Senti uma luz forte bater nos meus olhos, juntamente senti um cheiro maravilhoso. O cheirinho dela, impregnado na minha cama, em mim. Então eu sorri, antes mesmo de abrir os olhos. E quando os abri, tive a visão mais linda. Foi na hora certa! Ela vinha com uma camisa minha, segurando um copo d'água em uma mão e na outra, alguma coisa tão minúscula que minha visão não alcançou.
- Bom dia, Loli. - ela sorriu, lindamente.
- Bom dia, meu amor. - esfreguei meus olhos, sem tirar o sorriso da boca.
- Está melhor? - sentou de lado na lateral da cama que eu estava, ficando de frente pra mim.
- Com você aqui...- alisei sua coxa e ela riu.
- Trouxe pra você tomar. - estendeu a mão, mostrando um comprimido.
- Uai. - me ajeitei na cama.
- Eu sei que você vai sentir dor de cabeça e todos os sintomas de ressaca. - entortou a boca e eu me encantei com sua preocupação.
- Nem me lembrei de dor quando te vi entrar. - subi a mão na lateral da sua coxa e ela me cortou, me dando um tapinha. - Ai, muié.
- Toma logo isso, Luan Rafael. Deixa de sem vergonhice! - repreendeu-me e eu peguei o comprimido de sua mão.
- Você é muito chata.
- E você é muito teimoso! Eu devia nem cuidar de você, você não merece. Já falei que não te quero bebendo. Isso faz mal!
- Não me quer bebendo. Se enxerga, tampinha. Acha mesmo que pode mandar em mim?
- Pois continue bebendo pra você ver se eu venho cuidar de você. - disse marrenta e eu ri, pondo o comprimido na boca e pegando o copo d'água da sua mão. Engoli junto da água sob seus olhares atentos e logo em seguida ela tomou o copo de mim.
- Pronto, chatinha?
- Pronto! Agora você vai tomar outra coisa que eu fiz.
- Eita! O quê que cê fez? Eu não confio, não! Vai me matar?
- Eu sou ótima na cozinha, querido.
- Não mesmo. Só em doce e tapioca.
- Você ainda vai me implorar pra fazer algo, mal agradecido. - mostrou a língua e saiu, enquanto eu ria. Eu levantei e fui ao banheiro. Fiz minhas necessidades matinais e saí, curioso.
Ela tinha arrumado a mesa, tudo bonitinho, como se fosse meiga.
- Cadê? - sentei. Ela pegou uma panela e com um sorrisinho sapeca, aproximou-a de mim. Panela? - Já tá na hora do almoço? - perguntei desentendido.
- Não, Loli. Aqui é seu café da manhã! - abriu a tampa.
- Caldo?
- Caldo. - sorriu convencida.
- Você fez caldo pra mim, Tatá? Credo.
- É bom pra ressaca! Minha avó fazia pro tio Marcos quando ele estava assim. Não reclama antes de provar! - se virou e voltou com um prato e uma colher.
- Cê é doida!
- Falou a pessoa que come pizza de peixe. Vai, Loli. É bom! - pôs no prato e em seguida, na minha frente. Eu encarei fazendo uma careta e ela riu.
- Mas é fresco, esse desmunhecado. - resmungou e eu mostrei a língua.
- Vou ver se esse trem presta. - fiz cara de nojo e ela cerrou os olhos em mim. Mexi devagar e ela me olhava desacreditada. Estava fazendo aquilo só para irrita-lá e ela sorria, o que me deixava satisfeito. Finalmente provei e nossa, aquilo era bom. Tomei mais um pouco e ela riu, já se gabando.
- Gostou, né?!
- Dá pra comer. Foi você mesmo?
- Claro. Diferente de uns e outros, eu não peço em padaria! - alfinetou e eu lancei um olhar feio. Ficamos conversando e brincando enquanto ela vigiava eu tomar todo aquele caldo, como se eu fosse uma criança. Terminei e ela pegou o prato, colocando-o na pia em seguida.
- Não vai comer? - me aproximei dela.
- Já comi. Acordei cedo, meu amor. - sorriu pequeno e eu entrelacei as mãos na sua cintura.
- Prendada você.
- Loli, promete pra mim que vai parar de beber.
- De novo isso? - desviei o olhar.
