sábado, 11 de junho de 2016

Capítulo 42 - “Como se faltasse ele dentro de mim.”

Luan's POV. 

Acordei com duas sensações: a de ser observado e a de ressaca. Fui abrindo os olhos e aos poucos, a imagem embaçada foi ganhando perfeição... A mais bela perfeição. Minha esposa me observava, me assistia, concentrava toda a sua atenção em mim. Comparação? Como se eu fosse um dos seus filmes preferidos ou simplesmente como se me olhar com admiração fosse um entretenimento. 

 - Bom dia. - murmurou, preocupada em não causar danos na minha audição. Torna-se minha esposa aflorou sua beleza, tenho total certeza.
 - Bom dia, Senhora Santana. - minha voz sai rouca e ela sorri lindamente. - Está me olhando há muito tempo?
 - Digamos que... sim. 
 - Já quer o divórcio? - brinco e ela ri, presenteando meus lábios com breves e consecutivos selinhos. - Você está me apaixonando e sequer olhei ao meu redor. No meu país isso se chama covardia, hum? - ela ri novamente, locomovendo os beijos para meu maxilar, depois minha bochecha e por fim, minha orelha. 
 - Não estamos no seu país. - sussurra, provocante. Tanara sabia como todo homem acorda, não consigo enxergar isso como uma não-provocação. 
 - Tanara. - advirto. 
 - Estou feliz, não posso?
 - Meu pau vai ficar mais duro do que acostuma acordar e transarmos sem ao menos tomarmos café da manhã não soa decente. 
 - Numa lua de mel nada precisa ser decente. Só... gostoso! 
 - Preciso ir ao banheiro, me dê espaço. - pedi gentilmente e ela me calou com mais um dos seus beijos. Suas mãos foram para o meu cabelo e sim, aquilo estava envolvente. Será que ela ainda estava sob o efeito do álcool? Queria mais sexo, logo cedo? - Tatá... - repreendo com a voz mansa, após cortar o beijo e ainda sim, ter ela caída sobre meu rosto. 
 - Não seja chato! 
 - Não seja tarada! 
 - Não seja gay! - beijou-me novamente. 
 - Você vai pagar caro pelo o que disse, ok?
 - Vai tomar seu banho e volta logo. - afastou-se, cedendo à minha vontade. 
 - Por que acordou tão cedo? - indaguei, enquanto ela me dava as costas para observar a vista da janela. 
 - Não sei, meu bem. - riu. Levantei e então, percebi suas vestimentas. Estava só com a camisa social branca que eu havia usado na noite anterior e com uma calcinha, da mesma cor. Que sexy. Posso mudar de ideia, voltar pra cama e comer muito minha mulher? Porra, urina! 

