Capítulo 59 - Vocês vão ter que me engolir!

“Ela era dramática, imatura e mimada. Talvez chata. Ele, mesmo conhecendo e não gostando de todos esses e outros defeitos dela, conseguia ama-lá. Ninguém é perfeito; e felizmente, as imperfeições não nos tira a capacidade de sentir bons sentimentos.” - PS.: Eu te vivo! 

Tanara's POV.

Ouvi tudo aquilo e nem sei como me senti. Uma sensação tão ruim, mas tão, tão, tão ruim... Não tive forças nem para entrar e rebater todas essas raparigas. Respirei fundo, me recompus e voltei para a mesa, disposta a usar o cinismo. Disposta também a deixar todos os cretinos -falsos- envergonhados. Como? Agarrando meu marido a todo momento. Eles com certeza ficaram sem graça, incomodados. Vê-los daquela forma me deixou um pouco melhor. Aliás, o que me fez melhorar ainda mais foi ver as três vindo até a mesa; assim que perceberam a minha presença, arregalaram os olhos e usando o senso que ainda restava, saíram de fininho. Mesmo 'melhor', minha raiva não cessava. Enganei meu marido, o iludi com a ideia de sexo, mas na verdade, só queria machuca-lo literalmente. Eu nunca me senti tão enciumada, tão enraivada, tão louca e tão surtada, devo admitir. Consegui. Rasguei suas costas e depois, dei início a discussão. Acho que nunca fui tão desequilibrada. Eu sabia que ele não tinha ficado com a tal Natália, mas, por que ele escondeu de mim que já havia acontecido de fato? Perguntei se ele lembrava delas de algum atendimento e até isso, ele negou. Nossa, apoiar esse tipo de coisa? Fotos por transas? Caixas, camarins, horários? Não só com o Wellignton, Roberval ou Élton, mas também toda a equipe de estrada. Eu nunca soube dessas coisas. Acho que na minha época de fã, as coisas eram mais discretas, porque nem como fã, eu ouvia esses boatos. Em 2014, como namorada, também não. Ou seja, quando ele estava comigo ele sabia e me escondia. E quando não estava, além de saber e apoiar, ele participava. Porque certamente, como essa Natália, eles trocavam as meninas e as que ficavam com o próprio cantor, tinham privilégios ainda maiores. Isso não é sujo? Fala sério! É pior que a prostituição em si. As prostituas dão o corpo em troca de dinheiro. Elas, somente para tirar foto com o 'ídolo' e sem dúvidas, se exibir para as outras que lutavam de forma digna e não conseguiam nada. Amor de fã, claro, mas, tudo tem limite! Uma baixaria, não? Ainda mais para esses homens da equipe, que não valem nada e com certeza saem expondo elas para os outros, em toda e qualquer rodinha. Inadmissível, sinceramente. Chateação nem definia o que eu estava sentindo.

Felizmente ou infelizmente (não sou capaz de opinar), Breno ligou atrapalhando nossa briga. O assunto era João Guilherme. Meu irmão fugiu de casa após um desentendimento com o padrinho. Pode isso? Se eu não estivesse cobiçando a guarda dele, com certeza acharia um absurdo. Mas, hipocrisia não é comigo! Deus me entregou ele, uma benção. Apesar de toda a minha raiva no momento, eu gostei bastante. Luan foi buscá-lo e me restou ficar sozinha com os meus pensamentos (ou se preferem, as minhas paranóias). Acordei cedo para cumprir meu compromisso e nem isso conseguiu me distrair. Maristella, a fotógrafa, perguntava bastante da minha vida de casada, da minha relação com o meu marido, etc; por mais estressada que eu estivesse, tinha que relevar e aceitar que a convivência com ele despertava a curiosidade alheia, era um assunto interessante para as outras pessoas.

maristellaalves E hoje o dia é com elaaaaa @tataccioly ❤❤❤ Maravilhosa! 

Larissa, minha cunhada, me procurou. Nós éramos acostumadas a conversar e hoje foi um desses dias. Eu acabei contando tudo pra ela. Depois, foi a vez da minha mãe. Eu contei também e acabei ouvindo o que só piorou minha situação. Dona Érika disse que isso era esperado, vindo de uma pessoa que vive na noite, como meu marido. De início não entendi bem, mas depois ela foi explicitando. Luan era cantor, passava por várias cidades mensalmente, era "lógico" que ele não se manteria fiel. Eu expliquei que ele não tinha me traído, mas, isso não interrompeu as opniões dela. Falou que ser mulher de um homem desse tipo tinha as vantagens e as desvantagens. As vantagens eram os luxos, os presentes, as viagens, os conhecimentos, as pessoas. E as desvantagens eram ter que lidar com fatos  desagradáveis. Perguntou o que eu queria pra mim. Alegou que isso foi a primeira situação vazada e a tendência era piorar. Perguntou se eu queria sofrer o que ela sofreu com meu pai. Perguntou se eu deixaria meu amor por ele falar mais alto que meu bem-estar, meu orgulho próprio. Preocupações de mãe. Ou seja, eu fiquei ainda mais paranóica e liguei pra ele, a fim de terminar tudo. Não estava medindo as palavras e isso resultou nos nossos desesperos. Luan veio para Belo Horizonte, o que me surpreendeu bastante.

