara HELLO HELLO GIRLS! COMO ESTÃO? ESTÃO BEM? Eu estou ótima, até porque, meu casal está no Beach Park com as santanareal's, vulgo @lausantanareal @brusantanareal. Eu acho que eu nem precisava vir aqui, né?! Tá bem na cara! Essa foto Tatá postou ontem, no snap. Ela tava meio sumidinha, né?! Mas a Bruna, ao contrário, não parou com as postagens nem aqui e nem no snap. Eu só observo! Se divirtam muito, meus amores! Vão passar o natal na chácara? Como vai ser? AHHHHHHH, eu quase ia esquecendo! Em breve, eu vou contar uma novidade do @lunara pra vocês, hahahahahahaha. É bomba! Nem eu estou acreditando! Mas por enquanto é só, até logo, beijos! 



Louca! Eu ri e curti. Bruna atendeu uma ligação do irmão e pelo visto, ele queria almoçar com a gente. Respirei fundo, tentando me acalmar. Quando ela desligou a ligação, confirmou minha dedução e nós fomos. Quem sabe agora Laura nos desse chances de trocar pelo menos poucas palavras! 

Luan's POV.

Passei a manhã com Laura e na hora do almoço, liguei para as meninas. Sentia que Tatá estava incomodada e não queria isso. Precisávamos conversar e eu me enganei em pensar que isso aconteceria no almoço. Laura, como se estivesse fazendo de propósito, fez de tudo para nos afastar. Se trocamos duas palavras, foi muito. Mas pior que isso eram os nossos olhares. Eles falavam muita coisa e imploravam para um aproximação. Ela estava chateada, era perceptível. Mas talvez tinha que ser assim! Tínhamos que ter uma distância para não Laura não ver mais nada, nem questionar nada. Ela era capaz de contar tudo pra mãe e eu temia. De tarde, fomos para os brinquedos de novo à pedidos da minha filha e ela me tomou o tempo todo. Tatá tentou se aproximar de mim, mas ela atrapalhou. A via bufar e isso me deixava mais triste ainda. Tínhamos vindo justamente para ficarmos juntos e acontece isso. Uma merda! 

 - Você tá vacilando com a Tatá, para com isso! - Bruna, me alertava. 
 - Eu não posso fazer nada, Bruna. Ela está fazendo drama!
 - Ela é dramática, mas dessa vez está certa. A Laura não pode mandar em você desse jeito. Se afasta da Tatá e leva ela pro Felipe...
 - O que tem a ver? Por que você tá falando isso? Ela te falou algo? Ele ligou pra ela? - meu ciúme tomou conta. 
 - Você sabe o quanto a história de vocês é complicada e no tempo que têm juntos, fica aceitando as birras da Laura. Ela está muito chateada e também assustada com a Laura. 
 - Ela falou alguma coisa, Bruna? Seja clara! Ela disse que ia desistir de mim por causa disso?
 - Não disse claramente... Mas se eu estivesse começando com um cara e ele tivesse uma filha chata, e fosse um banana que fizesse tudo que ela quer, eu cairia fora rapidinho.
 - Ela sabe que eu amo ela. - abaixei a cabeça, um pouco amedrontado. 
 - Se amor fosse suficiente vocês já estariam casados! Não arranja mais problema pra vocês, Pi. 
 - A Laura disse que ia contar pra Isabel.
 - Você tem medo da Isabel? 
 - Bruna, se ela souber, meio mundo já sabe. É melhor eu evitar a Tatá agora do que perder ela pra sempre. 
 - Sinto muito, mas você evitando ela desse jeito... Tá perdendo aos poucos! Ela tá chateada real. 
 - A Laura é muito ciumenta, até chamou a Tatá de puta porque disse que ela tinha dois namorados. 
 - Bem feito, seu idiota! Vai deixando a Isabel influenciar a Laura assim que a tendência é só piorar. Se eu contar isso pra Tatá, você sabe que ela vai embora, não sabe?
 - Você não vai fazer isso! A Laura é só uma criança, não sabe o que diz. 
 - Mas pelo visto sabe ofender os outros. Luan, eu não tô defendendo a Tatá, mas nós dois sabemos que ela sempre fez tudo pra agradar a Laura. Ela só tem cinco anos! Viu beijo? Viu! Mas você tinha que explicar a verdadeira história e deixar claro que você é o pai dela e fica com quem quiser. Você é o pai, não o filho. Você pode se envolver com a pessoa mais errada do mundo e ela não deve falar nada, entende? 
 - Eu acho que vacilei.
 - Vacilou, e vacilou feio! Não deixa mais a Laura afastar vocês, para de fazer tudo que ela quer e não deixa a Tatá saber desse negocio de puta. Ela nunca mais vai querer olhar pra Laura e aí que você está ferrado mesmo! 
 - É só problema, Bruna. Só problema! Eu fico sem saída! Muita pressão em cima de mim! - desabafei. 
 - Eu vou te ajudar. Vou levar a Laura pro quarto, mais tarde, e vocês ficam a sós no de vocês. Conversam! 
 - Obrigado, eu acho melhor mesmo. Vou tentar resolver tudo! 
 - Eu acho que você esqueceu que ela acabou de perder um filho de vocês e tá sensível. Ela gosta de você, apesar de tudo. E se você está reclamando de pressão, imagine ela? Calma, Pi. Muita calma! 
 - Eu sei, Bru. Eu sei! - passei a mão no cabelo. - Obrigado mesmo. Não vou mais chateia-la. - a puxei para um abraço, ela estava sendo um anjo ali. Ironicamente e felizmente, estava nos ajudando de fato. 