- Não, é sério. - segurou meu rosto, mantendo nossos olhares conectados. - Por favor. Eu tô te pedindo! - falou manhosa.
- Tudo bem, Tatá. Eu não bebo mais.
- Não adianta me falar isso agora e quando tiver sozinho, esquecer do que disse. Promete?
- Eu prometo. - sorri amarelo, não sabendo se conseguiria cumprir aquela promessa.
- Eu confio em você.
- Pode confiar, sempre, pra tudo. - sorri lhe passando confiança e ela me abraçou forte, como se tivesse temendo alguma coisa.
- Eu tentei terminar com ele. - suspirou pesado.
- Eu sei.
- Eu falei que te amei, que foi muito forte, mas ele aceitou tudo... Eu até falei que você era o motivo da minha frieza com ele, da minha distância.
- Ele é um idiota.
- Eu tentei, Loli. Eu juro.
- Eu sei, eu acredito em você. Ele veio conversar comigo.
- Veio? - me olhou arregalada.
- Veio. - ri fraco. - Falou um monte de coisa e disse que não ia desistir de você por causa do seu passado, assim como eu fiz.
- Não acredito. - disse boquiaberta.
- Pois é. Ele gosta mesmo de você, mas ainda acho que você podia ter sido mais firme.
- Mas eu falei tudo isso e ele não aceitou, Loli. Queria que eu dissesse o quê?
- Ele não pode te obrigar a ficar com ele, uai.
- Eu não quero magoar ele.
- Então você prefere me magoar?
- Claro que não, deixa de bobeira!
- É o que parece, Tanara. - me soltei dela, virando de costas.
- A única coisa que faria ele me deixar em paz de vez seria eu contar do nosso envolvimento atual. Eu tenho medo, Loli. Traição não é tão simples...
- Nos metemos nisso juntos e vamos enfrentar juntos, é simples.
- As pessoas vão nos crucificar...
- Foda-se as pessoas.
- E a reação do Felipe?
- Você tá com medo de magoar ele ou com medo dele? - encarei-a.
- Os dois, Loli. - abaixou a cabeça.
- Ele não vai fazer nada com você! Se ele fizer, eu mato ele, é mais simples ainda. Você tem a mim, pra sempre. - a abracei mais forte e ela riu abafado.
- Você mata ele?
- Mato. Você é meu anjo. Por que eu não te protegeria também? Sou capaz de qualquer coisa por você.
- Eu preciso muito de você, mais do que imagina. - me apertou.
- Eu também. Está vendo? Só precisamos da gente e está tudo certo! Vamos ficar juntos de uma vez e foda-se o resto, meu amor.
- Agora está mais complicado ainda, Loli.
- Por quê? Tatá, você não tá me escondendo nada, né?! - perguntei desconfiado.
- Claro que não. - sorriu amarelo, nada convincente. - Me dá só mais um tempo, eu te prometo que vou resolver tudo. A certeza principal eu já tenho, eu amo você. - sorriu tímida, me causando um sorriso gigante com aquela doce declaração.
- Eu que te amo, minha baixinha. Pra ficar com você eu espero o tempo que for. - peguei em seu rosto e tomei seus lábios para um beijo. Ficamos naquela troca de carinhos ali na cozinha até a campainha tocar. Nos assustamos e depois Tatá concluiu que seria a Marina. Mas não me lembro de ter pedido para ela vir hoje... Pedi? Se o porteiro autorizou, devia ser ela mesmo. Fui atender meio emburrado por não poder mais ficar a sós com a minha Pikitinha e levei um susto ao abrir a porta. Puta que pariu!
- Bruna? - arregalei os olhos.
- Cadê a Tanara?
- Tanara? - tentei disfarçar.
- Eu sei de tudo, Luan Rafael. Sai da minha frente! - disse séria e eu bufei, dando sua passagem. Tatá apareceu na sala e não tinha o semblante assustado.
- Oi, Bruna. - ela disse emburrada.
- Oi, Tanara. Você preciso vir comigo!
- Por quê? - ela perguntou.
- Porque sim. - minha irmã revirou os olhos.
- Ei, dá pra alguém me explicar o que está acontecendo?
- Eu descobri vocês.
- Desconfiou e foi me procurar, sendo essa intrometida que é. - Tatá alfinetou.