 - Tem certeza que é isso mesmo que você quer? - ele indagou, aparentemente desacreditado.
 - Eu disse pra você não vir! - respirei fundo, mais calma do que na hora da ligação.
 - Desculpa, você é infantil, mas, eu não sou. Não ia colocar um fim no nosso casamento por telefone, sem ao menos ter uma justificativa cabível.
 - Ah, então agora eu virei a infantil?
 - Virou não, você sempre foi mesmo. - bateu a porta, o que me assustou um pouco. - Me fez viajar por causa de uma brincadeira? Pode assumir. Eu vou ficar puto, mas, te garanto que bem menos se você tiver feito essa merda toda de verdade.
 - Eu não estava brincando! - limpei as lágrimas que estavam caindo desde que desliguei nossa ligação.
 - Qual é a sua, Tanara? Fala sério! Eu não aguento mais, entendeu? EU NÃO AGUENTO MAIS!
 - VOCÊ ESCONDE DE MIM SUAS SAFADEZAS E É VOCÊ O INDIGNADO? ME POUPE! Papel de vítima agora, não.
 - Vítima? Vítima? Quem tá se fazendo de vítima é você, caralho! - ele pôs as mãos no rosto e eu podia jurar que ele estava vermelho. - Eu não sei a porra que aquela mulher te falou, mas entende: eu não fiquei com ela estando com você. Escutou? EU NÃO TE TRAÍ. Eu honro a criação que meu pai me deu, Tanara! Eu tenho caráter! Eu respeito a mulher que eu escolhi conviver, ter ao lado. Você me conhece há tantos anos, nunca notou isso? Pelo visto você não conhece o homem que dorme ao teu lado.
 - O Seu Amarildo criou um mentiroso? Porque foi isso que você foi com a sua esposa! - o choro veio à tona novamente.
 - Tanara, vê se compreende! Eu não menti, eu omiti. Omiti toda a história das fãs que se vendem, te omiti o fato que eu sabia e te omiti que já fiquei com ela. FIQUEI! PASSADO! Porra, vei.
 - Você compactua com uma...
 - PUTARIA? Com uma coisa escrota? Nojenta? Eu sei! E compactuar não é a palavra certa. Eu só sei e permaneço na minha, quieto. Não questiono, não proíbo, não interfiro e só participei poucas vezes. Natália é um dos casos! Eu fiquei com ela porque o Wellignton disse que estava saindo com uma fã que era gata e tinha uma amiga mais gata ainda. Que fazia o meu tipo. Eu vi ela, gostei e investi. Rolou sei lá, duas vezes. Você devia estar conhecendo o Felipe, enquanto pra mim, ela era só mais uma peguete. Só mais uma que passava meu tempo, que me dava prazer. Eu pensava em você. Eu idiotamente ainda era louco por você. E nem ela, nem nenhuma que eu transei, conseguiu te arrancar de mim. Você acha que agora que eu tenho você, eu ficaria com alguém? Por nada? Porque não é possível que eu me apaixone por alguém numa noite. Porque não é possível que eu deixe de te amar do nada. Porque não tem lógica eu te trair só por atração, só por causa da porra do meu pau que sobe pra qualquer uma. Se meu coração diz que eu te amo, e eu faço isso, eu não estaria sendo fiel comigo mesmo. E se eu te amo, por que eu te desrespeitaria desse jeito? Tanara, meu pai tá com a minha mãe desde os 14 anos dela. Ele se apaixonou, passou a amar ela e nunca, nunca traiu. Não que eu saiba, não que a Bruna, ela ou qualquer outra pessoa tenha visto. Por quê? Por que ele é santo? Porque ele é digno, porque ele ama ela, porque há respeito. Eu sei que hoje em dia, é difícil acreditar nos homens, em fidelidade. Mas, poxa, você sabe que eu te amo e não tenho coragem! Nem quando éramos meros namorados, eu nunca nem abracei outra com segundas intenções. Agora o meu amor não te dá o direito de brincar comigo! Qualquer merda você já quer terminar, já me ameaça. Porra, se eu te amo, eu não quero te perder. Essas suas palavras, atitudes precipitadas, me machucam! Eu sou homem, mas não sou de ferro. Tanara você é mimada, egoísta e criança. Você é imatura, Tanara! Você é menina demais! MUITO MENINA! E eu casei com uma mulher, entendeu? Uma mulher de 23 anos, que tem que agir como uma mulher casada, que tem que ver comprometimento no nosso relacionamento. Temos uma casa, uma família. Você tem meu sobrenome! Tanara, nós somos marido e mulher. Eu não sou um namoradinho seu, não somos adolescentes, caralho! Estou acostumado com seu drama mas, às vezes é muito chato! E outra coisa, eu não posso ter ciúmes de você porque sou o errado, o desconfiado, não é? Agora você, pode dar o maior vexame, pode surtar, pode enlouquecer de tanto ciúme, pode desconfiar à vontade e eu continuo sendo o errado? Puta que pariu, cara! Assim não dá. - chorei mais ainda. - E quer saber? Chora! Chora muito! Porque eu amo você, mas tudo tem limite. Eu vim até Belo Horizonte para arranjar um motivo pro nosso término. Não era isso que você queria? Estamos nos separando porque eu não suporto mais seu modo de agir, estamos terminando porque minha paciência esgotou, porque seus defeitos passaram a me sufocar e porque, também, eu cansei de ser um trouxa. Tchau! Vou deixar seu irmão na sua mãe e vou sair de casa. Depois nos falamos para tratar do divórcio. - ia abrir a porta, determinado. E eu, como se Deus tivesse me empurrado, me aproximei e o abracei.
 - Não faz isso, por favor. - funguei. Ele nem tocou em mim. Ficou parado, olhando para frente, sério. Seus braços paralisados da maneira mais fria possível. Eu chorava no seu peito, por conta da minha altura, talvez arrependida, não sei.
 - Tanara me solta! Você morde e assopra, eu me esgotei.
 - Amor, você não sabe como eu fiquei. Eu...
 - Eu sei, Tanara! Mas isso não é motivo. Acabar com tudo por telefone? Meu Deus do céu!
 - Mesmo com todos os meus defeitos, você sabe que eu te amo. Eu ouvi besteiras da Larissa, da mamãe, mas... eu prometo que vou mudar! Não me abandona, não. Fica comigo. - o apertei, e finalmente ele amoleceu. Segurou minha cabeça com as duas mãos e pôs os dedos entre meus cabelos.
 - O que sua mãe e a Larissa têm a ver com isso?
 - Eu vou te explicar, mas não me deixa, por favor.
 - Eu não vou embora, Tatá. E nós não vamos nos separar! Você sabe que eu não consigo. Mas, por favor, tenta mudar. Se esforça. Eu juro que não vou mais te esconder nada e se você quiser, eu até acabo com essa diversão dos meninos.
 - Eu vou me esforçar. Vem cá! - beijei seu pescoço e o puxei até a cama. Ele sentou e eu fiquei no seu colo. Comecei a contar, enquanto meu choro cessava e eu me estabilizada, voltava ao meu normal.