Tanara's POV.

Depois de um dia no mínimo frustrante, a nossa última noite ali chegou. Eu estava desanimada, pronta para dormir no quarto de Bruna de novo, magoada. Mas ela me avisou que não aconteceria assim! Que eu podia ir para o meu quarto e eu, sem entender, fui. Já tínhamos jantado e eu optei por tomar um banho, estava fazendo muito calor. Vesti uma roupa leve e amarrei o cabelo. Peguei meu celular e postei uma foto no SnapChat. 



Deitei e fui para o Instagram; fiquei curtindo algumas fotos, inclusive uma que Priscila havia postado recentemente. 

lunara Olha elaaaaas! A beleza é de família meixxxxxxmo e eu choro de recalque. Com certeza a Bubu não vai ser aquelas tias que perguntam: e os namoradinhos, Lau? Ela mesma vai arranjar pra você, linda. @lausantanareal Pra esgotar o limite de beleza faltou só a madrasta mais linda, @tataccioly. Cadê a fotinha lunara, hein?! Tô exxxxxperando! O boy e suas mulheres, hahahahahaha... @luansantana @brusantanareal 



Fui atrapalhada pela porta se abrindo e ele entrando, apreensivo.

 - Tatá... 
 - Já pode falar comigo? - provoquei. 
 - Para com isso!
 - Não sabia que você tinha se tornado isso.
 - Isso o quê?
 - Um babaca! - pronto, falei. 
 - Eu não sou babaca! Ela viu a gente, Tatá. Tínhamos que manter essa distância! 
 - E o que uma menina de cinco anos seria capaz de fazer contra a gente? 
 - Contar pra mãe. - falou baixo e eu me permiti rir. 
 - Ai, Luan. Você é uma graça! Tem medo dela ficar enciumada e não querer mais transar com você?
 - Do que você tá falando?
 - Do seu cinismo! Me ligou com o discurso que ela era louca, que era apaixonada por você e usava a filha, mas não contou a parte que você alimentou o sentimento dela! 
 - Eu não tô entendendo.
 - Então a Bruna está mentindo e você nunca transou com a Isabel? - cruzei meus braços. Ele bufou.
 - Nós já transamos, mas faz tempo. Foi só essa vez, nunca alimentei nada. 
 - Ah claro, eu acredito. Tadinho de você! Eu tô com pena, acredita? Ela te persegue, ô dó. 
 - Eu odeio sua ironia! Eu vim a fim de conversar, mas se você prefere me atacar, eu prefiro dormir. 