- Melhor ser intrometida do que uma...
- Bruna Santana! - a repreendi.
- Olha, não vou perder meu tempo xingando você, Tanara. Mas você disse pro Felipe que ia me ver quando saiu correndo do jantar pra vir ver o Luan e agora ele me ligou.
- Você disse isso? - encarei-a.
- Disse, Loli! Eu só tinha essa alternativa. - falou baixo e eu cruzei os braços, sério.
- Sem ciúmes agora, Pi. O assunto é sério! Ele ligou pra ela e ela não atende. Aí ligou pra Érika e perguntou se ela ainda estava dormindo...
- Eu não acredito que ele fez isso.
- Fez, Tanara. Ele parecia muito desconfiado! - minha irmã resmungou. - Então ela disse que você não dormiu lá e ele ligou pra mim. Eu falei que você dormiu lá em casa e ele disse que ia resolver algumas coisas e depois ia te buscar.
- Não acredito! - Tatá arregalou os olhos.
- Era só o que me faltava. - bufei.
- Você precisa ir, senão eu vou passar por mentirosa e bom... - Bruna falou e Tatá me olhou amedrontada.
- Ela vai, Bruna. - disse firme.
- Luan. - me olhou receosa.
- Vamos só conversar rapidinho, Bruna. Anda, Tatá. - fui para o quarto e a fiz me seguir. Fechei a porta e ela já estava com uma expressão preocupada.
- Por que você não me contou que ela sabe?
- Não faz tempo.
- Se ela estragar tudo de novo, Tatá? Você não disse que teme isso?
- Eu não tive outra saída a não ser confiar nela, Loli. Você acha que ela seria capaz?
- Eu não sei. Ela era sua amiga quando fez aquilo, por que não de novo?
- Todo mundo merece uma segunda chance e agora, não tem mais jeito. - entortou a boca. Suspirei pesado, passando a mão no cabelo.
- Ele está desconfiado, ele vai nos afastar cada vez mais.
- Confia em mim, eu vou dá um jeito! Isso vai acabar em breve!
- Eu não aguento mais, Tatá. Isso tá me esgotando. - confessei minha fraqueza.
- Você sabe que eu te amo, não coloca tudo a perder! - disse dengosa.
- Veste sua roupa e vai logo, antes que esse idiota chegue lá. - mandei e sentei na cama, com as mãos na cabeça, refletindo. Ela trocou de roupa na minha frente, carregando um olhar triste, preocupado.
- Eu já vou. - disse pronta e eu assenti. Se abaixou na minha frente e pegou no meu rosto, ligando nossos olhares. - Tudo que eu fizer daqui pra frente, vai ser preciso e vai ser pela a gente. Loli... Tem que confiar em mim!
- Por que tá falando isso agora?
- Porque... - respirou fundo. - Sim. Porque sim! Hein? Promete? Não vai pestanejar?
- Seja o que for, eu prometo. Não pode piorar! - revirei os olhos.
- Eu já vou, Bruna deve estar impaciente. Não esquece o que eu falei! E olha, sobre a Laura, vai dá tudo certo... Isabel não é párea para você e não pode te privar disso. Estou com você nessa também. - segurou minha mão. - Fica bem?
- Eu tenho você. - sorri de lado.
- Tem, tem sim! - riu. - Qualquer coisa, você me liga, me fala... Quero saber de tudo!
- Vou fazer isso.
- Fica com Deus. - beijou meu olho e eu amoleci com seu cuidado. Sorri e beijei sua testa.
- Vai logo, antes que a Piroca comece a reclamar.
- Eu tenho que agradecer. - riu.
- Por enquanto que ela está ajudando, não é?!
- Luan, não seja tão pessimista. - me repreendeu, levantando. A levei até minha irmã e meu coração apertou ao sentir uma semelhança entre aquela situação com uma despedida.
- Tchau, Loli. - sorriu.
- Tchau, Pi. - Bruna disse sem jeito.
- Bruna. - a chamei.
- Oi?
- Obrigado. - falei, fazendo Tatá sorrir e Bruna soltar um sorrisinho sem graça.
- É o mínimo. - disse por fim.
Elas saíram e novamente eu estava sozinho. Com a minha ressaca, meus problemas e minha solidão.
Tanara's POV.