Disse exatamente tudo a ele. Não poupei nenhum detalhe. Nem do que ouvi, nem do que falei e muito menos do que pensei durante a noite anterior e o decorrer do dia. Ele entendeu. Ou fingiu entender. No final, nos resolvemos. Conseguimos fazer as pazes. Entre promessas e arrependimentos, nos acertamos. Voltei para São Paulo e conversei com o João Guilherme. Ah, sim, nem olhei para os funcionários do meu marido. Daria um gelo grande, era o que eles mereciam. João Guilherme tentou se defender, se justificar pela fuga, o que de certa forma era desnecessário. Eu estava feliz com ele ali. Sendo errado ou não, eu não fingiria tristeza ou decepção. No máximo, podia fingir uma "bronca". Mas, bem leve! Conversamos e ele estava decidido a ficar conosco. Eu não sabia se era por impulso, se era algo precipitado e muito menos se ele mudaria de ideia. O que a Livia faria? Me odiaria. A guarda era minha, mas...

 - Mas nada, Tatá! A guarda é sua, ele quer ficar com você. Qual o problema?
 - Amor...
 - Você tá com medo da Livia?
 - E se eu disser que tô?
 - Não vou ficar surpreso, só vou ter a confirmação que você é muito boba. Poxa, relaxa! Ele quer ficar com a gente. Matricula ele no colégio da Laurinha, compra as coisas pro quarto dele e pronto, agora temos um menino para cuidar.
 - Eu preciso pelo menos avisar a Livia! No dia que ela me deu a notícia, eu neguei ele, você sabe disso.
 - Você estava assustada!
 - Mas ela gosta dele.
 - Mas ele quer ficar com você, mas a guarda dele é sua! Agora arruma as suas malas e manda ele arrumar as dele, temos que viajar pra Fortaleza, tenho um DVD para participar.
 - Nem acredito que vou ver a vovó! - sorri.
 - É, eu também nem acredito que vou ver toda a sua família. - sorriu falso.
 - Ei, o que é isso?
 - A gente podia ficar em um hotel, né?! Bom, a casa da sua avó vai estar lotada.
 - Claro que não, amor!
 - O Gabriel, a Larissa, a Alice, a Érika, o Hugo, a Eduarda... Muito lotado, amor!
 - Não, Luan Rafael.
 - E meu pai ainda vai ficar com a gente! Nossa, e o João Guilherme também! O seu tio, o seu primo.
 - Luan! - suspirei.
 - Tudo bem, Tatá. Tudo bem! - suspirou também.
 - O que tá acontecendo com você?
 - Nada. Pensando por outro lado, vai ser até bom mesmo.
 - Bom por quê?
 - Uai, todo mundo reunido, né?!
 - Que cara é essa?
 - Ai, Tatá, esquece. Agiliza que nóis 'tá' atrasado. - assenti, desconfiada. Luan estava estranho!

Depois de um voo inteiro dormindo no colo do meu marido, cheguei na minha amada cidade. Era de madrugada e não tinha ninguém no aeroporto. Ninguém sabia da participação do Luan no DVD. Iríamos todos para a casa da minha avó. Eu, Luan, João e meu sogro. Nem ofereci estadia para seus amigos, pois estava firme na ideia de ignora-los. Sim! Não conseguia nem olhar para eles sem fazer uma cara de nojo. E eles pareciam estar envergonhados, pois não fizeram as  brincadeiras de costume durante a viagem.