Luan deitou na cama bem longe de mim, e ao meu ver, caberia outro Luan no nosso meio. Aquilo me irritou profundamente. Ele me olhava sem graça, devia perceber a minha cara emburrada e resolveu não dizer nada. Mas eu não aguentei aquilo. Ignorei o que ele tinha acabado de falar e joguei meu veneno mais uma vez. Era mais forte que eu! 
- Tá afastado por quê? Ordem da sua filhinha também? - falei sem olhar pra ele. 
Luan bufou e levantou a cabeça, sem me olhar, mas bem sério. 
- Tatá! 
- Tatá é o caramba, Luan Rafael! Olha pra mim! - falei bem grossa. - Eu só não durmo sem falar com você, porque não sei mais quando vamos nos ver e não quero que nós fiquemos brigados. Só por isso, você vai me ouvir!
- Fala! - ele falou simplesmente, agora me olhando com cara de paisagem. 
- Como assim fala? Você me evitou o tempo todo por causa da Laura! Assim não dá pra mim. 
- Ok. Desculpa, mas é minha filha, você vai ter que me entender agora. 
- Entender? - disse sem acreditar, elevando um pouco o tom. - Quem vai ter que me entender é você! Eu não aceito mais isso. 
- Eu sei que é chato. - ele disse abaixando um pouco a cabeça. - Mas não posso fazer nada. 
- Não pode fazer nada? - disse sem acreditar naquilo. 
- Você está dizendo que não aceita minha filha, então sinto muito! - disse aparentemente chateado. 
- Eu não disse isso. 
- Preciso resolver antes, não posso chegar impondo algo pra ela assim, e ela nem pode ficar sabendo... Você impôs algo pro Felipe? Sei que agi mal, mas era o melhor, ou você queria que eu jogasse tudo sobre a menina? 
- Vai ficar assim mesmo?
- Vai Tanara. - ele disse jogando a cabeça na cama e aparentemente se ajeitando pra dormir. 
- Então tá bom. - falei esperando ele pedir desculpas e não virar e dormir brigado comigo. Os segundos se estenderam e eu parei de olhar pra ele e me deitei, olhando pra cima e respeitando a distância imposta por ele. Muita coisa começou a passar pela minha cabeça, enquanto batia as unhas na minha barriga, nua. Estava morrendo de calor e me abanei com a própria blusa, sentindo o ar condicionado e pensando na melhor maneira de jogar o Luan da cama pra ele me pedir desculpas; mas então, olhando pra ele disfarçadamente, percebi seu olhar.

Luan me comia com os olhos, na minha barriga, e depois nos seios. Eles percorriam todo meu corpo. Eu não sei por que, mas gostei muito daquele olhar. Ele me desejava. 
Num ato involuntário ergui uma das pernas flexionando o joelho e movendo elas devagar. Sua reação foi imediata. Estava tão centrado, que nem me via olhar ele. Ele tinha muito desejo, estava nítido no seu olhar. Passei as mãos pela barriga como quem não queria nada, e me deixei levar por aquela sensação. 
A boca dele estava entreaberta e então se fechou e ele mordeu os lábios enquanto olhava meu corpo. 

- Quer me beijar? - ele me olhou assustado, saindo do transe. - Me beija logo. 

Ele se aproximou e eu me senti realizada, mas foi um balde de água fria quando ele depositou nos meus lábios um selinho e voltou a se afastar.

- Não podemos fazer nada, não provoca! 

Ele voltou a sua posição inicial e colocou o braço sobre a testa e fechou os olhos; flexionou os joelhos, me dando um gelo totalmente. 
Respirei fundo e contei até três. Me levantei, sentando na cama e soltando os cabelos; me virei pro lado jogando um perna sobre ele e sentando nele. Ele se assustou abrindo os olhos e respirou fundo, me olhando confuso e impaciente. Tirei a mão de seus olhos e ele sorriu, como quem mandava eu parar. 
- Não quero você frio assim comigo só por uma bobagem. - acariciei seu rosto.
- Não tô frio, meu amor. Já resolvemos o problema da Laura... O problema agora é que eu tô sem você faz uns longos dias e eu sou homem, não posso me animar muito. Você não pode fazer nada, esqueceu?
- Nada? Eu posso fazer algumas coisas... - ri maliciosa.
- E como eu fico depois?
- Fica normalzinho. - me aproximei dele, beijando seu rosto e depois dando mordidinhas na sua orelha.
- Até olhar pra essa tua boca linda me excita, imagine com você em cima de mim. Eu sou homem, Tanara. - continuei a morder sua orelha e ele passou a virar o rosto, me empurrar delicadamente com as mãos. 
- Tudo bem. - ri, me afastando e acariciando seu rosto. - Desculpa, tá? - Dei um beijo na sua bochecha e saí de cima, me deitando tão afastada quanto antes. 
Ele continuou a me olhar com o mesmo olhar de antes, e eu me virei de costas. Não demorou pra sentir sua mão sobre as pontas do meu cabelo que estavam esticadas sobre a cama. Ele foi passando a mão devagar e eu a sentia subindo, até chegar na minha nuca. Ouvi sua respiração alta e depois ele puxou meu cabelo. Não aguentei aquilo, soltei uma risada safada, ouvindo a dele também. 

- Você gosta de judiar de mim, Tanara. - ele falou com uma voz que me arrepiou toda, ainda de costas pra ele, mas com a mão sobre a sua, que ainda segurava meu cabelo. - Eu sei que nunca cumpro, mas nunca mais, nunca mais sua safada, eu vou ter pena de você!