- Anda, me conta o que ele tem! - mal entrei no carro e ela começou com o interrogatório.
- Nada que seja da sua conta, sua metida.
- Olha aqui, sua safada, você disse que ia me contar. - deu partida.
- Me respeita, Bruna! Se quer tanto saber, pergunta pra ele. - dei de ombros e ela fez careta.
- Você sabe que ele não me conta mais nada. Quase não nos falamos direito!
- Culpa de quem? Hein? Hum? - provoquei e ela me mostrou o dedo do meio.
- Você é uma mal agradecida! Eu devia era te entregar pro Felipe.
- Entrega, ué. Aí que seu irmão nunca mais vai olhar na sua cara. - sorri cínica.
- Se eu soubesse que ia dar essa merda toda, eu tinha deixado vocês reatarem em 2015 mesmo. - balbuciou e eu não sei porquê, mas ri. Soou engraçado. Seria cômico se não tivesse sido trágico.
- Do que você tá rindo?
- De você. Mimadinha com ciúmes! Foi tão boa atriz com a gente e até agora, não conseguiu papel nem em novela da rede tv.
- Tanara, vai tomar no seu cu. - se irritou, me fazendo gargalhar.
Fomos nos alfinetando até chegar na sua casa e por sorte, seus pais não estavam. Fiquei sentada na sala, mexendo no celular e vendo as ligações de Felipe. Mandei um "oi" pra ele e depois fui responder minhas mensagens. Bruna apareceu com o puff e ele ao me ver, correu para mim.
- Puff, meu amor! Que saudades! - o peguei.
- Ela é falsiane, neném. Não vai pra ela!
- A única falsiane aqui é você, marmitinha. - sorri irônica e ela riu sem humor.
- Tão engraçada!
Fiquei brincando com puff, que sempre gostou de mim. Eu estava mesmo com saudades daquela coisa fofa e fiquei matando-as. Aquele momento rendeu uma foto, que eu pedi para Bruna tirar. Logo depois, Felipe chegou.
Ele não perguntou nada e eu fingi normalidade. Passamos um curto tempo ali e depois fomos embora. Ele só me deixou em casa, não permaneceu; e eu agradeci. O clima entre a gente não estava tão bom. Bastou eu chegar em casa para começar as minhas cólicas, que agora eu sabia o que era. Troquei algumas palavras com a minha mãe e fui pro meu quarto, estava precisando descansar. Deitei e encarei minha barriga. Um sorriso se escapou nos meus lábios e eu me vi rindo sozinha, enquanto alisava minha barriga. Agora eu carregava um ser dentro de mim. Uma coisinha pequena, que eu teria que cuidar pra sempre. Meu filho. Meu bebê. Finalmente um fruto do meu amor com Luan. Ele enlouqueceria quando soubesse e eu não via a hora de acabar com tudo aquilo e ir pros braços dele, para cuidarmos do nosso filho. Agora ele era minha prioridade e eu não podia ficar nessa confusão, nessa perturbação. Tudo aquilo estava me fazendo mal, me deixando nervosa; o que eu não podia ficar, agora tendo que proteger meu filho. Pensando dessa forma, tomei minha decisão.
Eu sabia de um lugar calmo, tranquilo, que me passaria somente paz. Do lado da Dona Fátima! Longe do Felipe e de todas as pressões. Não, eu não fugiria! Eu só precisava de um tempo. Pra por as ideias no lugar, pra absorver minha gravidez, pra decidir o que fazer de fato. Estávamos em dezembro, e como desculpa eu falaria que queria ficar esse tempo com minha avó, até o natal.
E não demorei pra por em prática. Não podia pensar muito! Tinha que ir e fazer. O tempo estava passando, eu não podia perder mais nenhum segundo sequer. Liguei pra minha avó e ela pulou de felicidade. Depois, já de noite, eu procurei passagens na internet. Tinha para a manhã seguinte, perfeito. Conversei com a minha mãe logo em seguida e ela achou uma loucura, mas teve que concordar. Ela não tinha mais poder nas minhas decisões; mas claro, podia me guiar, me aconselhar. Ainda naquela noite, eu arrumei minhas malas e quando terminei, disquei o número do Felipe. Expliquei tudo e ele reagiu como minha mãe. Aleguei estar sentindo muita falta da minha avó e ele questionou os preparativos do nosso casamento. Eu respirei fundo e respondi que ele podia tomar de conta, fazer o que ele quisesse. Aquilo não me importava, não rolaria casamento. Depois de tanto rebater, ele teve que aceitar. Desliguei a ligação aliviada e vi mensagens de Luan, mas achei melhor não falar sobre a viagem. Ele daria um jeito de me fazer mudar de ideia e eu não podia continuar ali.