- Então, amanhã, vocês buscam a gente pro DVD. - Amarildo acertava com os três, enquanto eu encarava Well. Com nojo. Eu não sabia disfarçar minha cara. Uma menor de idade? Argh!
- Sim, sim... Tudo certinho.
- Vamos de carro ou van, Seu Amarildo? - indaguei.
- Provável que seja van. Por que, Tatá? - Rober perguntou. Não respondi. Meu casamento quase foi por água à baixo por causa deles deles! Abre parênteses. E minha. Fecha parênteses. Mas quem fez a sacanagem foram eles!
- Então, falou, testudo. - meu marido se despediu, disfarçando meu fora. - Tchau 'procês'. - deu tchauzinho pra quem estava dentro da van, que os levariam para o hotel.
- Tchau, gente! - Amarildo despediu-se, educado. João deu um tchauzinho, ele estava morto de sono. Seguimos para o carro que nos levaria para casa da minha avó.
- Você tem que parar de tratar os meninos mal, Tatá. Está ficando chato, já.
- Não vou nem te responder para não ter briga, Loli. Eu não esqueci o que eles fizeram, entendeu?
- A gente já conversou sobre isso, amor... Eles só não pedem desculpas porque você não dá espaço.
- Luan, respeita a minha chateação? Obrigada. - encerrei o assunto e ele só bufou, revirando os olhos.

Ao chegarmos, fomos recebidos pelo meu primo; que por sorte, ainda estava acordado. Na companhia de uma mulher, devo detalhar. Nos apresentou Amanda como sua nova namorada. Ela foi tão simpática, que pela sua aparência de boa pessoa me deu vontade de dizer: sai correndo enquanto é tempo, querida. Por outro lado, alimentei minhas esperanças no Alexandre. Se ele estava disposto a mudar, a ter um relacionamento sério, seria importante que fosse com uma mulher de caráter. Ela ficou meio assustada por ver o Luan Santana entrando na casa do namorado, mas pareceu entender depois da breve explicação de Ale. Quando nos acomodamos, ele avisou que a levaria em casa.

Não demorei para dormir. Luan e eu estávamos bem cansados, além do sono. Foi uma semana bem cheia perante às circunstâncias. Estava terminantemente esgotada -psicologicamente-. A briga com o Luan, o João fugir de casa, ter que ficar com ele e a preparação para enfrentar Livia. Se eu ainda mantinha ela em um mar de preocupação? Não, óbvio que não. Ela, desesperada como podíamos esperar, ligou para avisar do sumiço do afilhado. Eu, feliz por poder acalma-la, contei que João estava comigo. Ela se aliviou (pelo menos foi o que demonstrou). Narrei como tudo aconteceu e ela perguntou que dia ele voltaria para casa, para o Rio. Foi aí que o nervosismo tomou de conta e eu já não comandava minha voz. A gagueira se apossou e no final, eu só disse que ainda não sabia, que ele não determinou. Ela repreendeu, alegando que ele perderia muitas aulas. Eu concordei, me sentindo mal por estar mentindo (ou omitindo, se soa melhor). No momento que desliguei a ligação, quase chorei de felicidade. Não ouvir mais a voz dela era libertador. Mas, tinha convicção que o pior estava por vir. Prosseguindo, quando me vi na minha antiga cama, me senti em um lugar de acolhimento e pude relaxar. Dormi. Como um bebê. Abraçada no meu amor.

Quando acordamos, mais tarde (porque já chegamos depois da meia noite), não era tarde. Ainda não tinha se passado do meio dia e Luan parecia querer fazer bonito para minha família. Quando descemos, meu tio e meu sogro conversavam sobre algum assunto. Minha avó já começava a mexer em suas panelas e ficou muito feliz quando nos viu. Tinha algumas pessoas dormindo, mas quase todos estavam acordados. Érika, Eduarda, João, Gabriel, Larissa, vovó... Animação predominava.

Eles não se assustaram quando viram o João porque eu me adiantei, disse que ele estava conosco por "esses dias". Eles se conformaram.

- Quando tempo vocês vão ficar aqui, Tatá? - Tio Marcos perguntou, enquanto mexia na carne. Como meu marido teria os próximos quatro dias de folga, deduzi que seria esse tempo.
- Quatro dias, tio.
- Quatro dias? - Luan me olhou assustado.
- É, amor... - ponderei, sorrindo.
- Oh, nem sabia, Luan? - Gabriel alfinetou. Gabriel, para.
- O que a muié fala, eu faço, né? - ele tentou descontrair, meio constrangido, me abraçando.

Meu tio trouxe uma visita, também estava de nova namorada. Daiane. Pelo que pude presenciar, ela era como Amanda, bem legalzinha. Tio Marcos me apresentou como sua segunda filha e apresentou Luan, também. Os olhos da coitada saltaram, de espanto. Mas, como sempre, depois ela entendeu e se acostumou.