Me virei devagar olhando em seus olhos, com uma risada maliciosa e jogando os cabelos pra trás.
- Você não é nada gentil naquelas horas. - falei e ele riu. 
- Se eu te falar uma coisa, você promete não contar pra ninguém?
- Hum, um segredo?
- Mais ou menos.
- Fala então! - ele botou a mão sobre meu rosto e olhou no fundo dos meus olhos.
- Você é a única que eu já fiz ou tentei fazer com carinho. - não resisti ao sorriso. 
- Por que esse privilégio?
- Eu não sei. - ele riu novamente. 
- Ah não? - ele só negou com a cabeça ainda sorrindo.

Peguei a mão dele e beijei. Levei até meu rosto e fechei os olhos devagar. Suspirei com seu toque. Tinha tantas saudades. Senti seus movimentos e quando vi, quem estava sobre mim era ele. Ri, desacreditada e ele fez o mesmo, dando de ombros e enfim me beijou com vontade com as mãos na minha nuca. Sua língua procurou a minha com urgência e elas se juntaram em um só. Parecia pra mim que todo o mundo havia parado, que nada mais existia, era só nós dois. Sua mão livre desceu pelo meu corpo e me apertava a cintura, se segurando pra não entrar dentro da minha blusa enquanto as minhas acariciavam seu rosto. E então, assustamos com a porta abrindo e eu só vi Luan cortar o beijo e cair pra fora, assustado. Antes que eu pudesse racionar e rir dele, escutei o grito. 
- Que susto, Bruna! Por que você não bate na porta? - ele disse se sentando  no chão e colocando as mãos sobre a cama, olhando a irmã que estava parada olhando tão assustada quanto ele. 
- Eu não acredito que vocês estavam transando! Tanara, você não pode. - me olhou séria.
- Você já viu alguém transar de roupa, menina? - ri, mostrando que estávamos vestidos. 
- O que ele tava fazendo em cima de você, então? - questionou. 
- Estávamos conversando. - Luan respondeu ainda branco do susto. 
- Vocês são estranhos. Estavam brigados, são bipolares.
- Somos apaixonados. Você sente é inveja da gente! Não tem ninguém pra subir em cima de você. - provoquei. 
- Tanara, vai tomar no seu...- ela ia me xingar, mas ele interrompeu.
- Ela só pode por lá mesmo! - Luan disse e eu senti meu coração parar e não consegui controlar a risada. 
Gargalhei e levei Luan junto. Levantei rápido, ainda gargalhando e perguntei o que ela queria. 
- Meu carregador quebrou. - disse rindo também. 
Peguei o meu e dei pra ela, que saiu rindo. 
- Tranquem a porta. - recomendou. 

Fiz o que ela disse e voltei pra cama enquanto Luan ainda sentava sobre a beirada que a gente estava. 
Parei na sua frente e olhando bem pra ele, passei as mãos pelo seu cabelo e voltei a beijar sua boca com a mesma intensidade sentando sobre seu colo e passando as pernas pela sua cintura. Nos beijamos com amor, fogo, paixão. Suas mãos percorriam meu corpo e acendiam um fogo dentro de mim, me fazia querer mais e mais. 
A situação se estendeu por longos minutos, e quando percebi que ele estava ficando excitado, ele me parou, ofegante. 

- Eu acho que vou dormir com as meninas. 

Abracei seu corpo me sentando bem sobre ele. Podia sentir seu membro começando a dar cima bem embaixo de mim. Eu queria tanto ele. 
- Eu to com saudade de você. - suspirei decepcionada abraçada com ele. 
- Mas não podemos. - ele retribuiu o abraço e acariciou meu cabelo, bem delicadamente.  - Pode ter certeza que a minha saudade é bem pior. - rimos. - Senti falta de você, do seu toque, dos beijos, do seu abraço. - a cada palavra apertava mais ainda ele num abraço. - Você é a única mulher que consegue fazer isso comigo. Faz muito tempo que a gente fez amor, estou morrendo de vontade de você. Senti falta do jeito que você me olha, me toca, que faz amor comigo. Mas também, senti saudade do seu cheiro, dos seus carinhos, desse seu jeito menina, da sua companhia que ultimamente é a única que me deixa leve. - senti ele sorrir enquanto meu coração se enchia de amor. - Estou morrendo de desejo de você agora, mas é pro seu bem! Você tá muito sensível, tanto fisicamente quando emocionalmente... Não podemos, mesmo. Nunca faria isso só pensando em mim.
- Mas eu também quero...
- Não deveria! Você sabe se controlar melhor que eu. Vamos dormir, vai? - disse e eu fiz bico, e ele então me beijou com doçura e calma.