Luan's POV.
Depois que as meninas foram embora, eu voltei pra minha cama. Não tinha vontade de sair e muito menos fazer alguma coisa... Fiquei pensando no que fazer com Isabel. Tatá tinha razão e me ajudou bastante. Me encorajou, me fez enxergar direito. Mas além de pensar, eu não fiz nada naquele dia. Dormi e finalmente consegui acordar como antigamente, tarde. Marina estava ali e me mostrou o que tinha feito de café da manhã e de almoço. Já se passara da hora do almoço e ela me perguntou o que eu queria. Decidi almoçar logo e fiz isso sob suas histórias do dia a dia, que me distraiam. Contei da Isabel e ela ficou horrorizada, a chamando de louca. "Louca por mim". E ela era mesmo! Mas se ela quer ser louca, ela seria longe de mim, sem me afastar da minha filha. Terminei de comer e fui pra sala. Liguei a tevê e fiquei assistindo algumas matérias de futebol. Aquilo não prendeu minha atenção e então eu peguei meu celular. Abri no Instagram e fiquei olhando algumas fotos. Para a minha alegria, vi uma postagem de Priscila, que já fazia algumas horas.
lunara Bom dia, queridas. Hoje a rainha está trabalhada na preguiça #AcordarCedoPraQuêMeuDeus? Estava triste com isso, mas como uma boa viciada que sou... Abri aqui e nossa, meu humor mudou completamente. Mudando a hashtag para: #ObrigadaMeuDeusPorEuTerAcordadoCedo. Vamos começar a brincadeirinha, que eu tô preguiçosa porém ainda rainha. Não sou muito de repostar textos aqui, porque dificilmente algum me agrada! Mas, hoje, eu me surpreendi. Vi o user da vadia da Natália, vulgo minha amiga, vulgo a @donzeladoluel. Miga, cê arrasou! Depois me agradeça por essa divulgação aqui... Vamos para a postagem! donzeladoluel > Com todos esses boatos que lunara estaria voltando, eu resolvi refletir um pouco sobre isso. Tanara e Luan, história começada em 2013. Bom, eu nunca amei e nem odiei nenhuma namorada dele. Pra mim, todas elas (sem exceção) nem fediam e nem cheiravam. E agora vejo vocês morrendo por causa dessa possível 'volta'. Tanara conseguiu a aceitação de inúmeras, mas muitas ainda não a engole. Tanara pra mim sempre foi apenas a namorada do meu ídolo. Sempre. Quando ela virou blogueira, eu passei a acompanhar porque minha curiosidade me fez ir no seu blog e nossa, eu amei. Amo moda e ela parecia ter a manha. Pronto! Além de namorada do cantor que eu admiro, ela era uma blogueira que eu também passei a admirar. SÓ POR SER BLOGUEIRA, que fique claro. Sabe aquela frase? "Só damos valor quando perdemos..."? Então, ela se encaixa perfeitamente. Mas enfim, mesmo eu sendo amiga da Priscila, essa louca, eu nunca fanatizei a Tanara como ela. Eu até ria. Achava legal que a Tanara retribuía o carinho dela, mas só isso. Também nunca tive nenhuma queixa dela. Ela sempre tratou fã bem, não se negava a tirar fotos e era simpática. Só que veio o término. Foi todo aquele rebuliço e o fandom entrou em guerra terminantemente. Até ela voltar pra Fortaleza, sempre saía boatos deles e as notícias não paravam, o que atiçava as brigas. Rolou até clipe bafão com o gostoso do Mc Biel. Ela não é boba nem nada, Brasil! Mas não gostei do que xingaram ela. Eles já tinham terminado e claro, foi um trabalho, ela ganhou por aquilo. Não tem essa de "puta", acordem. Vamos prosseguir! A volta de luade e mais tretas. Tretas infinitivas. Era real e oficial: lunara definitivamente tinha acabado e Luan sempre amou a Jade. Sim, foi isso que muitas falaram! Fiquei até com dó da minha amiga, @lunara, tinha que ler essas coisas e ficava vermelha de raiva. Mas, ele que causou aquilo... O que podia ser feito? Nada! Só