Ale, ficou tentando falar comigo, mas, em vão. Tio Marcos sempre atrapalhava e eu já estava começando a deduzir o que estava acontecendo.

Luan's POV.

Mais uma vez, pela minha esposa, estava em Fortaleza. Na casa da sua avó, aguentando toda sua família reunida.

Nada tinha mudado entre eles e eu. O mesmo desprezo que eu sempre recebi da família dela, continuava. A desconfiança, a indiferença... E depois da história da "Natália", as coisas pioraram, ao meu ver. Porém, eu pretendia diminuir aquela situação. Tinha planos de conversar com a Érika, sobre o que ela disse de mim para a minha esposa.

Eu só precisava me preparar mais, organizar como ia dizer e pensar em possíveis reações.

Tanara tinha dito que ficaria APENAS quatro dias em Fortaleza, na companhia da avó. Mas, como todas as circunstâncias, não ficaria, não. Daria um jeito de ir embora depois da participação. Aliás, ela tinha a avó e eu tinha minha filha, que não via fazia dias.

Marcos, para não sair do costume, nos apresentou uma namorada nova. Ele era bem, hum... raparigueiro, como diz minha esposa. Sempre que o via, tinha uma mulher diferente ao lado dele. Abre parênteses. E, na opinião da família, eu era o que traía a minha mulher. Fecha parênteses.

O primeiro dia, passou extremamente calmo. Todos acolheram o João Guilherme muito bem e isso, de certa forma, nos deixava feliz. Acho que o meu maior medo era a família da Tatá rejeitá-lo, por ser um fruto de um relacionamento do pai dela, o que não tinha nada a ver com eles. Um irmão bastado, digamos. Mas, eles compreenderam bem e o aceitaram melhor ainda.

Tatá, então, o paparicava tanto que eu tinha dó! E foi em um desses momentos extravagantes de agradar o Joca que consegui fazer o que tanto queria: conversar com sua mãe.

Não. Ela não podia ouvir. Ia pedir para que eu parasse e ia ficar bem triste. Por isso ela tinha que estar longe.

De início, preferi conversar só com a Érika, para evitar que chegasse nos ouvidos do restante da família.

- Érika? - a chamei, educado, mas, sério. Todos estavam sentados nos sofás da casa, assistindo um programa de fim de tarde.
- Oi, Luan. - ela se virou estranha. Deve se prender a ideia de que eu realmente era infiel com a sua filha. Meu pai me olhava atencioso.
- A gente pode conversar? - ela afirmou com a cabeça, tranquila. - Sozinhos... - complementei.
- Segredos agora, Luan? - Marcos me alfinetou. Como eu não gostava desse cara.
- É que ele não gosta da gente, tio. - Gabriel, outro indesejável.
- Não é isso... - tentei me explicar.
- Pode falar aqui, Luan. Somos uma família, não temos segredos. - ela sorriu decidida.

É, eu sei. Pensei.