Luan's POV. 

Tatá devia estar com muito desejo, porque ela estava inconformada com a nossa situação. Não deu um minuto que ela havia se deitado, enquanto eu pensava em mil coisas pra ver se me acalmava, ela se mexia irritada na cama e voltou a fazer a mesma coisa que antes e subir no meu colo rapidamente. 

Aquilo era demais pra mim, não dava mais pra me manter indiferente, se é que eu consegui isso antes. 
Ela pegou minha boca num beijo e puxou pra ela novamente, deitada sobre mim e sentada bem em cima do meu membro. Ela não devia ter consciência do efeito que aquilo tinha sobre mim, porque estava me provocando demais, rebolando sem perceber sobre ele enquanto me beijava. Ela me tratava com todo o carinho do mundo, e percebi que não tinha a intenção de me provocar. E eu deixei rolar, incapaz de parar ela. Acariciava seu cabelo e sua nuca, tentando me controlar, mas meu desejo me traía a medida dos segundos que passavam e ela intensificava os beijos. Minhas mãos começaram a descer na cintura, e quando eu vi, elas foram pra sua bunda e apertaram com força, enquanto eu mexi e puxei ela pra cima, roçando sua intimidade no meu membro numa tentativa falha de me aliviar daquela sensação de desespero por ela. Eu não consegui mais me controlar, já estava muito excitado, e não sabia como iria fazer pra resolver aquilo, porque não podia fazer nada com ela e não ia passar tão cedo. 

Estava tão duro que chegava a me incomodar sobre a bermuda e já era bem aparente.

Ela não tinha ideia do feito que tem sobre mim, e da maneira que aquilo estava me excitando. Ela meio que parou me olhando e eu não consegui manter o olhar e desviei meus olhos dos seus. Aquela situação me deixou um pouco constrangido, eu não queria que ela percebesse, e de certa forma, se sentisse mal. 
- Por que você está tenso? - ela riu, beijando meu pescoço. - Não vai acontecer nada! Calma, são só carinhos. 

Ela não parou de beijar meu pescoço. 

- Tatá, você está judiando de mim. - alertei ela. 
- Relaxa meu amor... - passou então a morder minha orelha e comecei a ficar agoniado. Fazia carinhos inocentes enquanto me beijava o rosto, mas sentia o calor da sua intimidade e aquilo não me ajudava. 
Não consegui controlar e minhas mãos apertaram sua bunda com força novamente. Só que dessa vez, acho que exagerei, porque ela parou o beijo e meio que se assustou. 
- Eu não estava brincando. - disse sem olhar pra ela. - Não dá mais mesmo, desculpa. 

Pareceu cair a ficha dela e então me fitou envergonhada. Estava bem constrangido em negar fogo pra ela, não sabia bem lidar com aquilo.

- Me desculpa. Eu juro que não fiz nada pra te provocar. Ou fiz? Aí Loli...
- Não meu amor, eu sei que não fez. Você estava bem meiga, bem menina, com inocência. Eu que fui o maldoso da história!
- Não percebi, juro. 
- É, não percebeu. Mas tem certa coisas em você que mexem comigo e você não sabe. - disse um pouco mais calmo, mas ainda muito excitado. 
- E agora?! - ela riu sem graça. 
- Agora... - suspirei e fingi rir. Não conseguia nem respirar, quem dirá rir. - Vamos esperar, né?! - coloquei a mão sobre sua cintura. 
- Dói? 
- Incomoda. - suspirei. - Você quer sair de cima de mim? Pra não te incomodar também!

Ela ficou um pouco vermelha e saiu, se deitando ao meu lado. Digamos que foi um alívio, mas não ajudou muito. 
- Incomoda você, de verdade? - perguntou curiosa.  
- É né Tatá... Para que eu tô com vergonha de você. - respondi um pouco impaciente. Não ajudava ela fazer aquelas perguntas e me deixar com vergonha além de ser duro. Passei a não olhar mais pra ela, ficou um clima muito pesado, e eu não conseguia pensar muito.

- Você não quer ir no banheiro? - perguntou com a voz bem baixa, claramente constrangida, me surpreendendo demais. 
- Eu não vou fazer isso com você aqui. - ri fraco, tentando mostrar humor, pra falar bem a verdade, eu quase levantei e fui. Mas aquilo ia deixar ela muito envergonhada e eu não queria isso. Respeitava muito ela ali também.

- Eu não ligo, se você quiser. 