 - Pensei que fosse acordar depois de mim. - comentei, após tomar banho, saindo apenas de toalha. Ela ainda olhava a paisagem, parecia pensativa. - Tatá? - chamei sua atenção. 
 - Oi, amor. O que disse? - virou o rosto, com um sorrisinho de canto. 
 - Pensei que fosse acordar mais tarde. Não está de ressaca?
 - Um pouco, mas minha felicidade a supera. - me deu as costas novamente e eu aproveitei para vestir pelo menos uma cueca. Prestes a colocar uma bermuda, ela veio em minha direção e me abraçou por trás. 
 - Então não está com ressaca? Isso é inédito. - espalmou meu peitoral. 
 - Sim, Loli. Você está?
 - Um pouco. 
 - Mas nem bebemos muito...
 - Imagina! - ri, antes de levar suas mãos até minha boca e deixar um delicado beijo. Queria que fosse tudo perfeito e usaria todo o meu romantismo. Senti seus dentes mordiscando minha mele e me esquivei. - Você está mordendo minhas costas, Tanara? Já entendi o que você quer. - virei, ficando de frente para ela. Olhei no fundo dos seus olhos e vi desejo. Provocante e misteriosa. A tomei para um beijo e fui nos levando para a cama. Fiquei sobre seu pequeno e delicado corpo e ela me lançou mais um dos seus sorrisos lindos. Eu teria que preparar meu psicológico, ela estamparia todo o meu dia com esse gesto encantador. 
 - O que eu quero? - alisou minha barba.
 - Preciso mesmo responder? Só olhe para  o que você vestiu. - alisei sua coxa e ela gargalhou, gozando da vida. 
 - Não foi proposital. Era isso ou meu vestido de noiva. Não tenho roupas aqui. 
 - Claro que tem! Bruna me ajudou a separar. Tem até novas...
 - Sério? 
 - Sim. Porém, eu preferia não trazer nenhuma peça. Só lingeries. Não precisamos sair do quarto! - mordi seu queixo e ela enfiou os dedos entre os fios do meu cabelo, aposto que novamente sorrindo. 
 - Eu sou a tarada, tem certeza? Pensei que tivéssemos viajado para você descansar.
 - Viemos para casar, você só não sabia. E se fosse para descansar, existe maneira melhor que sexo? 
 - Hum, então você está só me usando? - enterrei a cabeça no seu pescoço e passei a beija-lo. - Amor.
 - Hum?
 - Onde estamos?
 - Ontem eu e a Bruna te explicamos, não? - chupei sua pele. 
 - Não lembro direito. Se você me deixar marcada, Luan Rafael...
 - Eu só vou estar marcando o que é meu! Você é minha, agora oficialmente. Só minha! O que tem demais em os outros descobrirem isso? - chupei mais uma vez, por pura implicância. 
 - Não é nenhuma descoberta, todos sabem. Eu sempre fui sua.
 - Prefiro não arriscar. - chupei outra vez, enquanto ela se remexia debaixo do meu peso na tentativa de escapar. 
 - Amor... - pediu dengosa.
 - Tudo bem. - olhei-a. 
 - Me conta...
 - Estamos no Castello della Castelluccia. Quer a explicação que eu vi no Google? - fui sincero e ela zombou de mim com uma risada desacreditada. 
 - Pode ser! Vai, quero ver se você era bom em decorar as coisas pros seminários da escola. 
 - Olha que eu vou te surpreender, hein? - fiz charme, antecedendo a explicação. - O Castello della Castelluccia apresenta uma atmosfera tranquila, romântica e mágica nos seus 23 quartos, vários jardins e outras dependências. Construído em cima de ruínas de um casarão medieval, o local recebeu ilustres convidados, como o papa Pio VII e a rainha Cristina da Suécia, além de ter pertencido a várias famílias nobres. Tá vendo a nossa chiqueza? 
 - Que lindo! - bateu palmas, sobre minha cabeça. - Ganhou um 10!
 - Só porque decorei?
 - Porque me fez viver um sonho. - selou meus lábios inesperadamente. 
 - Então... - cortei nossa sequência de beijos. - Você quer comer ou... 
 - Você tá com fome?
 - Só de você. - lhe encarei, sério.
 - Você não vale nada! - passou as unhas pela minha nuca, com o rostinho corado. - E se eu não quiser comer, qual a outra opção?
 - Bom, que fique claro que eu não estou querendo te induzir a nada... Mas, você com essa blusinha branca e essa calcinha minúscula... Eu garanto que vou usar toda a minha agilidade e consigo tirar em segundos. O que acha? 
 - Cachorro. - semicerrou os olhos e eu a imitei. - Podemos fazer isso, se eu tiver ossos até lá. Você está me esmagando, amor. - reclamou e eu me ergui um pouco. Tadinha! 
 - Me perdoe. - ri do seu alívio. 
 - Ficamos bêbados na nossa própria lua de mel, é isso mesmo?
 - E daí, Pikitinha? Estávamos felizes. Só vou me importar se você não estiver lembrando do que aconteceu quando chegamos no quarto...
 - O que aconteceu? - arregalou os olhos. 
 - Está brincando, não é?
 - Amor, me conta. - continuou com a mesma expressão.
 - Tanara! Você não lembra de nada que fizemos?
 - Não... - franziu a testa, com um ar de preocupação.
 - Você realmente estava bem louca, nunca mais te deixo beber. - ia levantar, mas ela me prendeu. 
 - Estou brincando, seu bobo. Lembro de cada detalhe... - me abraçou forte. - Inclusive... de que não usamos camisinha. 
 - Isso é um problema pra você? Tem medo de engravidar? - fui direto. Se confirmasse minha suspeita, era completamente compreensível. Tatá sofreu um aborto, de um filho nosso, foi um baque grande. 
 - Não, é o exatamente o contrário. 
 - Como assim? 
 - Eu quero engravidar, Loli. Estou preparada! Você sabe, nossa perda me abalou muito e eu comecei a sentir um vazio, como se faltasse ele dentro de mim. Isso é um problema pra você? Ser pai de novo?
 - Claro que não, meu amor. - sorri, surpreso, animado e feliz. - Você me surpreendeu... Mas, o abordo não traz nenhuma dificuldade?
 - Não sei, eu estava pensando ainda. Usamos camisinha em todas as nossas transas nessa viagem, seu esquecimento de ontem agiu como um sinal pra mim... Acendeu minha vontade e eu decidi te contar logo. 
 - Meu sonho sempre foi ter um filho com você. - beijei-a. 
 - Acha que ele pode vir em plena lua de mel? - indagou, assim que encerramos o beijo. 
 - Por que não? - rimos. - Você só vai me prometer uma coisa, Tatá. 
 - O quê? - alisou meu rosto. 
 - Seu motivo é lindo, sua coragem, sua tentativa... Porém, não surta, tudo bem? Não cria tantas expectativas! Se não vier dessa vez, não fica se culpando... Tem casos de mulheres que se cobram muito isso e se decepcionam, se machucam. Eu não quero te ver sofrer! Se dependesse de mim, você já estaria grávida... Mas não é assim. Você sabe, não sabe? 
 - Eu sei, Loli. Estou muito tranquila, não se preocupe. 
 - Vai vir no tempo de Deus e vai ser muito bem-vindo. 
 - Estou esperançosa! Você é incrível, eu te amo muito, obrigada por tudo. - me abraçou forte e eu sorri, percebendo o quanto amava e desejava ser feliz com a mulher que estava nos meus braços.
 - Tatá. 
 - Hum? 
 - Vamos esquecer os problemas do Brasil e focar aqui, na nossa lua de mel? - pedi carinhoso
 - Você tem razão. - me olhou e selou meus lábios. - Disse que estava com ressaca, melhorou? 
 - Um pouco. - fui sincero. 
 - Não deve ter remédios por aqui. Como vamos aproveitar desse jeito? - afagou meu cabelo, carinhosa e preocupada. 
 - Claro que tem.
 - Tem? - juntou as sobrancelhas, surpresa. 
 - Sim, Tatá. - ri, já imaginando a sua reação com o que eu falaria em instantes. - Nunca ouviu que só curamos uma ressaca tomando a mesma coisa que causou ela? - foi abrindo o sorriso aos poucos e na conclusão, riu gostosamente da minha ideia. 
 - Sequer tomamos café da manhã e você já quer beber, seu cachaceiro?
 - O combinado foi que eu daria uma parada quando voltássemos para o Brasil. Pelo o que eu saiba, ainda não voltamos. Sem contar que estamos na nossa lua de mel. Você casou com o homem que você ama! Isso só acontece uma vez na vida, deve aproveitar ao máximo. 
 - Ah, o homem que eu amo?
 - Que você é completamente louca! - reforcei, convencido. - Entendeu o que quero dizer? Não vamos lembrar de nada e sim, desfrutar desse palácio, desse momento tão ímpar nas nossas vidas... Eu vou foder você como se não houvesse amanhã. Digo, vou usufruir de você como se não houvesse amanhã. Desculpa, foi o corretor! - falei descarado e ela gargalhou, desacreditada. 
 - Quando eu estava animadinha, você me ignorou, lembra? Me trocou por um banheiro! 
 - Como se você não soubesse como todo homem acorda, Tanara! - lhe olhei sério e ela me lançou um falso olhar desentendido. - Vou pegar mais bebida.
 - Nós vamos passar mal! Não tem nada no nosso estômago. 
 - Cala a boquinha, amor. - apertei suas bochechas, que formaram um bico e beijei-o em seguida. Levantei e abri o frigobar. Tinha muito champanhe e eu me satisfiz só em olhar, confirmando que poderia seguir minha ideia de bebermos até não podermos mais. Sou um alcoólatra que está com a mulher, na própria lua de mel e só pensa em encher a cara? Não. Meu foco era totalmente nela. Tatá estava saidinha mais cedo e eu desperdicei. Agora, por pirraça, com certeza iria jogar comigo. Ela estava muito gostosa, eu não merecia tanta demora. Por isso, a bebida. Ela sempre deixa minha esposa mais ousada e com a ajudinha dela, tinha certeza que o nosso dia seria fodidamente delicioso. 