- Certeza? - indaguei, contrariado. Tinha preparado minhas emoções para falar com a Érika. Para enfrentar Érika, e não a família inteira.
- Sim, meu querido. Fale! Sente aqui! - fiz como ela pediu. Respirei fundo.
- Então... Eu queria conversar com você sobre a Tanara, sobre a nossa briga recente e sobre o que você disse pra ela. Bom, vai ser bom a família ouvir, já ficam avisados, também. - respirei. Respirei. Respirei. - Não sei se todos já devem saber o motivo da briga, porém, não é da maneira que a fofoca se espalhou. Tatá, triste, foi desabafar com a Larissa, que contou para o Gabriel e isso se espalhou de uma forma muito feia e errada, até chegar em você. Tudo bem que você se preocupa com a sua filha, que só quer o bem dela, mas, você disse coisas horríveis ao meu respeito para ela. - a olhei, e todos estavam um pouco assustados. Acho que eles não esperavam essa ação minha. - E todo mundo aqui sabe que a Tatá é muito menina, ama muito você, Érika, e claro, a Dona Fátima. Com esse amor todo, ela absorve tudo que vocês falam. E é nisso que eu queria chegar. A intromissão de vocês no nosso relacionamento. Sei que quando comecei a namorar com a Tatá, ela era muito jovem. E com certeza isso preocupou vocês. Não sei por que, já que o ex dela tem a mesma idade que eu. Quatro anos pode parecer alguma coisa pra vocês, mas, pra mim, não. Não sei se é pelo o jeito de menina dela, mas... isso também não serve de desculpa para eu tratá-la mal. Ela é da idade da minha irmã e se vocês querem saber, menina, mas, muito madura. Nós dois somos meninos, mas há os momentos que usamos nossa maturidade, que viramos um homem e uma mulher que se gostam, que enfrentaram tudo um pelo o outro e que vão ficar juntos. Nós casamos, oficialmente. Não é querendo comparar, mas, o Erick namorava ela e ninguém se metia! A Tatá era praticamente uma criança. Só quinze anos. Ele já era um homem, e aí sim, a diferença era grande e podia acontecer coisas indesejáveis. Porém, eu conheci a Tatá quando ela já tinha dezoito anos e enfim, eu sou diferente dele; eu sempre cuidei e sempre vou cuidar dela. Ele pode ter feito isso, mas, traiu. Eu, não. Não vou ser covarde. Eu sei que sou do mundo, que minha rotina é pesada, que eu viajo pelo o Brasil todo, mas... eu jamais usaria essa minha experiência pra machucar a Tatá. Ser mulher de cantor é complicado, só que ela que escolheu isso. Eu sei que você, Érika, ama sua filha e só quer protege-la, mas, eu não sou igual o pai dela. Só porque ele foi sacana com você, não significa que eu vou ser com ela. Eu sou fiel. Eu, poxa, amo a Tatá. E nós quase nos separamos por causa dessa bobagem. Eu fiquei muito chateado com você, Érika. Porque eu ia perder ela de novo. Eu sei que vocês são a família dela mas, só sabem se intrometer e me colocar defeitos. Imagino que seja medo. Eu tenho muito dinheiro, sim! Mas, jamais vou me achar superior a ela. Tudo que eu dou a ela, nunca será passado na cara, alegado. Até porque, a Tatá é super independente, tem a sua profissão e nós dividimos as despesas como qualquer casal. Tudo que eu proporciono a ela, é de coração. Dei um carro porque quis. A casa é pro nosso conforto. Joias, roupas, enfim.  Vou dar tudo que eu quiser e ninguém vai se meter nisso, afinal, quem trabalha sou eu, é dinheiro do meu suor. Se um dia chegarmos a nos separar, ela vai ficar com todos os meus presentes. E outra coisa, também não se preocupem que a Tatá não vai ficar cuidando de filha alheia. A Laura é minha filha e eu nunca impôs essa responsabilidade pra Tatá. Ela me ajuda porque ela quer, porque ela gosta da Laura. Uma relação saudável. Não uma mãe por obrigação, não uma babá. Tatá é só madrasta dela e vai continuar sendo assim. Nós teremos nossos filhos e aí sim, ela vai ser mãe. Sobre o João Guilherme já fiquem sabendo também: vamos cuidar dele. A história é longa e eu sei, assusta. Mas, para resumir: foi uma escolha da Tatá que eu apoiei. Ele só tem a irmã e nós gostamos muito dele. Não quero que ninguém venha palpitar, já que é nossa vontade, é o que julgamos nos fazer feliz. E se mesmo depois disso tudo, vocês continuarem não gostando de mim, não me quiserem com ela, o problema é de vocês. Eu não posso obrigar ninguém a gostar de mim. Repito, eu amo ela. Mesmo que coloquem ela contra mim, eu sempre vou mostrar a verdade, porque não vou desistir dela fácil. Nosso sentimento é forte e vocês vão ter que engolir isso. Só pra terminar, a influência de vocês atrapalha. Somos adultos agora. Ela é uma mulher feita e vacinada. Eu não quero ninguém se intrometendo assim no meu casamento, entende? Eu respeito cada um de vocês e quero que me respeitem. - voltei a respirar fundo. Todos me olhavam atentos. Meu pai sorria de lado, parecia querer me encorajar. - Então, Érika, eu queria, hum... te repreender. Porque na nossa primeira briga como casados, você disse para minha esposa que eu a traí e iria trai-lá sempre. E volto a dizer o que disse pra ela: essa não foi a conduta que meus pais me passaram. Meus pais estão juntos desde que minha mãe tem quatorze anos. Têm companheirismo e amor. E é isso que eu quero com a Tatá. Eu tenho dignidade. Se fosse pra casar e continuar ficando com várias mulheres, eu não tinha corrido atrás dela quando soube que ela voltou para São Paulo. Eu tinha continuado com a minha vida de solteiro. - ponderei nas palavras, suando de nervoso. Dei mais uma olhada em volta. E todos estavam tensos. Menos meu pai. Ele sorria. Sorria para mim. Decidi continuar. - Eu sou homem, não um moleque. Você é minha sogra e eu te respeito muito. Gosto bastante da senhora e não quero que você, nem ninguém fique com essa imagem suja de mim. - terminei. Olhei para ela que estava tensa. Mais que eu.
- Olha, Luan, a história chegou diferente em meus ouvidos... E eu só quis aconselhar minha filha. Não quero que ela sofra como eu sofri. Mas eu te entendo, sim...
- Verdade, você está certo. Pensamos o errado, por querer o bem dela... - Larissa começou a falar e formou-se o murmúrio. Tentei segurar o sorriso que queria escapar dos meus lábios. Eu consegui. Eu me impus perante a família inteira.

Gabriel e Marcos não falaram nada. Apenas me olhavam furiosos. Eles não gostavam de mim, nem eu deles. Mas eu não ia desistir por isso. Ela me ama e ela é minha. Ela está comigo. E eu sou louco por ela.

Esperei a poeira abaixar, agora um pouco triste. Os dois continuavam me olhando de maneira irreal, nojenta. Se eles não fossem como são, diria ser inveja. Subi para o quarto feliz e triste. Entendem? Feliz por ter desabafado e colocado tudo em pratos limpos. Triste por perceber que sua família não gostava de mim e, consequentemente, queriam arrancar ela de mim.