Eu não respondi, incapaz de fazer isso com clareza. E pra piorar, toda aquela inocência dela falando comigo ali naquele momento, só piorou a minha situação. 
Me surpreendi, com sua mão sobre meu peito e depois descendo pela minha barriga, meio trêmula. 
- Luan... - falou bem baixinho. - Deixa eu falar uma coisa? - Eu não quero que isso te incomode e sei lá, a gente nunca fez isso ou falou sobre isso... Mas... - ela parou a mão no cós da minha bermuda e começou a me olhar. Eu ri, nervoso.
- Não ri poxa. - pediu sem graça. 
- Fala Tatá. 
- Deixa eu... 
- Você nunca fez isso? - perguntei, tentando desviar o olhar da sua mão perto demais da onde eu não sabia se queria ou não ela. 
- O Erick só tirou minha virgindade... Único homem de verdade que eu tive foi você. E se eu nunca fiz isso com você, acha que eu já fiz com outro?
- Pra mim é muito normal... - disse sério pra ela, e então, ela tomou a inciativa de um beijo. Um beijo sexy, mas o que mais me chamou a atenção foi sua mão, abrindo descendo a minha bermuda. Meu coração começou a bater mais forte, a ideia era excitante demais pra mim, como uma fantasia.

Então enquanto a gente se beijava, ela começou a puxar cada vez mais a bermuda e eu ajudei ela e levantei, a bunda, jogando ela com os pés pra fora da cama e ficando de cueca. Aquilo me aliviou muito o aperto, mas quando senti sua mãozinha sobre minha cueca, meu cérebro me obrigou a perguntar se ela tinha certeza. 

- Tatá, o que você está fazendo? - disse cortando o beijo, vendo ela beijar meu pescoço e logo em seguida sentar na minha coxa.

A visão dela sobre minha coxa e com as mãos na minha cueca esfregando meu membro me causaram todo o efeito esperado. Estava ficando com dor de tão excitado, e não conseguia tirar os olhos dela, então ergui a cabeça, apoiando o corpo com os cotovelos e tendo a visão perfeita dela com as bochechas rosadas de vergonha. Aquilo era muito diferente pra gente, apesar de termos uma vida sexual incrível, existiam pudores, até mesmo pela minha mentalidade sobre ela. 

Então ela colocou a mão dentro da minha cueca e puxou ele pra fora, fazendo o saltar na sua frente.
Me olhou sorrindo mas não manteve o olhar, levando a mão até meu membro e segurando a base dele com as duas delicadas mãos. 

Não resisti e o suspiro escapou da minha boca. Era uma sensação incrível depois de estar tão excitado. E a visão dela segurando ele com as unhas pintadas de azul e olhando com desejo e curiosidade, com toda aquela pureza, mexia comigo totalmente. 
- Me ensina. - pediu e meu corpo arrepiou. Até sua voz saiu diferente. 
Fechei os olhos, louco com o poder que sua inocência tinha sobre mim, e então sorri bem abertamente. Que pedido! 

Levei minha mão até a dela, e respirei fundo com a sensação dela ali, me olhando com todo o amor do mundo e com um sorriso safado. Desci e subi as mãos, junto com as dela, respirando fundo e ditando o ritmo. Ela olhava nossas mãos e olhava pra mim às vezes, sorrindo, inocente. Meu membro cresceu com a situação, aquilo era incrível. Não o ato em si, mas ela ali, descendo e subindo sobre meu membro. Quando percebi que a mão dela já fazia o mesmo trajeto do que a minha, eu soltei e ela me olhou envergonhada. Olhava seu serviço como quem lê um livro, com a maior calma do mundo. Descia e subia as mãos com maestria e já estava todo melado do líquido que saia dele, que só ajudava naquilo. Estava ficando cada vez mais gostoso e ver seus olhos fitando me empolgava, comecei a suspirar pesado. Quase não me segurei quando ela pegou o polegar e passou pela cabecinha, massageando e me fazendo ver estrelas. Começou a perceber o ritmo que podia fazer e vez ou outra, aumentava e depois quando via que estava quase gozando, diminuía. Aquilo se estendeu como uma tortura, e me dobrei pra beijar seus lábios, mas percebi que ver a cena era bem melhor. Já estava muito duro, muito excitado, com muito tesão e ela estendia aquilo cada vez mais. Preferi avisar quando ia gozar. 
- Amor, eu vou gozar. - disse ofegante e fiz menção de tirar sua mão, já que ela podia não gostar. 
- Goza. - sorriu pra mim. 
- Amor... - ri sem graça.

Ela não disse nada e aumentou os movimentos. Não me segurei, me desmanchando na mão dela e sujando até sua camiseta. 