Peguei as taças e nos servi, pondo a garrafa perto da cama. Tanara permanecia com a minha camisa. Marcava seus seios perfeitamente e eu os encarava como um tarado. Posso, ela é minha mulher! Falo isso há anos, mas, é sempre bom refrescar-lhes a memória: seus seios foram feitos sob medida, especialmente para mim. Eram lindos. Cabiam perfeitamente nas minhas mãos. 

Sentei na ponta da cama, com os pés no chão e pedi que ela sentasse no meu colo. Imagino que ela saiba decifrar o olhar de desejo do marido. Sentou de ladinho, com as coxas esticadas nas minhas, na forma de um "x". Beijou meu pescoço e se concentrou ali, enquanto eu fechava os olhos para apreciar seus carinhos e o líquido que descia na minha garganta na intenção de atacar meu fígado. Ela estava tentando fugir, mas não ia. Beberia aquilo e se soltaria, nem que eu precisasse obrigada-la. 

Com jeito, perguntei se ela me deixaria tomando o champanhe sozinho. Ela então bebeu um gole e a partir daí, meu plano passou a fluir naturalmente. Alisava suas pernas por completo e secava seu busto e sua intimidade. Eu juro, a calcinha estava me chamando e pedindo que eu lhe arrancasse. Transferi a mão que estava nas suas costas para o seu cabelo e dei uma puxada, ampliando o seu pescoço. Tanara sorriu safada e apenas por causa disso, chupei ali sem dó. Propositalmente para marcar. Deixei um, dois, três, quatro chupões até percebê-la se arrepiando. A partir do quarto, começara a se excitar apenas com o contato dos meus lábios na sua pele. Tanara era sensível e minha, o que explicava sua entrega. Porém, eu não queria aquilo. Não ainda. Brincaria ainda mais e não tiraria minha cueca tão cedo. Ou seja, não era hora dela me exigir. Por causa dessa minha vontade, passei minha boca para seus lábios e chupei apenas o inferior com vontade; ainda com a mão no seu cabelo, segurando sua cabeça, fazendo uma certa pressão. Primeiro o de baixo, depois só o de cima. 

Amava a sua boca, puta que pariu! 

Ela parecia me entender e não se mexia. Só reagia com a respiração, que era inevitável. Chupei, mordi e finalmente iniciei um beijo, que ela correspondeu adequadamente. Em minutos esquentamos o clima, notam nossa química? 

 - Não se anima. - avisei rouco no seu ouvido, após separarmos nossas línguas. 
 - Por que não? Não era isso que você queria? 
 - Queria e quero você, não disse como. 
 - Luan... - riu, fogosa e curiosa. 
 - Bebe, Tatá. Bebe. - pedi e ela levou a taça para onde meus lábios estavam colados há milésimos. Nos olhamos profundamente e rimos. Eu, malicioso. Ela, extremamente sexy. Já havia bebido uma boa quantidade, mas não era o suficiente. Ainda parecia sóbria e estava contida, o que não era meu objetivo. 

 - Tô lembrando da nossa transa mais gostosa. - comentei. 
 - Hum... E qual foi pra você?
 - Ah que você invadiu meu apartamento. Linda, poderosa, gostosa. Me mandou tirar os seus sapatos e depois me amarrou na cama. Vendou meus olhos, me massageou com um óleo... - arregalou os olhos, com certeza não esperava que eu lembrasse de cada detalhe. 
 - Você...
 - Me deu uma bela chave de coxa, sentou na minha cara literalmente. Não tirou o sutiã... Me torturou de todas as formas e por último, ficou por cima, se encaixou e comandou os movimentos. 
 - Você lembra de tudo, amor. - sorriu admirada e eu ri, beijando entre seu colo. 
 - É minha noite preferida. Você estava ousada demais e eu descobri como é maravilhoso quando você está assim. 
 - Te agrada? - puxou o meu olhar para o seu. 
 - Você me enlouqueceu, não percebe? - beijou-me, perfurando meu peitoral com as unhas. Ela era fraca. Já estava amolecendo e eu ainda estava sóbrio. Enquanto eu correspondia as carícias ávidas da sua língua, num beijo altamente instigante, fui aproximando minha taça do seu busto. Tanara estava entretida demais para criar deduções de que o champanhe que molhou-a foi arte minha. Sim, derramei propositalmente e ela se assustou; nos afastou de imediato e encarou a marca na sua (minha) camisa. 