- Quero ir embora daqui. - cheguei em seu quarto, deitando na cama.
- O que aconteceu? - ela me olhou confusa, organizando sua mala.
- Sua família não gosta de mim, Tatá. Eles querem afastar a gente e você sabe disso! - falei, manhoso.
- Meu amor, para com isso! - ela riu, vindo me abraçar. - Por que isso agora?
- Vamos fugir? - perguntei, sério.
- Desse lugar, baby... - ela cantou rindo. Eu acompanhei.
- Eu tô falando sério. Eu, você e as crianças.
- Vamos? - ela perguntou animada, levando na brincadeira. - Vamos para a África!
- Você leva tudo na brincadeira. - reclamei, a abraçando e beijando sua clavícula.
- Você que é um dramático.
- Mas é sério. Se importa se formos amanhã?
- Mas está todo mundo aqui...
- Depois você volta, amor. Mas eu quero a minha casa, passar um tempo com a minha filha. - ela suspirou.
- Hum, não quero ser egoísta. Você também tem que dar atenção a ela.
- Pois é... - sorri, beijando seu rosto até chegar a sua boca. A minha boca.

Terceira pessoa's POV.

 - Érika, eu...
 - Não precisa se explicar pelo o seu filho, Amarildo. Acho que ele foi certo, se defendeu.
 - Certo? Mãe, ele humilhou a gente.
 - Quanto drama, Gabriel! Larga de ser implicante. - Alexandre defendeu Luan.
 - Eu estou com o Gabriel! Me desculpe, Amarildo, mas eu não concordei com o que ele fez.
 - Ele se defendeu, qual o mal nisso? - Dona Fátima, advogada do Luan.
 - Mamãe a senhora sempre defende a Tanara e agora, ele. - Marcos, indignado, desbafou.
 - Gabriel, para de implicar com o Luan! Você sabe que ele está certo! Dona Érika realmente se equivocou, falou besteiras pra Tatá... Eles devem ter brigado feio e ele ficou chateado.
 - Meu filho é muito calmo, pessoal. Se ele fez isso, é porque chegou no seu limite. Não estou o defendendo só porque é meu filho, mas, ele teve toda a razão. Quando eu também tentei interferir nesse relacionamento, ele fez a mesma coisa. Ele  me enfrentou, o próprio pai. Eles se gostam e seria melhor se vocês o aceitasse de uma vez. Com licença! - Amarildo, orgulhoso, subiu.
 - Se gostam porra nenhuma! - Gabriel bufou, saindo para a cozinha. Nem todos chamando-o para voltar adiantou. Pisou fundo atrás de um copo d'água. A discussão continuou, mas, sem Marcos. Ele seguiu Gabriel.
 - Tá vendo, Marcos? Agora eles conheceram quem é o Luan Santana de verdade! Um babaca que se acha e acha que pode humilhar todo mundo. Você vai admitir ele falar assim com a Érika? Porque eu não gostei.
 - Mas a Érika e a mamãe continuam defendendo ele. Olha, dinheiro faz tudo mesmo, viu?!
 - Diferente da filha, Érika não precisa ser interesseira, você sabe disso.
 - Se o Hugo tivesse escutado, com certeza colocaria esse moleque no lugar dele. Pelo menos eu não admitiria que falassem assim com a minha esposa.
 - Papai é um mole! Não faz nada, nunca se posicionou em relação a esse casalzinho problemático. "A gente se ama", ama um caralho! É tão babaca que acha que ela gosta dele. Cara imbecil, puta merda!
 - Gabriel fala baixo! Eu não devia ter te contado isso.
 - Ainda bem que contou! Agora eu confirmei que nenhum dos dois presta. Tanara é tão interesseira que casou com ele por dinheiro e agora vai aguentar os chifres por carro, casa e o custo de um irmão. Ele, metido, idiota, burro, acha que ela ama ele e se confiando nisso, pra ser o fodão, passa chifre na corna. Nesse relacionamento tem de tudo, menos amor, de ambas partes.
 - Gabriel, cala a boca! Se eles se amam ou não, se é só fachada ou não, se é por dinheiro ou não, não temos nada a ver com isso! Temos que engolir a raiva até ele dar dinheiro para quitar as dívidas da empresa.
 - Ele não vai fazer isso!
 - Ele faz tudo que a Tanara quer. Você não escutou? Casa, carro, joias... Ela casou por isso, é lógico que ela vai pedir. Ele vai abrir o bolso e será o fim dos meus pesadelos. Depois, não vamos precisar aguentar ele! Ela vai dar um pé na bunda dele, relaxa.
 - Eu não sei, não...
 - Confie em mim, meu filho. Deixe todos pagarem pau pra ele, é temporário. Daqui a pouco Tanara consegue o que quer, larga ele e arranja outro. Qualquer um deve ser melhor que ele.
 - Marcos, Marcos...
 - Eu sei das coisas, meu caro! - deu dois leves tapinhas no ombro de Gabriel e retornou a sala.

Tanara's POV.