Foi uma experiência e tanto, tinha amado, ver ela ali, e eu tão entregue. Só ela conseguia fazer eu ir ao céu dessa maneira. Ela ainda continuou até eu parar de gozar, e depois diminuiu até parar por completo, me olhando sorrindo. 
- E como me saí? - fiquei olhando encantando, e ri, gargalhei.
- Como você se saiu? - ri. - Você é demais. 
- Sou? - mordeu a boca me olhando e não me segurei, puxando ela com as mãos e jogando ela na cama, me deitando em cima. 

Beijei sua boca com intensidade e ela se assustou com a minha atitude, mas retribuiu, levando minhas mãos ao seu pescoço. Levantei e ergui seu corpo, levantando sua blusa e jogando longe, depois seu short teve o mesmo caminho, com ela me olhando sorrindo. 

Me deitei sobre ela, beijando com delicadeza e depois me afastei, ficando no meio de suas pernas. Passei a mão com calma sobre a sua calcinha e senti que ela estava molhadinha, pingando de tesão. Eu tinha que retribuir aquela maravilha que ela me fez. 

Tatá me olhou sorrindo e eu ri, rasgando as laterais de sua calcinha delicada de uma vez só e ela me olhou assustada, me tirando risos. Levei meu dedo até sua intimidade e passei ele por toda ela, vendo ela fechar os olhos com meu toque. Repeti o movimento com cada vez mais pressão e seu clitóris começou a inchar. Então, pressionei ele com meu polegar. 
Tatá soltou um suspiro profundo e um gemido baixo, abriu os olhos e então me olhou e sorriu. Ela me deixava louco. Comecei a movimentar meu dedo fazendo movimentos circulares em volta do clitoris e ela começou a gemer baixinho, arfar e suspirar. Tão lindo aquela cena, me dava água na boca. Queria mesmo era entrar dentro dela e ouvi-la gritar meu nome, mas ver ela revirar os olhos já me animava. Fui fazendo os movimentos ritmados e quando percebia que ela ia chegar lá, eu diminuía o ritmo, estendendo cada vez mais a situação. Era excitante demais.

Quando percebi que ela estava quase lá, aumentei o ritmo e comecei a passar meus dedos de um lado pro outro rapidamente, então ela pegou na minha mão com a sua mão direita abrindo a boca e com a outra, grudou nos lençóis. Sorri, vendo seu prazer e então, fiz mais rápido e senti seu corpo tremer e um gemido mais alto saindo dos seus lábios. Continuei o movimento até perceber que seu orgasmo havia passado, então fui diminuindo aos poucos vendo ela ofegar lindamente nas minhas mãos. 

Me joguei aos seu lado e acolhi ela nos meus braços, ficando abraçado. 
- Isso foi incrível. - disse rindo enquanto ela ainda tremia. 
- Foi, demais. - ela falou. 
- Com você, tudo é incrível. - a elogiei e ela riu. - Tatá.
 - Hum? 
 - Promete não desistir de mim? 
 - Por que isso agora? 
 - Porque sim! Promete? Eu te amo, apesar de tudo, eu quero que você tenha paciência... Eu não sei mais como ficar sem você. 
 - É claro que eu prometo! Eu também te amo, deixa de bobagem. 
 - Você não vai ficar com o Felipe e me largar, né?! 
 - Claro que não? - riu, com certeza me achando um bobo. Mas eu era mesmo um bobo apaixonado. 
 - Você vai casar comigo e me dar esse prazer todas as noites? 
 - É claro que nós vamos casar, eu te amo. - olhou-me maravilhosamente e eu me derreti. Meu coração se aliviou. Ultimamente aquele medo estava me dominando; eu percebia que o tempo estava passando e lembrava a cada instante que o desgraçado do Felipe havia marcado o maldito casamento para março. Só de pensar nessa tragédia, me via desesperado. 

Ela deixou que a mão dele descesse até abaixo da cintura dela. E numa batida mais forte da percussão, num rodopio, girando juntos, ela pediu: - Deixa eu cuidar de você. Ele disse: - Deixo.
- Caio Fernando Abreu

26 comentários:

  1. Cadê o Felipe?? Sumiu, ele deve estar aprontando, deve ter traído a Tanara,se não ainda vai ficar na seca

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  2. Mds do céu, no meu tempo não tinha disso ñ. As crianças se falassem a palavra merda já apanhavam imagina chamar alguém de puta, essa Laura tem que apanhar, armaria.
    Amando a Bruna real cara, ela mudou pra valer, tomou vergonha na cara, ta mais centrada, gostei. Que o Luan siga os conselhos dela, amém.
    Nossa Tatah, eu já tava aqui esperando o anal, já q a Tatá não pode da a ppk. Chataaaaa, nem pra ser um boquete. Sem graça, gosto ñ oh.
    Mó emoção se ela chupasse ele e depois desse o cu neh? Mais fazer o que?!
    Cont logo gatah