 - Foi sem querer, amor. - disse cínico, tentando ser um bom ator e convencê-la. 
 - Poxa, Loli! A camisa que você usou no nosso casamento. Não temos onde lavar agora, a mancha não vai sair se deixarmos pra tentar no Brasil. - reclamou chateada, enquanto eu mal escutei o que dizia, distraído com a visão da sua pele por debaixo do tecido fino, branco e agora transparente. Eu não teria misericórdia dela, não mandei me atiçar dessa maneira. 
 - Realmente é uma pena... - mordi os lábios, vendo seus seios sobressaltados pela transparência. - Você molha agora na pia e veste o que a Bruna trouxe.
 - Cadê? - levantou do meu colo. Levantei também, pus minha taça em algum cômodo e fui pegar a bolsa. Levei até ela e quando abri, ela pareceu intrigada. 
 - Você mandou a Bruna comprar lingerie, Luan?
 - Bom, ela só comprou, eu que escolhi. Uma a uma! - foi tirando as peças e tendo uma expressão diferente a cada uma. Surpreendi ela! 
 - É isso que você quer que eu vista em toda a nossa lua de mel?
 - Não tem só lingerie... Tem um dois vestidos e um trem aí que eu não sei o nome. Ah, lembrei. Piroca disse que é hobby! - peguei na peça, apalpando e mordendo os lábios ao imaginar no seu corpo. Ela vasculhou a bolsa e acabou achando o que lhe assustou mais ainda. 
 - Calcinha comestível? - me encarou.
 - Ah, isso aí não fui eu não, não. - ergui as mãos, me defendendo. Eu estava falando a verdade, era inocente. 
 - Bolinhas explosivas?
 - Isso é coisa da Bruna! 
 - Sua irmã não vale nada. - pegou um papel que estava no fundo das roupas. Leu e começou a rir. 
 - O que tem aí? - questionei e ela logo iniciou a leitura em voz alta:
 - "Essas várias lingeries foi o Pi que quis. Ele disse a quantidade e foi escolhendo o modelo e a cor de cada uma. Não tenho nada a ver com isso! A calcinha e as bolinhas eu adicionei porque você é uma puta. Não duvido que usem, porque imagino que devem ter feito coisas bem piores. Agradeçam a mim por incrementar a lua de mel de vocês, seus ninfomaníacos. Melhor irmã e cunhada não há. Espero que você, Tanara, me recompense contando o que é a tal chave de coxa. Se divirtam, recém casados!" - terminou, me fazendo rir. - A sua irmã me chamou de puta! 
 - Bom, puta você não é. Mas avaliando o contexto, eu entendo o que ela quis dizer e assim, prefiro não opinar. Só saiba que você pode ficar à vontade para ser o que quiser na nossa vida sexual, principalmente hoje. - jogou na minha cara uma das lingeries, soltando risadas. - Cê contou pra ela o que é chave de coxa? 
 - Não. Porque eu não sei o que é chave de coxa... - me olhou 'inocente', o que mexeu muito com a minha imaginação. 
 - Sabe, ah se você sabe! - semicerrei os olhos e mordi os lábios, lhe avaliando com muito desejo. 
 - Vou tirar essa blusa. - fez menção de andar.
 - Tira aqui, na minha frente. - peguei no seu braço. Seus olhos escureceram, lhe entregando. Então eu audaciosamente pus minha mão no seu seio direito, rodeando o mamilo por cima da camisa, enquanto nossos olhares trocavam sacanagens. Peguei no seu cabelo com força usando a outra mão e ela ofegou. Eu estava adorando esses puxões no seu cabelo. Grandes, macios e castanhos.

 - O que você vai escolher ser pra mim, hoje? - murmurei rouco no seu ouvido. Ela se arrepiou. 
 - Não vou escolher nada. Vou obedecer. O que você quer que eu seja? - respondeu à altura, mexendo com os meus instintos. Parei de rodear seu mamilo e peguei todo o seio, com força. Ela arfou, inclinando a intimidade para o meu pau. Tanara sabe o quão perigoso isso era? Palpito que não. 

Seus cabelos e o seu seio, respectivamente, presos nas minhas mãos firmes. Isso era só uma amostra: todo o seu corpo estava sob minhas vontades. Me olhou refém e depois, excitada. Iniciei mais um beijo e revezei as mãos, enquanto a empurrava para a parede. A mão que estava no seio direito foi pro cabelo e a que estava no cabelo, foi para o seio esquerdo. Tanara com certeza achava que agora seria pra valer, mal sabia que eu tinha planos mais maldosos para a nossa manhã. Parei de beija-lá e me curvei, deixando minha cabeça rente aos seus seios. A camisa transparente poderia me fazer gozar antes mesmo de qualquer atitude. Após concluir isso, percebi que curvar-me não era o suficiente. Seu busto merecia bem mais. Sem demora, ajoelhei-me. Segurei sua cintura firmemente, fazendo-a entender que ela era terminantemente minha. Tanara tinha uma estatura baixa e por isso, eu ainda poderia alcançar o seus seios. Logo fiz o que estava com vontade desde que acordei. Ataquei-os. Tirei a camisa? Claro que não. Ela estava dando ar para tudo! 

 - Luan. - gemeu, me instigando ainda mais. Não estava chupando direito, tinha um pano me atrapalhando... Mas no momento eu gostava de dificuldades! Mordisquei um dos seus mamilos e rocei entre meus dentes. Ela arfou novamente. O puxei, começando a fazer um vai e vem, brincando de lhe dar prazer. Usou as duas mãos para puxar minha cabeça, me incentivando a continuar. Fiz a mesma coisa no outro mamilo e ela gemia, emitia sons perfeitos para a minha audição. Fui subindo as minhas mãos, da sua cintura para os seus seios. Eles mereciam a atenção das minha mãos, da minha língua... De todas as partes do meu corpo. Fiquei com dó da minha esposa e tirei a camisa por completo. Não deveria, já que ele me provocou esse tempo todo e merecia um castigo. Mas, é como dizem, eu sou um bom rapaz. Abri os botões e empurrei-a para as laterais, fazendo um caminho entre seu colo. Não retirei o pano por completo, deixei ambos lados cobrindo cada mamilo. Abaixei um pouco seu corpo, fazendo-a escorregar pela parede totalmente entregue. Creio que as coisas para ela só piorariam! 

Mordi sua barriga e fui subindo; mordendo, chupando e lambendo todo o caminho que tracei. Cheguei na separação dos seus seios e mordi as partes desnudas. Ela quase arrancou meu couro cabeludo com a força que puxou e eu ri. Será que doeu? Gemeu baixinho, me dando mais vontade de prosseguir. Matei todo o meu desejo dos seus seios e agora eu iria para outra parte sua. Desci minha boca para as suas coxas e beijei suas partes internas. Chupei ali também. Se dependesse de mim, de branca Tanara voltaria roxa. Passei a mão na sua intimidade e senti seu calor, ela era realmente muito sensível para os meus toques. 

 - Mas já molhadinha? Nem fiz nada... - beijei seu ventre.
 - Seu filho da puta! 
 - O que você disse, Tanara? Quero você carinhosa comigo, entendeu? - beijei sua calcinha e apertei sua bunda. 
 - Eu disse que você era um filho da... - antes que ela terminasse, eu afastei sua calcinha e lhe introduzi um dedo. Ela gemeu alto, não esperava. 
 - Do que me chamou? - movimentei, beijando sua coxa e sentindo sua perna trêmula. 
 - Luan... 
 - Sou tão carinhoso, não mereço um filho da puta em troca. - joguei. Te-la tão vulnerável era indescritível, a sensação era maravilhosa. - Sempre achei meus dedos gordinhos, acho que estou te machucando... - ameacei parar.
 - Oh, caralho. - reagiu da mesma forma. 
 - Você está me irritando... - fui parando.
 - Amor... - se rendeu e eu não controlei minha risada, metendo rapidamente outro dedo meu. Suas reações após ser pega desprevenida eram as melhores. Subi um pouco, tendo acesso ao seus seios novamente. Especialmente nessa noite eu estava mais apaixonado por eles. Rodava seus mamilos entre os dentes e ela gemia, mas... eu avisei que não teria misericórdia. Busquei sua mão, a peguei (sem parar de fazer nada que estava fazendo) e a pus sobre minha cueca. Meu pau estava duro, pronto para enterrar-se. Eu queria que ela sentisse ele pulsando. Queria que ela sentisse, desejasse e se iludisse achando que teria. Deixei de sugar seus seios para fazer uma coisa tão boa quanto; fui para o seu ouvido, provoca-la ainda mais. 