 - Você é louco?
 - Eu disse verdades, só isso.
 - Meu Deus, Luan! Você contou do João!
 - Você é muito devagar!
 - Luan mandou a real mesmo, Tatá. - Ale equilibrou a bola no dedo indicador.
 - Por isso todos estavam olhando estranho pra gente. Você tratou mal a mamãe, Luan Rafael?
 - Não, amor. Eu queria conversar a sós com ela, só que ela preferiu que fosse na frente de todo mundo. Falei o que eu queria falar, mas claro, com devida educação.
 - Relaxa, Tatá. Ele não faltou com respeito com ninguém. - Seu Amarildo nos acompanhava na caminhada até a barraca.
 - Eu espero, Luan! Eu espero!
 - Relaxa, baixinha! Pode perguntar a Dona Fátima! Além do mais, eu gosto da sua mãe.
 - Por isso não quiseram vir com a gente. - João Guilherme riu, animado com a praia.
 - Graças a Deus! - Luan disse e eu olhei feio. - Amor, o climão foi inevitável... - me abraçou. Estávamos em uma praia bem bonita e reservada. Somente nessas meu marido podia frequentar. Dispensei a companhia de Wellignton, Roberval e os demais. Estava apenas eu, Luan, João Guilherme, Alexandre e Seu Amarildo.

guilhermeaccioly FODAAAA te conhecer, Ceará! ⚽🌴☀🌊👊🏻 @tataccioly @alealbuquerque @luansantana

Depois de um dia pegando sol, finalmente o DVD do Wesley Safadão. Alexandre disse que iria sem a namorada e poderia levar e ficar de olho no João. Sim, eu não queria levá-lo. Ele era muito menino! Mas, meu primo se responsabilizou e eu acabei me convencendo, confiando.

tataccioly DVD do Safadon! 😍💃🏻🆚 

Havia vários famosos e a maioria foi tietar meu marido. Eu fiquei só observando, até Hugo Gloss entrar e me fazer participar da entrevista. Ele perguntou dos 'babados' que estavam rolando e Luan desmentiu a história da fã (vulgo Natália) que inventou que eu não tinha deixado ele atender elas. Ele perguntou do casamento, tirou brincadeiras e enfim, fizemos uma festa.

luansantana AEEEEE Fortaleza, cidade da minha linda! ❤ Simbora entrar nesse palco e arrebentar! 🌴👊🏻

Hugo Gloss me levou até o camarote que ele estava e eu não disfarcei minha ansiedade para escutar o dueto deles. Loli estava fazendo o maior mistério! E quando a música começou a tocar, eu fiquei atenta e passei a entender a atitude do meu marido. Era... sensacional!

lunara HELLOOOOO BRASIL! O casal se encontra em Fortaleza, cidade da maravilhosa! 😍 Para quê? Para o cantor participar do DVD do Safadão!!!! Amoooo!!!! 💅🏻 e com essas pizzas nós declaramos o nosso amor por Hugo Gloss que entrevistou o otp. Piroooo! Hahahahahhhhhaahhaahha 🙌🏻 @hugogloss @luansantana @tataccioly 

lunara Legenda para essas fotos é: 😍😍😍😍😍😍😍😍😍 pelos os snaps, a música é maravilindaaaaaa! Arrasaram, os dois safadõessss! 🆚💃🏻👌🏻❣ ps: sim, são prints do snap da Tatá 

lunara Continuando a saga: HUGO MELHOR PESSOA! Por quê? Porque além de entrevistar lunara, ele expulsa a menina que o Luan chama pra dançar no palco. "Sai soltaaaa, a mulher dele tá aqui" e eu só escuto as risadas da maravilhosa! 💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜 @hugogloss @tataccioly @luansantana

luansantana Ó nois @hugogloss @sabrinareal e a Sra do Safadão mais santo do Brasil! toda felicidade do mundo pra vc meu amigo! @wesleysafadao  prazer cantar cntgo! 

luansantana  AEEEW WÉÉSCLEEEY 😂 regaçou meu guri! @wesleysafadao  📷 @edersonlima_

lunara MAIS LUAN GOSTOSO PRA VOCÊS POR QUÊ? Porque eu não aguentei essas fotos 😍😍😍😍😍😍😍😍 "Priscila e sobre hoje mais cedo? Não vai comentar?"  Bom, o João ataca novamente... Ele postou foto com a Tatá, o Ale e o Luan na praia, hoje mais cedo. Gente deve ser algum primo da Tatá, ele tem o mesmo sobrenome!!!!! Mas enfim, eles não se pronunciaram ainda né... só que ele viajou com eles né... vamos aguardar 🙌🏻 AAAH e o Luan tá postador de fotos, né? Amo!!! ❤✋🏻✋🏻 @sabrinareal @luansantana @hugogloss @thyane_dantas 


 - Tatá, eu preciso falar com você!
 - Tô percebendo, né?! Ficou esses dois dias todos assim.
 - Papai só atrapalhava! - bufou. - O Luan não pode escutar.
 - Por isso você está invadindo o banheiro feminino do restaurante?
 - É, por isso! Vocês já vão embora e o que eu preciso falar só pode ser pessoalmente!
 - Fala, ué! - o incentivei, com medo que alguém o visse ali.

As montagens vocês sabem, foram as lindas da @encantolutalia e a @realezabruna. A May sempre faz e a Tay é a segunda vez que me ajuda. Obrigada!!!!! Gostaram? Vai Safadão ou seria, vai Alezão? hahahahahahahahahahaha #VEM60 beijoxxxxxxxxx