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  3. Eu poderia muito bem comenta sobre essa safadeza MAIS EU ESTOU COM MUITO ODIO DA ISABEL ONDE JA SE VIU FALAR ESSAS COISAS PRA UMA MENINA DE 5 ANOS TO REVOLTADA

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  4. To torcendo pro Felipe trair a Tata. Mas eles vão terminar mesmo 😌 Quero que ele morra. To com uma vontade de dar um soco gigante na cara da Laura mane , garota insurportável haha. Bom é isso continua logoooooooo, gente comentem para ela postar hoje 🙏🏻🙏🏻

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  5. Tanara porque você faz isso? Já disse que meu coração não aguenta 💔💔💔 quero o próximo capítulo! #tataarrasa #vailunara

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  6. Caraca maluco, que vontade de mandar a Laura pra Marte! Menina chata eu hein. Já pode continuar lynda

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  7. Que capitulo maravilhosooo .
    Essas promessas !!

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  8. O bebê da Tatah parece que foi um anjo pra juntar a Bruna e a Tatah dinovo . gente sumam com a Laura da Fic logo kkkk e cade o Felipe Magia que as vezes até esqueço que o coisa existe kkk continua

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  9. Continuaaaaaa!!!! Mas por favor, não separa meu casal preferido não. :'(

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  10. Laura tá muito mimada Luan tem que ver isso educar e o corno lá tem que ver que a Tata tá traindo ele já que tá demorando pra Tata terminar

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  11. Continua! Muleeee essa Laura é o cão!🌝🌚 ódio dela

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  12. Continua Tanara. Miga sua louca continua LOGOOOOOOOOO

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. q capitulo oh my good,q raiva da laurinha o luan precisa por limites pq senão ela vai acabar estragando a historia dos dois,nossa com esse hot depois dessa ela voltar pro felipe vai ser uma sacanagem cont

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  15. Aaaaaaaaah como eu amo minha escritora sobre esse cap ? Incrivel voce se supera viu moça lembra daquela dica q te dei pra na hr q a tata for contar a verdade pro corno ele ir bater nela mas o luan entrar na frente e falar
    " Voce nao vai tocar na minha muie "
    Sou mt romantica ne 😂😂 eu sei eu sei 😆 beijoxxxx de luzzzz 😘😛

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  16. Ai meu Deus kkk sensacional esse capítulo, e o anterior Tata, Luan tem que dá um jeito na laurinha mesmo, porque a culpada não é ela em si afinal é só uma criança influenciada pela vaca da mãe kkk, tenho uma sobrinha de 3 anos e com os pais separados, sei como isso pode influenciar, mas Luan tem que ter pulso firme e seguir os conselhos da Tata e da Bruna aliás falando dela, amando ela os conselhos e tudo mais, sinto que ela ainda vai ajudar esses dois muito mais, e esse final ??? haha não vou menti, achei que iria até rolar um anal (acho que todos achou né) mas mesmo sem rolar foi tudo tão lindo, fofo mais ao mesmo tempo safado, arrazo, parabéns Tata, cada vez melhor a história e olha parabéns pela imaginação Tbm kkk

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  17. Laura já tá mt pra frente,tô com raiva da Laura já.Tadinho do Luan,ainda bem que Tatá resolveu ajudar o bichinho kkkkkkkkkk já pode continuar Lynda ❤️

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  18. Meeeeeeeeu Deus oq foi isso ! 1°: essa Laura tm q aprender d uma vez q a mãe dela ñ vai ficar cm o cantor e pronto 2°: Loãm tm q mostrar autoridade e 3° : Oq foi isso, oq foi esses dois caracaaaaaa amei Tatá cm seu jeitinho d menina fazendo aquilo neleee achei fofo dmais kkk esses dois são meus amores, devia ser na vida real mas né ... enfim Tatá vc lacrando outra vez né ñ cança ñ muié kkkk cont q ta dmais !!!

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  19. Gente essa Laura ta chata igual a mãe dela! Nada a declarar sobre esse hot..

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  20. laura insuportável, me poupe!!!!!!!!!!

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  21. Essa Laura ta impossível demais que menina insuportável e chata do CARALHO. LUAN BOTA ORDEL NESSA INSETA PELO AMOR DE DEUS. E esses dois na safadeza? Nao pode consumar o ato mas as preliminares PODE HAHAHAHAHA.

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