 - Está sentindo? - meus dedos não paravam. - Se não responder, eu vou parar.
 - Estou, Luan!
 - Ele quer você! 
 - Tira essa cueca. - pediu ofegante. 
 - Você geme gostoso. - falei perto da sua boca entreaberta e mordi seu lábio. - O aperte, eu quero gemer como você... - mandei e ela obedeceu de imediato, me fazendo liberar um gemido rouco. 
 - Tire essa cueca, Luan! Chega!
 - O que você quer?
 - Você. 
 - Estou aqui, meu bem. 
 - Den...tro de mim. 
 - Sua mãe não te ensinou as palavrinhas mágicas? - senti que ela estava perto do seu orgasmo, apenas com os meus meros dedinhos. Intensifiquei os movimentos, dificultando sua fala. 
 - Por... favor! 
 - Eu até tiraria, mas acontece que eu não quero gozar agora! - meti com mais força e senti seu corpo estremecer. Tanara gemeu alto, havia tido seu primeiro orgasmo do dia. Tirei meus dedos e selei seus lábios. - Você é muito sensível. - suas pernas vacilaram e eu as segurei. - Agora você vai experimentar cada peça de lingerie que eu escolhi... Fui muito dedicado, não despreze meu tempo, não faça essa desfeita! - passei meu nariz pela sua tatuagem. - Se eu gostar do desfile, se eu gostar muito... quem sabe eu tire a cueca. 
 - Você é um desgraçado.
 - E você é muito gostosa! Vai vestir, Tanara! Não gosto de esperar! - chupei seu ombro e acabei sendo empurrado. 
 - Isso não vai ficar assim! - frustada, pegou as lingeries e levou pro banheiro, enquanto eu gargalhava. 

Havia ficado irritada, o que era totalmente entendível. Mal sabe que valeria a pena... Voltei a beber meu champanhe e quando menos esperava, Tanara tomou a minha visão da melhor forma possível. Meu queixo foi ao chão, ela estava simplesmente... irresistível. 


Andou até a mim, com um olhar nada santo. Caiu perfeitamente nela. Sexy e angelical. Como pode? Babei, literalmente. 

 - O que você achou? - perguntou, dando uma voltinha. 
 - Está... incrível! - respondi, boquiaberto. Levantei para toca-la e ela saiu, com um sorriso cínico, afirmando que iria colocar a próxima. Sentei, derrotado e ansioso. 

Tanara fez esse rodeio diversas vezes! Saía do banheiro com uma peça mais linda que a outra, cada vez mais gostosa e eu estava em tempo de explodir. 



Juntou toda a excitação acumulada mais essa provocação. Minha esposa era fodidamente gostosa. Não havia uma lingerie que tenha ficado "mais ou menos", ela só se superava e meu tesão só aumentava. Para piorar o meu estado, eu me enganei. Achei que ela ficaria mais ousada depois da bebida, mais liberal... e estava errado! Tentei fazer ao menos um carinho, em todas as lingeries, e ela fugia. Provocava e entrava no banheiro novamente! Eu virava a taça, para não começar a bater punheta. 

Tanara estava demorando no banheiro e eu não estava aguentando mais. Me encostei na porta, chamando-a e batendo. Não acredito que ela estava querendo se vingar! Eu estava quase explodindo! Ela acha que só porque gozou pode me deixar na mão?

 - Tanara, eu acho que essas lingeries já acabaram... Para de graça, abre essa porta! - ia dar outro murro e quase acertei minha mulher, que abriu a porta no exato momento. Arregalou os olhos ao ver meu punho fechado e erguido. Eu sorri, desfazendo o mal entendido. Antes que ela se pronunciasse, olhei-a da cabeça aos pés. Ela tinha a intenção de me matar realmente. Conseguiu ficar mais sexy, provocante e linda. Usava o trem preto e estava com uma calcinha menor que todas que vestiu para mim. 

   (apenas o hobby, ignorem a calcinha) 

 - Por que demorou? Acha que só porque já gozou, pode me deixar na mão? 
 - Claro que não! Eu estava demorando justamente para fazer como você fez. Tomei banho, vestir tantas lingeries me deu calor... - olhou-me maliciosa. Me aproximei e quando eu achava que iria beijar a sua boca, ela virou, 'beijando' minha bochecha. 
 - Tanara, sem joguinhos! Não se faz de difícil, preciso de você. - murmurei, com a respiração acelerada. 
 - Eu com joguinho? Quem brincou foi você. - beijou meu pescoço. 
 - Brinquei fazendo você gozar. 
 - Quem não quis gozar foi você. Já mudou de ideia?
 - Você acha que eu sou de ferro? Não me deixou ao menos triscar em você... - pus a mão na sua bunda e ela tirou. 
 - Quem manda agora sou eu, entendeu? - chupou meu pescoço. 
 - Encosta na parede, Tanara! Eu quero naquela mesma posição! 
 - Se você não fizer o que eu estou mandando, a única forma de se derramar será com uma punhetinha... - sussurrou, cachorra. 
 - Você não pareceu querer comandar nada. 
 - Mas agora eu quero! Você me frustrou, estou com sede de vingança. - passou os dedos nos meus lábios. Santo champanhe! Ela estava bêbada e ousada; porém, em um péssimo momento. Meu pau estava latejando de tanta excitação, se ela colocasse muitos empecilhos... optaria pela punheta! 
 - Tudo bem, o que você quer? - perguntei, disposto a obedecer tudo que ela mandasse. 
 - Deita na cama. 
 - Não quero ser vendado e nem amarrado como da outra vez! - protestei.
 - Deita na cama, Luan! - me empurrou. Onde ela criou forças? Arregalei meus olhos, assustado, mas obedeci. Deitei na cama e ela me observou. Dali dava para ver todo o seu corpo e puta que pariu, Tanara estava maravilhosa. Ela segurava alguns pacotinhos, que na hora eu não liguei de perguntar e muito menos tentar adivinhar! Me analisou e eu estava ultrapassando os limites da impaciência.