que aí veio o show de Fortaleza e todos sabem que ele chegou uma noite antes. Depois, viram a Tatá na van... E no show... Não era normal. Eles eram ex namorados e bom, ele já estava com outra. Como explicar a aparição dela? Não sei, ninguém soube. Todos ficaram assim, desconfiados e indignados com a cara de pau do Luan. Se ele amava a Jade e só usou a Tatá por todo esse tempo, por que bastou ter show pra ele ir atrás de uma recaída? Outra coisa sem explicação era o sorriso dele. De orelha a orelha, em todos os momentos lá. Ele queria confundir todo mundo? Não sei. Ninguém sabia o que estava acontecendo com eles. Podíamos deduzir, mas de fato, só eles sabiam a razão de tudo. E mesmo não 'shippando', eu, modestamente, enxergava algo intenso nos olhar dos dois. Sofrimento. Amor. Fiquei intrigada, mas deixei passar. No domingo à tarde, ele foi embora. Atendeu as meninas com um óculos escuro e com um sorriso amarelo. Muitas alegaram que sentiram a frieza dele e seu rosto estava meio vermelho. Choro, talvez? E logo depois veio o término com a Jade. Todas as luades estavam enganadas. Era lógico. Ele amava a Tanara e acabara de levar um fora, coitado. Depois daquele dia eu vi a falta de um brilho no olhar que o Luan só tinha ao lado dela. Minhas suspeitas estavam certas, eles se gostavam de verdade. Passei então a entender a loucura da minha amiga. Juntos, eles zoavam como amigos, se olhavam como fãs um do outro e se beijavam como apaixonados. Nossa, por que eu não shippei? Não enxerguei isso antes? No tempo que eles passaram juntos o Luan tinha um brilho no olhar diferente. Nunca saiu boato de traição, eles se mantinham fiéis diante todo aquele mundo tentador. Ela se mantinha ao lado dele mesmo com tantos julgamentos e calúnias. Dava pra ver que não era algo forçado, era natural. Não precisavam dar as mãos quando viam câmeras ou simplesmente falar declarações da boca pra fora. Ia além. Bem além. Era paixão, era de verdade, era bonito. Ele era feliz, ela o fazia feliz. Não que Luan não fosse feliz, mas ele tinha a necessidade de tê-la para se sentir completo. No final do ano ele voltou para Fortaleza, mas parece que dessa vez não havia nada acontecendo. Durante esse meio tempo, vimos que o Luan assumiu uma postura de pai, um pai galinha que não se prendia a nenhuma mulher; parecia que nenhuma era capaz de fazê-lo tão feliz quando Tanara o fez. E agora eu sinto falta de um Luan apaixonado, de um Luan bobo, de um Luan único, de um Luan da Tanara! Se eles realmente tiverem tentando de novo, parem de tanta implicância. Vamos deixar ele viver novamente esse amor, ele tem necessidade de ser feliz para que eu possa estar feliz também. Luan, deixe a mostra o brilho maravilhoso que seus olhos têm quando está ao lado dela, eles brilham mais que as estrelas do céu, você não tem ideia! Sejam felizes, porque agora, vocês terão mais uma pra torcer por esse amor. ❤️✨ @luansantana @tataccioly
Li tudo e me emocionei. É claro, eu a amava, todos percebiam. Nós deveríamos ficar juntos! Sorri e não pensei antes de curtir aquilo. Passei a foto e por sorte, vi outra foto nossa. No Caribe. Sorri mais uma vez e curti também. Vi uma postagem da minha princesinha e curti também. Estava com saudades da minha filha e aquela foto me fez lembrar o que eu tinha pra fazer. Ligar para Isabel. Me deu raiva só de pensar. Antes de sair do Instagram, eu vi mais uma foto; que diferente das outras, não me agradou muito.
tataccioly São Paulo ✈️ Fortaleza
Ela viajou? Não me falou nada? Por quê? Não posso acreditar que ela fugiu de mim mais uma vez. Tanara, sua cínica!