 - Tanara! Vai ficar parada, me olhando? Vem pra cá! - bati na cama e ela riu, como se não estivesse nem aí para o que eu falei. 
 - Senta, Luan. De costas pra mim! 
 - Quê? Mas você não me man...
 - Anda, Luan Rafael! - ordenou e eu acatei. Sentei, de costas, nervoso. 

Senti Tanara andando até a cama e depois, subindo nela. Beijou minha nuca, me causando arrepios. Ela bêbada, o que viria por aí? Eu não estava totalmente sóbrio, mas ainda tinha uma noçãozinha. 

 - Não fique fazendo perguntas. - passou para a minha frente e me encarou instigante. - Senão... já sabe, não sabe? 
 - Agiliza, Tanara! - bufei e ela encarou meu pau. Se divertiu com a situação do coitado e gargalhou. Se eu não quisesse tanto fode-la, teria esquecido sua ideia de dominar, abaixado a cueca e metido com força, sem dó. 

Tanara sentou no meu colo, colando nossos corpos com uma eficaz surpreendente. Até que fim começo a entender o que esta louca iria fazer! 

 - Sabe o que é isso? - perguntou, mostrando uma das embalagens. 
 - Não. - não consegui ler.
 - As calcinhas comestíveis. - ela usaria aquilo? 
 - Você... 
 - Nós. - calou-me com um beijo, no mínimo delicioso. - Escolhe um sabor. - soprou no pé do meu ouvido, me dando frio na espinha. 
 - Quais você tem?
 - Diga o sabor, Luan! 
 - Chocolate. 
 - Eu queria a de morango, ficaria melhor  na minha pele. - beijou meu ombro, enquanto eu tentava tatear seus seios. - Tire as mãos, Luan! - poxa, eles estavam tão convidativos. 
 - Você está muito lenta, Tanara! Eu tenho urgência, garota! 
 - Garota? Isso tudo na sua frente e você chama de garota? Me senti ofendida! - fez um bico, passando o dedo na minha face. - Não ligo. Você vai se arrepender... 
 - Veste essa calcinha logo, Tanara! 
 - Por acaso eu estou nua?
 - Mas você não sabia qual sabor eu escolheria...
 - Como se eu não te conhecesse! - riu, superior. Olhei para a intimidade e ela encontrava-se escondida por uma calcinha cor de chocolate. Desgraçada! 
 - O que estamos esperando, então? Deixe-me começar. - pedi permissão, antes de toca-lá.
 - Antes, eu quero me vingar. Você usou seus dedos e bom, eu também tenho o direito de usar os meus. - usar onde, Tanara? Preciso admitir que pensei besteira? 

Antes que eu questionasse, Tanara colou ainda mais nossos corpos e em um forte abraço, rasgou minhas costas com as suas unhas. Urrei. Porra. Que dor! 

Ela riu, como uma masoquista. 

 - Você é louca? Caralho, minhas costas. Deve estar em carne viva agora! - ardia, acreditem: pra caramba. No momento de raiva, peguei seus cabelos com força e ela me repreendeu:
 - Se me tocar, a única coisa que você vai foder é a sua mão. 
 - Você me paga, Tanara! - soltei-a imediatamente. Como uma bipolar, ela passou a beijar-me. Já ardia menos e eu respirei fundo, lembrando do quanto eu estava desejando aquela cachorra. Antes que eu reclamasse da sua lentidão, ela, felizmente, deitou. Que visão maravilhosa! Pôs os pés no meu peitoral e riu safada.

 - Fique paradinho! - passou os pés no meu ombro, curva do pescoço, no meu maxilar... Estava com as pernas perfeitamente abertas, bem na minha frente e eu revezava meus olhares escuros de tesão entre seus olhos cheios de malícia e sua intimidade coberta pela calcinha que logo estaria na minha boca. Resta saber, quando? Fechei os olhos e beijei seu pé; pequeno e com as unhas pintadas. Tentei reprimir meu desejo, eu sabia que até eu meter nela ainda demoraria.

 - Me excita, Luan. Se eu ficar molhadinha, a calcinha some sozinha e você não precisa fazer nada além de entrar em mim... - brincava com o pé esquerdo em mim, passando-o em todos os lugares do meu corpo. O direito eu deixava molhados beijos. 
 - Como vou te excitar pelo o pé? Não posso te tocar! Ou você mudou de ideia? 
 - Antigamente você me deixava pronta só com as palavras. Esse seu talento enferrujou?
 - Tanara. - suspirei pesado, abri os olhos. A porra da sua boceta estava ali, aberta, tão fácil. Não seria simples meu pau saltar e afundar-se dentro dela? 
 - Eu. Sua esposa. Toda sua... - pôs o pé no meu pau duro e tentou aperta-lo com os dedos. 
 - Chega, não dá mais. - apertei seu pé com força. - Me desculpe, tudo bem? Pare com isso... - implorei. 
 - Não está aguentando mais? - fingiu desentendimento. 
 - Não estou, Tanara! Está judiando de mim, estou dolorido. 
 - Então tire sua cueca e se masturbe. 
 - Tanara, estou falando sério... Aguentei o tudo que você pediu, pare com essa brincadeira! 
 - Eu também estou falando sério. Gostei que tenha aguentado, estava com medo de não me foder. Mas, você vai, meu amor. Se quiser... - sustentou meu olhar e depois olhou para a própria intimidade, consequentemente, olhei também. - Vai fode-lá até assar. Eu te garanto. Para isso, faça o que eu peço! Tire sua cueca e bata uma, olhando para ela, que está te esperando... É o tempo que a calcinha se desmancha, você não prefere? - analisei a proposta. 
 - Você é... louca. Por que diabos quer que eu bata uma?
 - Você me fez gozar sem penetração. É justo que goze sem penetração também! Se alivie, meu bem. 
 - Não vou aguentar bater punheta com você assim, Tanara, na minha frente. 
 - Está dizendo que eu não sou excitante?
 - Estou dizendo que você é excitante demais. Quero foder você, não minha mão. 
 - Vou ser boazinha! Você primeiro vai derreter a calcinha, depois, você bate, tudo bem?
 - Como vou derreter uma calcinha?
 - O tesão está te deixando estúpido, meu bem? Como se derrete uma calcinha comestível? - semicerrou os olhos e eu empurrei seus pés e abri suas pernas, com pressa e força. - Me chupe com vontade. - esquivou a intimidade para a minha cara. Antes de lambe-la, ela me interrompeu com mais um aviso:
 - Ah, sem dedinhos, tudo bem? Se você por os dedinhos, você não mete em mim até o final da nossa lua de mel. - calei-a com a minha língua. Introduzi, sem dó. Segurava em sua bunda, me dando apoio e trazendo sua boceta ainda mais para minha cara. Chupei com vontade e seus gemidos me satisfaziam. Parecia que o mundo acabaria. Mas era isso mesmo... precisava exterminar aquela calcinha e penetrar nela sem ser com a língua. Ela estava molhadinha e isso foi me ajudando. A calcinha foi sumindo aos poucos, enquanto eu me saboreava. Lambia, arrancava as laterais e chupava sem dó; como se sua intimidade fosse o melhor picolé e eu estivesse no meio do deserto. Amava vê-la arfando e gemendo, amava lhe dar prazer dessa forma. Entretanto, quem recebia mais prazer era eu: sou completamente alucinado pelo o seu gosto. Tanara chegou no seu segundo orgasmo da manhã, depois de ser chupada da forma mais intensa possível. Seu estado demonstrava o quanto havia sido incrível para ela. Não deixei que respirasse, apenas subi e beijei sua boca, seca e cansada após tantos gemidos. 

Ri do seu estado. Era bom ela refrescar a memória sobre o que eu poderia fazer com ela... Agora a única coisa que cobria seu corpo era aquele trem preto, que não estava me agradando. 

 - Podemos ir ao que interessa? - balbucio, rouco, no seu ouvido. 
 - Abaixe essa cueca e bata a punheta que combinamos! - mandou. Puta que pariu! Ela não ia esquecer aquela merda? 
 - Você é louca, Tanara!
 - Me obedeça. - saí de cima dela e retornei ao lugar que estava sentado. A visão agora era bem pior. Sua intimidade, totalmente depilada e chupada, me encarando. Fiz o que ela tanto pediu, abaixei a droga da cueca e meu pau saltou. O peguei na mão, enquanto ela me assistia, atenta e safada. Eu lhe mataria de tanto foder. Comecei a movimenta-lo, sem deixar de olhá-la, o que deixava tudo mais excitante. Ela olhava admirada e acabou mexendo a boca, me fazendo imaginar o instrumento que estava na minha mão totalmente na sua garganta. Afastei meus devaneios e concentrei na minha punheta, que de certa forma estava me aliviando. Suspirava rápido e gemia baixo, fazendo na minha mão tudo que queria fazer dentro dela. Seu olhar só me provocava e por saber meus próprios pontos fracos, eu agia no lugar certo. Estava concentrado demais na rosto de Tanara e no meu pau, mas isso não impediu de ver seus dedinhos indo para a sua intimidade. Ela não faria isso, faria?

Tanara me surpreendeu quando começou a se tocar. Diminui os meus movimentos para prestar atenção e puta que pariu, ela queria me matar do coração. Não foi preciso mais nenhum movimento, minhas veias engrossaram e eu gozei. Quebrei a ponte dos nossos olhares para encarar seus dedos num local restritamente meu. Era gostoso de se ver, era excitante demais. Tanara com certeza nunca havia feito aquilo e sua inexperiência naquele momento só me deixava mais hipnotizado. Fui recuperando a minha respiração e quando vi que ela ainda estava se conhecendo, decidi ajudá-la com os meus conhecimentos.

 - Suas unhas estão grandes, não quero que machuque o meu lugar preferido. - deitei, completamente nu, sobre minha mulher. Beijei-a com vontade, enquanto aos poucos meus dedos iam substituindo os seus. Massageava ali, sem deixar a desejar no nosso beijo quente. Não meti os dedos de imediato, preferi ser um pouco mais delicado.

Alisei sua entrada, com muito carinho e como já disse, fiz uma massagem, que fez o corpo da minha esposa tremer sob o meu. Arfando apenas com a inocente massagem no seu clitóris e nos seus  lábios vaginais, introduzi dois dedos de uma vez e Tanara fez um incrível 'O' na minha cara, com o alto gemido que soltou. Sorri, satisfeito. Terceiro orgasmo da manhã. Três a um. Aquilo estava injusto, hum? Desfiz o laço do hobby, enquanto ela se recuperava e beijei seus seios, apenas para lembra-los do meu afeto. Iria começar a chupa-los, mas tive dó dela. Meu pau estava ereto novamente e já na sua entrada. Se eu lhe desse mais esse prazer no seu lindo busto, talvez ela não aguentaria o ritmo que eu planejava fazer dentro dela. 

 - Posso, finalmente, meter gostoso em você, Senhora? - sussurro, com o desejo explodindo dentro de mim como fogos de artifícios.
 - A bolinha. Pega. A. Bolinha. - entendi o que ela quis dizer, mesmo tendo falado com dificuldade. Abri o pacote da bolinha explosiva e a segurei, olhando para Tanara na espera da sua ordem. Ela não queria dominar? Dominaria. - PÕE EM MIM, caralho! - ordenou e eu ri, não menos entusiasmado que ela. Abri sua pernas com cautela e pus a bolinha na sua intimidade. Ou para ser mais exato, no seu canal vaginal. Tanara pensou que eu meteria de imediato, mas ficou surpresa quando a virei com brutalidade. De costas, deixei uma mordida e um beijo em cada nádega. Peguei seus cabelos com toda a minha força e os prendi em meu punho, puxando para trás. Tanara gemeu de dor. 

 - Empina. - ordeno, no seu ouvido. Ela sorri safada e me obedece; mas não o suficiente, já que continuou deitada. Com a mão livre, peguei sua cintura e ergui. - De quatro. - puxei seu cabelo ainda mais para mim e ela finalmente entendeu e se equilibrou com as duas mãos na cama. 

Então, penetro. Final e inesperadamente. Ela grita e eu puxo ainda mais seu cabelo. Minha respiração escapa do meu corpo e o prazer cresce dentro de mim. 

Tanara. Fodida. Sensação. Maravilhosa. 

 - Me sinta inteiro. - falo rouco, ao inclinar minha pélvis, empurrando mais fundo dentro dela. Geme. Não tenho misericórdia e sua garganta se rasga, com minhas investidas. Puxava seu cabelo, na busca de um ritmo perfeito. Por enquanto só cessava meu desejo, estocando fundo e forte. Aproximei minha boca do seu ouvido e me pronunciei, com a respiração entre cortada e ofegante:
 - Como você é apertadinha, minha gostosa. 

Era isso que ela era. 

Gostosa. Apertadinha. Linda. Fantástica

Saboreio cada segundo daquela cena, prestes a matá-la com minha brutalidade. Diminuo os movimentos e aumento a puxada dos seus fios. Aquilo estava... puta merda, incrivelmente delicioso. Quero que Tanara tenha o seu orgasmo primeiro e volto a não ter dó. Invisto com uma força superada, sinto-a rasgando-se para mim... 

Então, Tanara grita indecentemente quando chega ao quarto orgasmo. Aperto seus quadris, estoco fundo em um ritmo agora acelerado e... expludo de forma omitida dentro dela. Meu líquido entrega o meu tesão: melo suas costas de uma forma exagerada. Nunca havia gozado desse tanto. Me assusto. E antes de Tanara cair sem forças na cama, a seguro. Tomo noção do quanto estava desejando a mulher fraca no meu colo. Sorrio saciado e me envergonho um pouco pelo o tanto de esperma produzido. Nunca havia acontecido comigo... Não é possível que Tanara me provocasse daquele tanto! 

21 comentários:

  1. Pegoooooo fogo esse capítulo kkkkk

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  2. PORRAAAA! ESSE FOI " O CAPÍTULO". A LUA DE MEL MERECIA ISSO. PENSEI QUE NAO TERMINARIA MAIS DE LÊ, ENORMEEEE! AMEEEII;😍😍😍
    ESSES DOIS SAO FODAS. . .QUE HOT SENHOORRR! Por mais hots assim 😂😂😂😈 ameeeii real. Nao podem reclamar mais de hot depois disso kkkkkkkkk
    Mais tem que ter mais assim de vez em quando. Já quero outro pra hoje! Hahahahahahaha😈😈😈

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  3. Caraça esse hot arrasou sem palavras pra esses tarados

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  4. E como vc tinha coragem de dizer que não nasceu pra escrever hot? Foi sem dúvidas o melhor que eu já li, tenho certeza que foi o melhor que muitas já leram! Nunca mais tenha coragem de dizer que não sabe escrever hot, você está entendendo? Você é uma mentirosa, cínica. E mais uma coisa, ainda quero aquelas coisinhas, okay? Okay! Arrasa viada, e pode fazer muitooooos assim...
    Continua isso.
    Miih

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  5. Menina você me deixo sem palavras, sério, dizem que quando viramos leitoras de alguém "conhecemos" ela, o seu modo de escrever e tal, amo seus capítulos cada um deles, mas nunca te vi escrevendo algo assim, e eu só tenho a agradecer a você e a Mirella como já disse pelo "incentivo" kkk, se solta, deixa a vergonha de lado, e faça capítulos como esse, de nos surpreender e deixar sem palavras, porque você tem talento e potencial o suficiente para fazê-los. Claro que não estou falando pra perde o romantismo Tbm kkk porque amo essa "magia" esse "conto de fadas" que você faz, mas de vez enquanto é bom né haha parabéns e já quero continuação pelo amor de Deus porque você tem o dom de me deixar curiosa kkkk

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  6. Meeeeeeeeeeeeeeeeeeu Deus oq foi isso, muié q dom é esse?! Sério como pode existir alguém q saiba escrever tão bm assim, e esse hotcaracaaaa oq foi isso, amei esse Luan mais agressivo essa Tatá mais atiradinha hehehe já dic várias vezes mas vou repetir melhor blog q já li juro ñ estou puxando saco pq ñ sou dessas simplesmente amo essa fic MELHOR DE TODAS Q JÁ LI, caracaaaa estou d boca aberta até agora, cont puuuur favorrr ...

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  7. Arrasou, mulher!!! Socorro!!!! Melhor casal da vida, melhores loucuras da vida!!! Continua logo, muito ansiosa pro próximo!!!! ❤️❤️❤️❤️❤️

    Júlia, @forever_lrds. ����

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  8. nossa q cap é esse mulher muito bom amei to sem palavras caraca to impressionada com esse cap como vc escreve bem quero o proximo cont

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  9. Meu deus,meu deus,meu deus,MEU DEUS! que capítulo foi esse? Se Tanara não engravidou agora ela tem algum problema kkkk! Aquela coisinha(vulgo Laura) está mt sumida,tomara que quando aparecer não dê problemas e acabe com a paz desse casal maravilhoso❤ JÁ QUERO OURO CAP!!

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  10. CHAMA O BOMBEIROOO 🔥🔥🔥🔥💦 Luan num a vai esquecer da chave de coxa da tatá!😂 Filhos? Quero pra ontem! Capítulo novo também. ❤❤❤

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  11. SCRR, que hot é esse? Continua ❤❤

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  12. Adorooooo, continua .... 😈😍

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  13. Meninaaa chama o bombeiro
    porque tá quente o trem
    😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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  14. Q isso braselll, oh mds!!!!! Primeiro q isso tô passada com esses dois, capítulo sensacional 👏👏👏👏👏 super concordo com as migas dos comentários anteriores isso foi incrível VC mais uma vez subentende a gente parabéns 👏👏👏👏

    (Obs: Laurinha saudades tbm)

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  15. Mdssss que capitulo foi esse
    Conttt por favor

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  16. Que hot hein miga, anda praticando? ��������
    Sem demora para o próximo por favor, obrigada.
    Andressa ❤

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  17. Nao sou capaz de opinar kkkk so consigo pensar como uma pessoa nova como tu sabe tanto kkkkk te bato viu? Kkk

    Giovanna Simon

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    1. Eu tmb fico pensando nisso, ela é tão novinha kk

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